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domingo, 18 de abril de 2021

CRISTO NOS SALVA DE NÓS MESMOS

 


  

              Por

 

              Pr. Willes J. Silva

 

Disse ainda o Senhor a Moisés:

2"Se al­guém pecar, cometendo um erro contra o Senhor, enganando o seu próximo no que diz respeito a algo que lhe foi confiado ou deixado como penhor ou roubado, ou se lhe extor­quir algo,

3ou se achar algum bem perdido e men­tir a respeito disso, ou se jurar falsamente a respeito de qualquer coisa, cometendo peca­do; 4quando assim pecar, tornando-se por isso culpado, terá que devolver o que roubou ou tomou mediante extorsão, ou o que lhe foi con­fiado, ou os bens perdidos que achou, 5ou qual­quer coisa sobre a qual tenha jurado falsamente. Fará restituição plena, acrescentará a isso um quinto do valor e dará tudo ao proprietário no dia em que apresentar a sua oferta pela culpa. 6E por sua culpa trará ao sacerdote uma oferta dedicada ao Senhor: um carneiro do rebanho, sem defeito e devidamente avaliado. 7Dessa forma, o sacerdote fará propiciação pelo culpado perante o Senhor, e ele será perdoado de qual­quer dessas coisas que fez e que o tornou culpa­do". (Lev. 6:1-7)

      Numa sociedade em que o homem é colocado como o centro de todas as coisas, desvirtuamentos de valores consequentemente acontecerão. Quando se ensina que o homem é merecedor de ter tudo o que deseja e precisa, torna-se ilógico que o outro tenha algum tipo de vantagem que eu não tenha. Com isso, se justifica o engano e a fraude como formas de obtenção de algum tipo de compensação. Os valores morais de honestidade são abandonados e colocados em prática a doutrina da esperteza e do “se dar bem” às custas do próximo.

         Este texto vem combater este tipo de prática social. Uma pessoa que fosse considerada culpada tinha primeiro que restituir aquilo que havia subtraído de forma ilegítima e também acrescentaria como multa a quinta parte do valor do que havia roubado. Logo em seguida, deveria oferecer para Deus uma oferta pela culpa. Ou seja, o seu pecado contra os homens é também contra Deus. Não bastava apenas se acertar com uma das partes, mais com as duas. A esfera social era contemplada, mas também a divina. Pois, do que adianta resolver a situação com os homens se ainda está em dívida com Deus!

A obra de Cristo na cruz foi completa. Ela nos salvou do domínio do pecado, cortando as cordas que Satanás usava para nos manipular como marionetes; ela nos salvou da condenação do pecado, pois estávamos debaixo da ira de Deus; mas, também, ela nos salvou de nós mesmos. Nos salvou da forma como pensávamos a respeito da satisfação dos nossos desejos e necessidades, e passamos a olhar para o próximo com respeito e consideração por ser a imagem de Deus e para o nosso pecado como ofensa contra a santidade de Deus. O que era comum fazer porque muitos faziam, passou a ser odioso e foi substituído pela prática do bem.


 (Administrador e Editor Isidro Neto; Imagem https://images.sipse.com/6Rgre-QQIqqvk7-j0qExVlpAeO0=/800x497/smart/imgs/122016/171216b84b645f8.jpg; texto bíblico da ttps://www.bible.com/pt/bible/211/LEV.6.NTLH; Vídeo youtube)