“15Se alguém, sem querer, cometer o pecado de não entregar as ofertas
sagradas que pertencem a Deus...”
Nos tempos de hoje, o que é
sagrado tem sido desprezado ou menosprezado. Precisamos distinguir o sagrado
das coisas comuns. Nessa era pós cristã, aspectos e práticas sagradas de outras
religiões têm a devida consideração, mas no que concerne ao cristianismo, é
desrespeitado. Estamos a tal ponto chafurdados numa certa profanação, que nos
achegamos ao Senhor sem nos preocuparmos com os nossos delitos e pecados; até
trazemos para o culto práticas que tem mais a ver com a nossa satisfação
pessoal do que com a alegria de Deus.
A valorização pelo sagrado nessa
parte das leis é enfatizada pela necessidade de uma oferta pela culpa acrescida
de um quinto do valor das coisas sagradas que foram usadas indevidamente. Isso
traz consciência ao transgressor da sua culpa e a necessidade de se acertar com
Deus. A lei o ajudava a identificar o erro cometido, mas também indicava o que
a pessoa deveria fazer para corrigir o mal.
Jesus também morreu como oferta
pela culpa. Inclusive por aquela relacionada ao desmerecimento do que é sagrado
aos olhos de Deus. Em Cristo, temos o perdão pela transgressão, mas também a
possibilidade de retomarmos o caminho direito. Ele nos socorre na nossa luta
contra o pecado, possibilitando que a comunhão com Deus não seja interrompida e
nos ajuda a cultuarmos a Deus da forma devida. A única ação humana necessária
para que isso aconteça é crer na obra que Jesus realizou na cruz, entregando-se
a Ele por inteiro.
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