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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Parábolas em Lucas — A construção de uma torre — (construção e combates) Por Isidro Neto


“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”
(Lucas 14:28-33)

Esta é uma parábola sobre Sabedoria, em estar preparado; Sobre administração, analisar condições; combate, com preparo adequado; Mas há também uma pontinha de preocupação com o orgulho pessoal, mas sobre tudo é sobre uma relação de compromisso e chamado acima de todos os outros.

Vemos por toda parte em nossos dias e ao longo da historia, projetos inacabados. Sonhos e realizações grandemente desejadas que por alguma razão não tiveram seus riscos, custos, qualidade e as devidas condições calculados, que por isso não se atingiu os objetivos iniciais. Lemos nas escrituras sobre sabedoria no agir em todo o tempo. Com ela se faz e deixa-se de fazer: Salomão diz:

“A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas....
.Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de senso diz:
(
Provérbios 9:1-9)

Jesus queria trabalhar sabedoria na vida dos seus discípulos, eles tinham que tomar decisões firmes e respaldadas. Os que querem edificar algo, primeiro precisam calcular se tem como terminar o projeto. Convicções não são fáceis de adquirir e não acontecem de uma hora para outra. Firmeza de propósitos tem que ter mais do que boa vontade, precisam ter garantias palpáveis. Jesus, seu reino e seus valores eram as garantias que os discípulos precisam se apegar. Seus riscos tinha que ser calculados na esfera da fé, pois eram todos homens e mulheres imaturos. Tinham que confiar no seu mestre e apegar-se com firmeza nas sua verdades. Tiago, vai afirmar, mas tarde o seguinte:

“Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.”
(Tiago 3:17)

Jesus vai nos prevenir que essa ausência da verdadeira sabedoria, vai conduzir o discípulo a uma vida em que seus projetos e ações estarão sob os riscos de conduzi-los a projetos incompletos e que os envergonharão.

Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.”

As batalhas e guerras da vida exigem também perícias e perspicácia, além de uma grande dose de humildade, para não por em risco vidas preciosas. Lutar somente para vencer, este deve ser o lema de nossas vidas. Tem que se verificar as forças e enviar a quantidade certa de guerreiros com o devido armamento e inteligência para lutarem e trazerem a vitória. Caso contrário estudaremos um acordo de paz.

“Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.”

Tudo é sobre um compromisso de aliança e as condições exigidas pelo mestre dos seus discípulos: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”


v  Você e eu somos construtores de nossas vidas e da vida de nossas famílias, como você tem gerenciado seus os projetos e sonhos? Com sabedoria, paciência e sem precipitações?
v  Hoje, nesse texto, o Senhor chama nossa atenção para ter nele os recursos que nos habilitarão a concluir com sucesso a construção de nossas vidas.
v  Nossos combates devem ter como armamentos, as armaduras da fé, a sabedoria, e a humildade.
v  Lembrando: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”

             Renunciar nossas forças e aceitar a força de Jesus; Renunciar nossas armas e lutar com as armas do mestre; renunciar nossos sonhos e projetos e alinhar nossas vidas aos sonhos e projetos dele.

Imagem da internet; vídeo do youtube

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (Deus não aceita desculpas) Por Willes José da Silva



“Então disse Moisés ao Senhor: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?
Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar.
Ele, porém, disse: Ah, meu Senhor! Envia pela mão daquele a quem tu hás de enviar.
Então se acendeu a ira do Senhor contra Moisés, e disse: Não é Arão, o levita, teu irmão? Eu sei que ele falará muito bem; e eis que ele também sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração.
E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer.
E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.
Toma, pois, esta vara na tua mão, com que farás os sinais.
Êxodo 4:10-17)

BOM DIA!!

           Leia Êxodo 4.10 a 17: Neste parágrafo final deste capítulo Moisés levanta a última objeção antes de revelar realmente o que estava em seu coração.  Nesta passagem ele fala sobre ser pesado de boca. Parece-me que de alguma forma joga a responsabilidade sobre Deus dele apresentar essa dificuldade física. Perante tal argumento o Senhor reafirma a sua soberania ao dizer que é Ele quem cria o homem com a sua boca, mas também é quem faz o mudo, o surdo, o que enxerga e o cego.

