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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Série Parábolas em Lucas - O vinho Novo (O Poder do novo)


Série Parábolas em Lucas  - O vinho Novo
 (O Poder do novo)

Por

Isidro Neto

”E ninguém deita vinho novo em odres velhos; de outra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão;
Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.
E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho.” (
Lucas 5:37-39)

O novo tem grande poder em nossas vidas, embora aja os que não estão muito interessados. Estes se acomodaram com as coisas do jeito que sempre foi, e adapta-se a uma nova realidade e novos conceitos consideram enfadonhos demais. O antigo normalizou-se como o certo, como o que sempre foi e que não tem motivo para se mudar, afinal sempre  deu certo assim. A velha frase futebolístico “time que esta ganhando não se mexe” aplicamos em tudo na vida, e para muitos é lei, o que sempre foi é inegociável, principalmente se tratando de religião por ser um legado de família protegido por todos.

Jesus chega a vida do mundo de sua época em um contexto social e religioso em que as autoridades judaicas estavam tentando manter as estruturas históricas de práticas e serviço religioso no moldes das leis mosaica. Toda a estrutura de sacrifícios e orações ainda eram visto como indispensável á vida da nação, mesmo que apenas praticas com a roupagem da aparência e do faz de conta. João Batista já denunciava os Fariseus e Saduceus, de inconfessos e sem arrependimento dos seus pecados, já vendo-os como condenados por Deus em seu juízo:

E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;

Mateus 3:7-10

Nosso Senhor também, vai chamar a atenção a esses mestres do engano, com uma veemência que torna claro e indiscutível a falência da velha estrutura de vida religiosa que viviam:

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de intemperança.
Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo... como escapareis da condenação do inferno?”
(Mateus 23:23-33
)

É nesse contexto que Jesus Cristo, surgi com o evangelho, as boas novas, a respeito de sua vida, morte e ressurreição pelos nossos pecados. É o vinho novo com poder transformador da velha vida e o renovo para os que o aceitam e desejam atender suas exigências abençoadoras. Vinho novo devem ser armazenados em odres novos. Vidas com hábitos, práticas, sentimentos, motivações, sonhos, perspectivas estruturados sob as bases do velho, do falido jeito de ser da tradição e da herança dos antepassados continuaram tendo os mesmo resultados que sempre teve.

Nosso Senhor previne das dificuldades e exigências do novo que os homens que o desejam teriam:

Primeiro: Sentir-se-iam inadequados para o novo: “E ninguém tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho” (Lc. 5:39). Recentemente foi mostrado a vida no deserto em programa de televisão, a reporte perguntou para os moradores que chegam a viver em uma temperatura de até 70 graus centigrados, se eles  já pensaram em sair e ter outra vida. Eles responderam, “sim é muito difícil à vida aqui, mas não conhecemos outra”. Mesmo vivendo sob circunstâncias  insalubres, aflitivas, negativas, e sem esperanças, temos medo do novo, o velho que já conhecemos e que já nos acostumamos é melhor, mesmo sem a experiência vivencial com o novo. O motivo é que os odres velhos não suportam o vinho novo. O vinho novo terá sua fermentação que se expandirá, mas os odres velhos, não tem mais a elasticidade da madeira nova, portanto, são incompatíveis e inadequados um ao outro.
Segundo: Aceitar mudanças radicais não é fácil: O vinho novo exige que os odres sejam novos também. O grande e principal problema dos fariseus era aceitar que eram pecadores condenados e que por isso deveriam se arrepender-se e deixar os seus pecados. Eles não conseguiam aceitar esse fato e que por isso lutavam contra a mensagem salvadora de Jesus Cristo, recusam, criticavam, resistiam a todas as tentativas de Jesus em ensinar-lhes o caminho da salvação e de uma nova vida. Eles, segundo Jesus, haviam se “sentado na cadeira de Moisés” (Mt. 23:2). Se sentiam conhecedores da lei, mas negavam em tudo a vida da lei. Somente um deles fez a pergunta mais importante de suas vidas, mesmo assim com intenção de apenas provocar ao Senhor:

“E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (Lucas 10:24,25)

O novo de Deus está disponível, mas não será fácil assumi-lo em sua vida, Jesus disse: Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele.” (Mateus 11:12).

 O novo é para todos, mas só os que o usufruirão serão os que têm força de vontade para entrega-se a direção dessa nova caminhada de fé e obediência a Deus. Pois mesmo os que estão já nesse caminho de fé e obediência correm o risco de fraquejarem por permitirem portas abertas para o mal em suas vidas. Paulo, nos previne:
“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
(1 Coríntios 15:57,58)

Ø  Você deseja esse vinho novo de Deus em sua vida hoje?
Ø  Está disposto (a) a enfrentar a si mesmo, aos seus hábitos e comportamentos antigos e viver o novo que Jesus Cristo ensina?
Ø  Ore agora com fé e renuncia dos seus pecados e aceite esse novo que Jesus lhe oferece.

Imagem da Internet; Video do youtube; www.biblionline.com.br

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