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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Série: Dores em Pérolas - Parte 3 - #Doresemperolas #confortoecrescimento

 


Série: Dores em Pérolas

 

Por

 

Isidro Neto

  Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR.”

(Salmo 130:1)

  “Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando acabou de orar, um dos seus discípulos pediu: — Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.” (Lucas 11:1).

             Penso que, assim como os discípulos de Jesus, eu e você também precisamos que o Senhor nos ensine a orar. O que dizer? A quem se referir? Quais devem ser meu estado interior mental e emocional? O quanto preciso de verdade em minhas palavras no momento da minha oração? É para repetir uma boa oração feita por outros, ou deve ser algo de mim mesmo, espontaneamente? Confio em minha conduta e comportamentos anteriores para obter respostas positivas a minhas petições? Promessas de bons comportamentos futuros tem peso para obtenção de respostas desejadas?  — Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.”

            Será que a mensagem hoje ao Senhor Jesus Cristo, não seja a pergunta, diria, mais pessoal, como: : — Senhor, ME ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.”. Em meu e no seu atual estado qual seria a resposta que o Senhor nos daria? Qual a instrução precisamos receber em relação a nossa condição e profundeza pessoal?

                        Lembremos um pouco da história do cristianismo, O Grande Reavivamento dos anos 1739 – 1791 é frequentemente chamado de Reavivamento Wesleyano.

Para Jonh Wesley, o principal meio institucional da graça era a oração. Não é exagero dizer que ele vivia para orar e orava para viver. Wesley entendia a fé cristã como uma vida de relacionamento com Deus por intermédio de Jesus Cristo, e a oração era o dom de Deus para facilitar e enriquecer tal relacionamento. Para ele, a ausência de oração era a causa mais comum de aridez espiritual.

Como era a prática de Wesley nessa área tão vital?
Primeiramente, Wesley começava o dia em oração. Muito tem sido dito sobre seu hábito de levantar-se cedo, normalmente às 4h30 ou 5 horas. Embora seja verdade que ele tenha feito isso por mais de 50 anos, também é necessário lembrar que Wesley geralmente se deitava antes das 22 horas. O princípio não está tanto no horário específico em que se levantava, mas no fato de que dirigia seus primeiros pensamentos a Deus. Ao fixar a mente em Deus logo de manhã, ele sabia que estaria adquirindo a consciência da presença divina durante todo o dia. Ele escolheu a prática comum de fixar um padrão semanal, segundo o qual cada dia era dedicado a um tópico em particular. As orações escritas formavam a base de suas orações, mas, no seio destas, Wesley deixava espaço para as orações de improviso. As orações escritas forneciam o foco, e as orações extemporâneas possibilitavam a espontaneidade.

Creio que seja útil o uso da combinação de oração escrita e oração espontânea. Quanto melhor for o foco na oração, menos problemas teremos com a mente desatenta. Mergulhando no espírito da oração escrita, refletindo sobre as palavras, podemos absorvê-las e depois elevá-las a Deus como expressão de nosso coração.

Em segundo lugar, Wesley orava durante todo o dia. Seu diário mostra que ele treinara a mente para orar a cada hora. Essas orações geralmente eram breves, curtas frases de louvor. Constituíam o meio de apresentar os eventos de sua vida a Deus.

Se você já está achando que esse exemplo não é prático para quem se encontra em meio ao acelerado ritmo da vida moderna, lembre-se que Wesley também não era um recluso. Ele não vivia uma vida monástica ou isolada. Pelo contrário, mantinha horários de trabalho, escrita, pregação e viagem impressionantes até mesmo pelos padrões modernos. Evidentemente, ele não se retirava a cada hora para os exercícios devocionais, mas cultivava esse hábito internamente. Ele aprendeu a estar perfeitamente engajado nos assuntos da vida e, ao mesmo tempo, envolvido na oração a Deus.

Esse é o verdadeiro significado do conselho de Paulo sobre orar sem cessar. Wesley chamou a oração de “fôlego da vida espiritual” e sugeriu que, do mesmo modo como um indivíduo não pode parar de respirar, também não pode parar de orar.

Wesley também orava ao final do dia para fazer uma revisão das atividades e confessar os pecados cometidos. Ele tomava resoluções de mudanças e entregava-se ao cuidado e à proteção de Deus ao deitar-se. Wesley afirmava que, ao fazê-lo, conseguia dormir em paz quase todos os dias. Precisamos aprender a arte de dormir corretamente. A oração em particular no final do dia é um meio de desanuviarmos a mente e dormirmos sem o peso dos problemas.

 

Das profundezas a ti clamo, ó SENHOR.”

(Salmo 130:1)

         Enfim, Alguns de nós espera até que seu estado esteja fora da capacidade de suportar e é somente ai, que decidem por clamar ao Senhor por seu socorro. Não espere estar em profundezas para clamar ao Senhor, desenvolva o excelente hábito de se manter em oração cotidianamente, evitando acumular angústias e fragilidades, conduzindo-o a estados de caos psicológicos, emocionais e em relação a tudo na vida. Contudo, caso esteja em PROFUNDEZAS, ore, clame como quem estar em naufrágio profundo, como quem está em desespero e necessitando de socorro imediato e salvador. envie sinais de S. O. S para o único que pode nos tirar de tal condição iminente de morte. Assim, através da oração: Como uma Ostra, transforme suas DORES EM PÉROLAS.

 

Para Pensar e Reagir:

1.    Respire fundo e avalie seu atual estado e tome decisões de fazer mudanças em sua rotina de fé.

2.    Decida já por um conjunto de ações que te tratem diariamente na presença do Senhor.

3.    Ore agora e coloque essas decisões na presença dEle, já com gratidão pelas riquezas de cuidados, respostas e direção dEle em sua vida.

 

Click duplamente no link abaixo e seja abençoado com uma linda canção

https://www.youtube.com/watch?v=CbNcJA0rSZ0



(Editor Isidro neto, consulta bibliográfica http://clamordosadoradores.com.br/new/disciplina-de-oracao-de-john-wesley/; bíblia na linguagem de hoje; Vídeo youtube)

Um comentário:

  1. A oração é a ação que devemos ter para com Deus é um relacionamento de fé e confiança.
    Gratidão ao autor por apresentar um texto altamente reflexivo e que nos estimula a nos aprofundar-mos nessa prática.

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