               Todos estão debaixo do controle soberano do Senhor e são alvos da sua atenção. Por isso, aquilo que Ele dá ou a forma como ele faz o homem não pode servir de razão para qualquer sentimento de inferioridade ou de negação de um chamado pessoal. Se Deus chama, Ele será com o seu servo e isso é o suficiente para vencer qualquer barreira.

            Finalmente, aparece a razão geradora de todas as objeções: “Ah, Senhor! Envia aquele que hás de enviar, menos a mim”. Na minha jornada cristã quantas vezes ouvi as mais variadas desculpas para o não envolvimento na obra do Senhor que não apresentam qualquer fundamentação legítima. Por outro lado, vemos irmãos que muitas vezes apresentam ás vezes sérias limitações físicas, mas sempre estão dispostos e prontos para servir ao Senhor.

                Perante a ira do Senhor, Moisés se calou. Deus levantou Arão para que esse servisse de boca para Moisés. Mesmo na sua ira, Deus foi mais uma vez misericordioso. Meu desejo sincero é que Deus não se ire conosco para que paremos de levantar objeções e sejamos obedientes ao seu chamado.

v  Como temos respondido ao chamado de Deus?
v  O que há no coração que impede que nós obedeçamos a Deus?
v   Será necessário que Deus se ire conosco? Medite nisso!


Editorial: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Parábolas em Lucas - A grande festa (Convite Irrecusável, embora Recusado...) Por Isidro Neto



”E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus.
Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos.
E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado.
E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.
E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado.
E outro disse: Casei, e portanto não posso ir.
E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.
E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar.
E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.”
Lucas 14:15-24

                   Esta parábola começa com a afirmação de um dos que estavam com ele a mesa, dizendo: “Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus.”. Ele estava ao redor da mesa com os seus discípulos, como tantas outras vezes e tomando mais uma refeição habitual. Mas aquela afirmação tão contundente e reflexiva iria ultrapassar o momento e conduzi-los á eternidade!

                   Sinto a respiração do Senhor, dando uma pausa em suas palavras. A possível inquietação de Jesus estava no fato de que ele já previa que os seus convidados não aceitariam o convite que iria fazer, mesmo sendo o seu alimento a maior necessidade deles!

“Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos.
E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado.”

                   Quem recusaria um convite para um banquete? O que seria mais importante que ser honrado diante de um anfitrião ilustre e generoso? Haveria algo realmente mais importante que atender a um convite de anfitrião importante feito com a devida antecedência? Sim aconteceria o inesperado, nenhum convidado aceitaria comparecer. E cada um passou a justificar de algum modo a sua recusa e ausência!

                   Em Mateus, Jesus afirma: “Muitos são chamados e poucos escolhidos”(Mt. 22:14). Na realidade todos são chamados, embora poucos são escolhidos. Deus amou o mundo todo e enviou o seu filho para que os que nele crer, recebam a vida eterna. Os escolhidos são os que aceitam o chamado. É curioso que ao anunciar sua missão, o nosso Senhor, usa o texto profético de Isaias:

“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.”
(Lucas 4:18,19)

                   Ele acrescentou em outro momento Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus.(Mateus 19:23).  Pois seu amor e confiança nas riquezas os prenderiam de tal modo que não veriam a luz, nem seus ouvidos estariam abertos á mensagem salvadora. Estariam ocupados demais para atender ao seu chamado, embora outros, que têm diante de si apenas suas dores e aflições estão abertos ao chamado para o refrigério a qualquer momento, embora nem todos, pois vemos muitos que apesar suas misérias não reconhecem, nem aceitam o socorro do Senhor. Em sua presciência, estes pobres e aflitos são os escolhidos de Deus para o banquete com Seu filho na eternidade.

