“Tu falarás tudo o que eu te
mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da
sua terra.
Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.”
(Êxodo 7:2,3)
Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas.”
(Êxodo 7:2,3)
Releia Êxodo 6.28 a 7.13: Moisés e
Arão já eram anciãos com 80 e 83 anos. Não existe idade para ser usado por Deus
no seu reino. Estes homens já bem vividos receberam a incumbência de anunciar a
Faraó tudo o que o Senhor lhes falara (v.29). O Senhor estava com eles. Essa
era a garantia necessária para tão difícil tarefa. Eles não iriam se encontrar
com o Faraó para orar por ele, ter uma conversa amistosa ou falar coisas
agradáveis para o rei do Egito. Mas antes, precisavam anunciar tudo o que o
Senhor lhes ordenara. Nada poderia ficar para trás, mesmo que soasse ruim aos
ouvidos e coração do Faraó. Interessante perceber que entre todas as razões
apresentadas por Moisés para escapar de realizar a missão que lhe fora dada, em
nenhum momento ele usou a desculpa da idade. A cultura israelita e de outros
povos da época valorizavam o ancianato, diferente do que encontramos hoje. Como
anciãos, eles não poderiam deixar de relatar todo o desígnio do Senhor a Faraó
e ao povo e não falar coisas que simplesmente viessem a agradar-lhes e recrear
o coração.
Aliada
à pregação vieram à realização de milagres. Estes foram necessários já que na
cultura egípcia, mágicas e feitiçarias eram componentes encontrados na sua
religião panteísta. Esses sábios eram hábeis encantadores de serpentes e também
considerados doutores e religiosos da época. A Bíblia se limita a dizer que
eles imitaram a transformação do bordão em cobra que Arão tinha feito. Não
importa aqui se usaram algum tipo de truque ilusionista ou manipulação de uma
serpente ou se houve a ocorrência de um sobrenaturalismo perverso, o que se
precisa destacar é que essas habilidades vinham de satanás e que Deus
demonstrou a superioridade do seu poder quando o bordão de Arão devorou o
bordão dos mágicos.
Junto
à ação desses dois idosos, Deus estava agindo. No versículo 4, Deus usa duas
expressões para se referir aos seus: hostes e meu povo. Juntamente ao anúncio
fiel do recado do Senhor feito por Moisés e Arão, Deus estava atuando como um
Grande General, conduzindo seu exército (hostes) em direção à libertação em
meio à guerra que estava sendo travada. Israel não era mais uma família, agora
era uma nação organizada em diversas tribos. Era um conflito de reinos, sendo
que em um deles Deus era o General. Também fica evidente a incoerência de Faraó
pensar que esse povo lhe pertencia. Deus revela que este povo era dEle e iria
cumprir o seu direito de libertá-los da subserviência ao Egito.
v
Temos
nos considerado velhos ou inúteis para sermos usados por Deus?
v
Iludimos-nos
com efeitos sobrenaturais achando que todos eles vêm do Senhor?
v
Somos
confortados pela certeza de que quem nos guia em meio à batalha é Deus e que Ele
nos tem como sua possessão?
v
Medite
nisso!
UM
DIA ABENÇOADO A TODOS.
Editorial: Imagem da Internet; Vídeo Youtube
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