BOM DIA!!
Releia
Êxodo 8.1 a 15: Sete dias havia passado desde a última praga. Mais uma vez
Moisés e Arão vão à presença do rei no palácio para advertir quanto às consequências
da recusa do Faraó em deixar o povo ir adorar no deserto. O verbo usado por
eles a mando de Deus é “castigarei”, cujo significado pode ser “causar pragas”,
“pragas”, “ferir” e “pestilência”. Essa expressão forte foi para marcar a
severidade do que estava acontecendo. Deus está de novo usando um objeto de
adoração dos egípcios como meio de castigá-los.
Na primeira praga, Deus usou o Rio
Nilo. Responsável por grande parte do sustento da nação, era ele que através de
suas enchentes e vazantes tornavam o solo fértil para plantio. Nesse período, o
deus Hapi era venerado como sendo o responsável por possibilitar as condições
apropriadas do solo para o cultivo. Ao transformar o rio em sangue, o que era
fonte de recurso e alvo de adoração, se tornou repugnante. Tiveram que cavar
poços por que esse deus não poderia suprir-lhes suas necessidades. Quando
colocamos nosso coração em ídolos, certamente em algum momento eles nos
deixaram em falta. Nossas necessidades mais básicas eles não podem suprir e, no
final das contas, são elas que são as mais importantes para as nossas vidas.
Na segunda praga, Deus castigou os
egípcios com rãs em enorme quantidade. Elas estavam em todos os lugares de tal
forma que tornou a vida dos egípcios insuportável. Mais uma praga relacionada
ao Rio Nilo. Devido a serem considerados sagrados, os egípcios usavam amuletos
em forma de rãs e não podiam matá-las, o que piorou a situação. Elas eram a
imagem da deusa Heqt e símbolo da ressurreição e fertilidade. Com toda
reverência ao Deus Santo, posso dizer que Ele usou de certa ironia nesta praga.
Deus não transformou as rãs em outra coisa, como fez com as águas do Nilo, mas
encheu os egípcios com o objeto da sua adoração. O castigo de Deus foi dar mais
daquilo que eles adoravam. Quem sabe num primeiro momento podem ter pensado que
seria bênção, porém pouco depois perceberão que suas expectativas e sonhos
colocados na deusa Heqt foram frustrados. Muitas
vezes Deus nos dá em abundância aquilo que mais desejamos, porque o
transformamos em ídolo do coração, para que aprendamos a não colocar nossos
desejos em coisas que no fim se tornam inúteis e frustrantes, de forma alguma
podendo competir com o Deus vivo.
Ø
Será
que é necessário chegarmos a ponto de sermos alvos do castigo divino para que
nos despertemos da nossa obstinação incrédula?
Ø
Os ídolos que desenvolvemos em nossos corações
podem de fato atender às nossas reais necessidades?
Ø
Podemos
estar seguros de que as coisas que desejamos a ponto de a colocarmos como alvos
centrais de nossas vidas (ídolos) no final não nos frustrarão?
Ø
Medite
nisso!
UM DIA ABENÇOADO A TODOS!
Editorial: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube
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