                   A maioria de nós tem passado por muitas privações e isto tem nos deixado na maioria das vezes desesperados e aflitos. Sofremos com a perda do trabalho que gera o suprimento das necessidades básicas de nossas famílias; Desesperamo-nos com a perda de algum ente querido; a traição e o divórcio que tiram o chão de muitos os levando a uma vida infeliz e sem confiança. O Estado de pobreza, enfermidades, cativeiro de algum tipo de vício, e a opressão não costumamos ver qualquer benefícios em tais condições, mas se ampliarmos nossa perspectiva bíblica acerca da dor e do flagelo que atinge as pessoas poderemos aprender e entender algumas lições:

                   Primeiro: O nosso estado de dor, aflições e perdição nos torna alvos prioritários da missão de Jesus do Espirito santo e objetos do seu resgate. Jesus afirmou ainda acerca de sua missão em Lucas 19:9,10:

“E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

                   Segundo, há um tipo de gloria que pode ser extraída na dor e nas aflições, o tempo em que virá a exaltação do abatido e de terem sido aprovado em suas reações de fé. Eles receberão a coroa da vida. Tiago ampliar nossa perspectiva, dizendo:

“Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,
E o rico em seu abatimento; porque ele passará como a flor da erva.
Porque sai o sol com ardor, e a erva seca, e a sua flor cai, e a formosa aparência do seu aspecto perece; assim se murchará também o rico em seus caminhos.
Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
Tiago 1:9-12

                   Terceiro: O salmista nos transporta para uma visão adequada em relação a nossa pobreza, tristezas e dores momentâneas deixando claro que todas as nossas lutas fazem parte de um projeto maior para nos conduzir a uma condição superior. Por isso devemos adorar ao Senhor independente das circunstancias e priorizar seu chamado e sua vontade em nosso viver:

“Bendizei, povos, ao nosso Deus, e fazei ouvir a voz do seu louvor,
Ao que sustenta com vida a nossa alma, e não consente que sejam abalados os nossos pés.
Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata.
Tu nos puseste na rede; afligiste os nossos lombos,
Fizeste com que os homens cavalgassem sobre as nossas cabeças; passamos pelo fogo e pela água
; mas nos trouxeste a um lugar espaçoso.


(Salmos 66:8-18)

v  Há um convite endereçado a você a mim pelo anfitrião mais ilustre de toda a existência.
v  Como você tem recebido esse convite?
v  Em qual ordem de prioridade você tem colocado este maravilhoso chamado de honra?
v  Pense agora e tome decisões em relação a aceitação desse convite perfeito e irrecusável.


Imagem da internet, Video do Youtube

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (Objeções diante de Deus e de sua vontade) Por Willes José da Silva



BOM DIA!!

                        Releia Êxodo 4. 1 a 9: Quantas objeções nós levantamos quanto estamos perante uma ordem objetiva do Senhor! A nossa racionalização nos leva a criar impedimentos onde Deus nos garantiu estar conosco e o nos orientou de forma clara. O que motiva os crentes a agirem assim se não um coração que busca se desvencilhar da sua responsabilidade e não obedecer ao mandamento divino.

                     Em primeiro lugar Moisés questionou suas próprias condições para realizar tão grande obra (3.11). Deus então lhe garantiu que estaria com Ele (3.11);

                   Em seguida Moisés levantou o seguinte questionamento sobre Deus “qual é o seu nome?”(3.13). O que estava em jogo aqui muito além do nome, era o caráter do próprio Deus. Deus lhe respondeu enaltecendo a sua auto existência e eternidade: “EU SOU O QUE SOU”. Apesar disso, Moisés ainda levanta objeções.

                 Na terceira objeção, perante tudo o que já havia sido exposto, Moisés dá uma resposta inadequada dizendo que os hebreus não creriam nele e nem o ouviriam. Neste momento as objeções estão cumprindo mais o propósito de arrumar um jeito de escapar do compromisso do que uma preocupação sincera.

                    Quantas vezes Deus tem se revelado a nós através da sua Palavra! Quantas vezes Deus tem demonstrado o seu grande amor principalmente através do que Jesus fez na cruz, mas também através da graça diária da vida e do sustento! Mas qual tem sido a nossa resposta aos compromissos que Ele coloca diante de nós?

