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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Série: Exposição Bíblica em Êxodo · (Encontro dificuldade em reconhecer o poder de Deus na minha vida ou à minha volta?) Por Willes José da Silva





BOM DIA!!

Releia Êxodo 8.16 a 19: A terceira praga do Egito traz um padrão importante que deve ser considerado e um dos motivos da luta do Faraó contra Deus.

         Nesta praga, Arão feriu o pó da terra e surgiram muitos piolhos. De acordo com o termo hebraico esses parasitas eram tão minúsculos que quase se tornavam imperceptíveis a olho nu. A quantidade, extensão e gravidade desta praga foram evidenciadas pelas expressões encontradas no versículo 17: “todo o pó da terra... por toda a parte”. Até mesmo os sacerdotes e magos sofreram com essa importunação. Ela está relacionada com o deus Hator Nut, um dos membros do panteão de deuses egípcios. Até mesmo aqueles que lhe serviam foram alvos da ação divina. Para exercer tal ofício, eles tinham que permanecer puros e, para tal, raspavam os pelos do corpo e se banhavam com frequência. Com a praga, eles se tornaram impuros para continuarem a oficializar os sacrifícios e serviços ao seu deus. Por isso, não fica difícil entender a expressão de reconhecimento feita não apenas entre eles, mas publicamente perante o Faraó de que “isto é o dedo de Deus!”.

         Deus manifestou o seu poder de forma cabal e mesmo assim o rei endureceu o coração. A luta do Faraó não era apenas para impedir a saída dos escravos hebreus, mas antes era contra o poder de Deus. Era inadmissível para ele reconhecer alguém com tal poder e controle sobre todas as coisas. Essa também se tornou a luta de muitos outros homens ao longo da história da humanidade. Deus se dá a conhecer, demonstra seu poder e graça, mas mesmo assim tantos ainda permanecem sem querer admiti-lo como soberano Senhor e se abrigar seguros debaixo de suas asas.

         Outro fato interessante também acontece a partir desta terceira praga. Diferente das outras duas, não houve advertência prévia. Na primeira e na segunda o Faraó foi advertido do que aconteceria caso não mudasse o seu coração, mas na terceira a praga veio de forma repentina e sem aviso. Essa forma de agir se repete na sexta e nona pragas. Com isso forma-se um padrão interessante: advertência – advertência – praga; advertência – advertência – praga... Isso revela que até mesmo a longanimidade divina tem um tempo para terminar. Deus não se cansa de colocar placas de advertências em todo canto, conclamando o homem para buscá-lo enquanto é tempo. Por não dar ouvidos às divinas advertências, quantos há que estão sofrendo na vida, colhendo os frutos da sua deliberada surdez. O pior é que se não houver mudança, esse castigo poderá se estender por toda a eternidade se a pessoa não buscar a justificação que há em Jesus Cristo.

·         Encontro dificuldade em reconhecer o poder de Deus na minha vida ou à minha volta?
·          Contra o que tenho lutado quando o assunto é Deus?
·         Estou atento às advertências divinas ao longo da minha jornada?
·         Medite nisso!
UM DIA ABENÇOADO A TODOS!




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