Série Parábolas em Lucas - O vinho Novo
(O Poder do novo)
Por
Isidro Neto
”E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão;
Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.
E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.” (Lucas 5:37-39)
O novo tem grande poder em nossas
vidas, embora aja os que não estão muito interessados. Estes se acomodaram com
as coisas do jeito que sempre foi, e adapta-se a uma nova realidade e novos
conceitos consideram enfadonhos demais. O antigo normalizou-se como o certo,
como o que sempre foi e que não tem motivo para se mudar, afinal sempre deu certo assim. A velha frase futebolístico
“time que esta ganhando não se mexe” aplicamos em tudo na vida, e para muitos é
lei, o que sempre foi é inegociável, principalmente se tratando de religião por
ser um legado de família protegido por todos.
Jesus chega a vida do mundo de sua
época em um contexto social e religioso em que as autoridades judaicas estavam
tentando manter as estruturas históricas de práticas e serviço religioso no
moldes das leis mosaica. Toda a estrutura de sacrifícios e orações ainda eram
visto como indispensável á vida da nação, mesmo que apenas praticas com a
roupagem da aparência e do faz de conta. João Batista já denunciava os Fariseus
e Saduceus, de inconfessos e sem arrependimento dos seus pecados, já vendo-os
como condenados por Deus em seu juízo:
“E, vendo ele muitos dos fariseus e
dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos
ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;
Mateus 3:7-10
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;
Mateus 3:7-10
Nosso
Senhor também, vai chamar a atenção a esses mestres do engano, com uma
veemência que torna claro e indiscutível a falência da velha estrutura de vida
religiosa que viviam:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que
dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei,
o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir
aquelas.
Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança.
Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo... como escapareis da condenação do inferno?”
(Mateus 23:23-33)
Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança.
Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo... como escapareis da condenação do inferno?”
(Mateus 23:23-33)
É nesse contexto que Jesus Cristo,
surgi com o evangelho, as boas novas, a respeito de sua vida, morte e
ressurreição pelos nossos pecados. É o vinho novo com poder transformador da
velha vida e o renovo para os que o aceitam e desejam atender suas exigências
abençoadoras. Vinho novo devem ser armazenados em odres novos. Vidas com
hábitos, práticas, sentimentos, motivações, sonhos, perspectivas estruturados
sob as bases do velho, do falido jeito de ser da tradição e da herança dos
antepassados continuaram tendo os mesmo resultados que sempre teve.
Nosso Senhor previne das
dificuldades e exigências do novo que os homens que o desejam teriam:
Primeiro: Sentir-se-iam inadequados
para o novo: “E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo,
porque diz: Melhor é o velho” (Lc. 5:39). Recentemente
foi mostrado a vida no deserto em programa de televisão, a reporte perguntou
para os moradores que chegam a viver em uma temperatura de até 70 graus
centigrados, se eles já pensaram em sair
e ter outra vida. Eles responderam, “sim é muito difícil à vida aqui, mas não
conhecemos outra”. Mesmo vivendo sob circunstâncias insalubres, aflitivas, negativas, e sem
esperanças, temos medo do novo, o velho que já conhecemos e que já nos
acostumamos é melhor, mesmo sem a experiência vivencial com o novo. O motivo é
que os odres velhos não suportam o vinho novo. O vinho novo terá sua
fermentação que se expandirá, mas os odres velhos, não tem mais a elasticidade
da madeira nova, portanto, são incompatíveis e inadequados um ao outro.
Segundo: Aceitar mudanças radicais não é fácil: O
vinho novo exige que os odres sejam novos também. O grande e principal problema
dos fariseus era aceitar que eram pecadores condenados e que por isso deveriam
se arrepender-se e deixar os seus pecados. Eles não conseguiam aceitar esse
fato e que por isso lutavam contra a mensagem salvadora de Jesus Cristo,
recusam, criticavam, resistiam a todas as tentativas de Jesus em ensinar-lhes o
caminho da salvação e de uma nova vida. Eles, segundo Jesus, haviam se “sentado
na cadeira de Moisés” (Mt. 23:2). Se sentiam conhecedores da lei, mas negavam
em tudo a vida da lei. Somente um deles fez a pergunta mais importante de suas
vidas, mesmo assim com intenção de apenas provocar ao Senhor:
“E eis que se levantou um certo
doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida
eterna?” (Lucas 10:24,25)
O novo de Deus está disponível, mas
não será fácil assumi-lo em sua vida, Jesus disse: “Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é
tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele.” (Mateus 11:12).
O novo é para
todos, mas só os que o usufruirão serão os que têm força de vontade para
entrega-se a direção dessa nova caminhada de fé e obediência a Deus. Pois mesmo
os que estão já nesse caminho de fé e obediência correm o risco de fraquejarem
por permitirem portas abertas para o mal em suas vidas. Paulo, nos previne:
“Mas graças a Deus que nos dá a
vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (1 Coríntios 15:57,58)
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (1 Coríntios 15:57,58)
Ø Você deseja esse vinho novo de Deus
em sua vida hoje?
Ø Está disposto (a) a enfrentar a si
mesmo, aos seus hábitos e comportamentos antigos e viver o novo que Jesus Cristo
ensina?
Ø Ore agora com fé e renuncia dos seus
pecados e aceite esse novo que Jesus lhe oferece.
Imagem da Internet; Video do youtube; www.biblionline.com.br