                         Em sua longanimidade inconcebível para seres pecadores como nós, Deus ainda dá dois sinais. Interessante que os dois primeiros envolviam Moisés pessoalmente. Ele precisava ser tratado do pecado da omissão. Deus estava dizendo para ele que dispunha de recursos suficientes para autenticá-lo como “homem de Deus” e Moisés não precisava se preocupar com mais nada.

v  Como tenho reagido à convocação que o Senhor tem feito?
v   Quais objeções tenho levantado para não me envolver na obra do Senhor?
v  Confio realmente que é o Senhor quem me autentica como emissário dEle? Medite nisso!

QUEREMOS DIVIDIR COM VOCÊ AS SUAS PREOCUPAÇÕES. ESCREVA AQUI O SEU MOTIVO DE ORAÇÃO.

Editorial: Imagem da internet e Vídeo do Youtube

domingo, 22 de outubro de 2017

Parábolas em Lucas – Lugar de Honra - Os convidados para festa de casamento Por Isidro Neto



 “E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos, dizendo-lhes:
Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu;
E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar.
Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa.
Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos,
E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.”
(Lucas 14:7-14)

                   Uma parábola sobre ambições pessoais, orgulho, barganha e recompensas eternas. Em sua capacidade de perceber o homem em suas intenções, Jesus observa os convidados que sempre priorizam os primeiros assentos e o anfitrião em busca de alianças e recompensas e retribuições terrenas.  
                  
                   É impressionante como o mestre estar sempre focado no homem e em sua essência. Ele vai denunciar o lado de todos nós que busca benefícios em barganhas, tanto nesta vida quanto na eternidade e nosso interesse soberbo de nos achar mais importante que o outro:

                   As lições principais desta parábola, esta na importância da humildade na vida de todos e em seguida, o ensino foca a pessoa do anfitrião para que tenha um tipo de amor pelo outro sem interesses. Com base nisto vamos refletir e tirarmos algumas lições práticas.

                   Primeiro: Uma vida em busca de holofotes e destaques, revela uma soberba e orgulho pessoal. Jesus disse que você pode passar vergonha! Em provérbios lemos: “Seja outro que te louve e não os teus próprios lábios”. Os primeiros lugares não são para qualquer um, mas apenas para aqueles que o anfitrião já designou ou considerou com tal direito a essa honra. Em certo momento do seu ministério terreno, Jesus esteve diante de um pedido de uma mãe para que seus filhos se assentassem na mesa no reino, um a sua direita e outro a sua esquerda, e ele explica como essa questão de honra funciona:

Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis... mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.
E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmãos.
Mateus 20:20-24

                   Lugares de honra são para os que os têm conquistado por direito. Isso é na vida, na família, na sociedade. Não basta querer ser o primeiro, é preciso merecer estar nos primeiros lugares. Paulo disse: “... dai a cada um, o que lhe é devido... a quem honra, honra”. (Rm. 13:7). Honrar significa estimar, valorizar, respeitar. Lemos em provérbios: O que segue a justiça e a beneficência achará a vida, a justiça e a honra. (Pv. 21:21).
                  
                   Muitos de nós têm aprendido essa lição da pior maneira. A vida tem se encarregado de nos fazer entender essas verdades eternas do reino de Deus:

“E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar.”

                   Querer lugares de honra não é poder estar em lugares de honra. Os lugares que temos conquistado com nossas atitudes e comportamentos diante de Deus e dos homens, são os lugares que estarão reservados para nós.

