23 — O seu irmão
vai ressuscitar! — disse Jesus.
24Marta respondeu:
— Eu sei que ele vai ressuscitar no último
dia!
25Então Jesus afirmou:
— Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26e quem
vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?
(João 11:23-26)
A Ressurreição de Jesus é o nome dado à
fé cristã de Jesus cristo que retornou à vida no domingo seguinte à
sexta-feira na qual ele foi crucificado. É uma doutrina central da fé e
da teologia. A história da ressurreição aparece em mais de cinco
diferentes locais na Bíblia. Em diversos episódios, Jesus profetiza a sua
morte e posterior ressurreição, que ele afirma ser o plano de Deus
Pai. Como cristãos vemos a ressurreição de Jesus como parte do plano de
salvação e redenção através da expiação pelos pecados do todo homem.
A ressurreição dos
mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da
ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é
a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado
de existência.
O poder de ressuscitação
já havia sido exercido antes por Jesus. Ele ressuscitou a filha de Jairo (Mc
5.35 a 42 – Lc 8.49 a 56) – e o filho da viúva de Naim (Lc 7.11 a 15) – e a
Lázaro (Jo 11.1 a 44) – e narram-se dois casos nos Atos – o de Tabita (9.36,42)
– e o de Êutico (20.9 a 12). Entendo aqui, essa ressuscitação, o retorno a
vida desses corpos nas mesmas condições anteriores. (Ouve aqui Ressurreição, no
sentido de ressuscitação)
No tempo do nosso
Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral,
embora os saduceus, aceitando o ponto de vista religioso da época, a negassem.
Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir,
respondeu: ‘Eu sei que ele há de
ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11.23,24 – cp. com At 24.15).
Quando Jesus tratou
da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina
estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia
nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora,
ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12.27). Em verdade, Jesus
claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22.23
a33 – Mc12.18 a 27 -Lc20.27 a38 – Jo 5.28). Jesus Cristo associou de um modo
definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação pelo Seu povo (Jo
6.39,44,54 – 11.25,26 – 14.19). Era esta, também, a doutrina apostólica (At 4.2
– Rm 6.5,8 – 1 Co 15.20 a 22 – 1 Pe 1.3,4).
Mas em Rm 8.11
achamos: “[Deus }… vivificará os vossos
corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.” A ressurreição
é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5.21 – 6.39
– 11.25 – 2 Co 4.14), mas não ao Espirito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve
entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo
Seu espírito.) Com respeito à ressurreição do corpo, o argumento do apóstolo
Paulo em 1 Co 15.35 a 53 mostra (a) que é real – (b) que esse corpo é, em
qualidade e poder, muito mais sublimado do que o terrestre – (c) e que de algum
modo é o resultado deste.
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