                   Segundo:  Os lugares e condições “inferiores” podem nos promover muito mais e revelar nosso caráter humildade e gerar possibilidades maravilhosas. O Salmista nos apresenta importante direção:

“Disse eu aos loucos: Não enlouqueçais, e aos ímpios: Não levanteis a fronte;
Não levanteis a vossa fronte altiva, nem faleis com cerviz dura.
Porque nem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltação.
Mas Deus é o Juiz: a um abate, e a outro exalta.
(Salmos 75:4-7)

                   Temos ao longo de nossas vidas a possibilidade de fazermos boas e más escolhas, seguir bons e maus caminhos, agirmos com as atitudes certas e as erradas. Sabemos pela palavra de Deus que o que semearmos isso é que colheremos. A vida é um teste diário, vivemos todos os dias do hoje, preparando o nosso amanhã. E este, hoje, é o resultado do que fizemos nos dias anteriores. O justo juiz estar sempre atento: “... a um abate, e a outro exalta.”

                   O mestre Jesus, em sua eterna sabedoria, nos orienta nesta parábola, a termos uma constante atitude de humildade, que tem o poder de nos surpreender com o melhor do que achamos que merecemos, sob essa perspectiva de singeleza de alma e coração:

“Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa.
Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.”

                   Terceiro: Quando compartilhamos nosso recursos com pessoas necessitadas nos tornamos instrumentos de Deus no cuidado com sua criação e resposta de orações de muitos e veremos não apenas corações gratos e olhos lacrimejantes de felicidades, mas geramos em nós atitudes de compaixão e uma sensibilidade do céu na terra.

“...Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos,
E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos.”

                   Jesus já havia ensinado sobre a importância de ajuntarmos tesouros nos céus, onde ninguém poderá tirar de nós. (Mateus 6:20). E, quando fazemos algo em favor do próximo, estamos amando-o como a nós mesmos (Mateus 22:38,39). Ele disse: “... quando o fizestes ao menor desses meus irmãos, a mim o fizestes.” O texto da parábola é também sobre compaixão e empatia com os necessitados.

Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
(Mateus 25:40-46)

Ø  Você sente que esta hoje sob as condições e assentado no lugar que é merecedor?
Ø  Sua condição hoje é de correção e abatimento ou tem sido em exaltação?
Ø  Você entendi que está sob olhar diário do Senhor e que ele lhe retribuirá adequadamente?
Ø  Ore agora e tenha uma conversar com o Senhor e expresse sua condição com humildade e quebrantamento.

Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; textos biblicos: www.bibliaonline.com.br

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (Preciso de Sinais para Crer?) Por Willes José da Silva




“Então respondeu Moisés, e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O SENHOR não te apareceu.
E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara.
E ele disse: Lança-a na terra. Ele a lançou na terra, e tornou-se em cobra; e Moisés fugia dela.
Então disse o Senhor a Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda. E estendeu sua mão, e pegou-lhe pela cauda, e tornou-se em vara na sua mão;
Para que creiam que te apareceu o Senhor Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
E disse-lhe mais o Senhor: Põe agora a tua mão no teu seio. E, tirando-a, eis que a sua mão estava leprosa, branca como a neve.
E disse: Torna a por a tua mão no teu seio. E tornou a colocar sua mão no seu seio; depois tirou-a do seu seio, e eis que se tornara como a sua carne.
E acontecerá que, se eles não te crerem, nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão à voz do derradeiro sinal;
E se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, tomarás das águas do rio, e as derramarás na terra seca; e as águas, que tomarás do rio, tornar-se-ão em sangue sobre a terra seca.
Êxodo 4:1-9
BOM DIA!!

               Leia Êxodo 4.1 a 9: Lendo este texto pensei, apressadamente, que estes sinais maravilhosos de que realmente era o Senhor que estava enviando Moisés foram apresentados na presença do Faraó, quando Miriam e Arão questionaram a liderança de Moisés no deserto, e durante a execução das dez pragas que culminaram com a saída do povo hebreu. Porém, no v.30  vejo que estes sinais também foram feitos para o povo. Em todas as ocasiões, serviram para dissipar a incredulidade e a resistência em se fazer a vontade do Senhor.

                  Muitos clamam por sinais. Muitos esperam sinais nos agrupamentos que se reúnem para culto. Porém, isto acaba apontando para o seu próprio juízo, já que são evidências de incredulidade e desobediência expressa à vontade do Senhor.

             Num contexto de fé e de maturidade espiritual onde é buscada a observância dos mandamentos do Senhor como expressão visível do nosso amor a Ele, essa busca desesperada perde o sentido. Temos as promessas do Senhor, temos a sua constante presença em nossos corações, temos a sua vontade declarada nas Escrituras, de que mais precisamos?

                  Para os incrédulos, o maior sinal foi dado na cruz. Aquele momento que sintetiza todo o milagre da encarnação de Cristo e expiação dos pecados deve ser suficiente para que nos quedemos a uma fé firme e constante.

                 Para os desobedientes, a cruz nos traz o maior exemplo. Aquele que era o Senhor do Universo, perfeito em si mesmo, se esvaziou, se fez servo, foi obediente até a morte. A nossa desobediência é gerada porque não queremos seguir esse exemplo de esvaziamento. Nos achamos merecedores de algo mais, uma atenção especial de Deus, por isso Deus é que passa a ser nosso devedor. Soberba, orgulho, egoísmo e desobediência muitas vezes se conjugam numa mesma ação.

Que sinais ainda espero para crer em Deus e ser obediente?

O que tem impedido o progresso e amadurecimento da minha fé?

 O que a minha desobediência revela a respeito do estado do meu coração? 

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!

Editorial: Imagem da internet e Vídeo do Youtube

domingo, 15 de outubro de 2017

Série: Parábolas em Lucas - O Empregado Fiel) (O desvio de conduta nos leva a muitos açoites) Por Isidro Neto



 “O Senhor respondeu: "Quem é, pois, o administrador fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos seus servos, para lhes dar sua porção de alimento no tempo devido?
Feliz o servo a quem o seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar.
Garanto-lhes que ele o encarregará de todos os seus bens.
Mas suponham que esse servo diga a si mesmo: ‘Meu senhor se demora a voltar’, e então comece a bater nos servos e nas servas, a comer, a beber e a embriagar-se.
O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe, e o punirá severamente e lhe dará um lugar com os infiéis.
"Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, nem o realiza, receberá muitos açoites.
Mas aquele que não a conhece e pratica coisas merecedoras de castigo, receberá poucos açoites. A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido".(
Lucas 12:42-48)

                   Salomão em Provérbios afirma: A esperança adiada desfalece o coração...” (Pv 13:12). Jesus nesta parábola fala de um homem servo fiel que correrá o risco de achar que o seu Senhor estar demorando demais. A ausência de esperança e fé é algo perigoso na vida de qualquer pessoa. O servo da parábola até então fiel, começa a pensar consigo mesmo que seu Senhor vai demorar e isso gera grandes consequências em sua vida e em sua administração. Este homem muda seu jeito de agir com seus conservos, e sob seu espírito amargo e nada vigilante, passa espancar os servos e servas, vivendo descontroladamente, comendo e bebendo e embriagando-se.

                   Servir e amar a Deus é algo para hoje, não conhecemos os tempos nem as épocas, mas podemos nos manter firme em promessas fieis do Senhor para com as nossas vidas. Fico pensando sobre o que teria realmente levado esse servo a agir dessa maneira tão reprovável. Teria ele achado que o senhor o abandonara e já não mais se sentia cuidado e amado por ele? Apenas lembremos alguns momentos em que o Senhor assegura seu cuidado ininterrupto para com seus discípulos:

                   Primeiro, o Senhor coloca as coisas nas bases do “toma-la dá cá”, “Buscai primeiro... e todas estas coisas vos serão acrescentadas”
“...Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo...”
(Mateus 6:32-34)

                   Segundo, ele promete, “Não se turbe o vosso coração... vou preparar-vos lugar... virei outra vez”:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”
(João 14:1-3)

                   Terceiro, ele disse, “estou convosco todos os dias...”
“... e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
(Mateus 28:20)

                   Não havia qualquer razão para que este servo deixasse de ser fiel ao seu Senhor. Nem muito menos ele teria motivos para se tornar um criminoso e vivesse uma vida dissoluta.

“..Mas suponham que esse servo diga a si mesmo: ‘Meu senhor se demora a voltar’, e então comece a bater nos servos e nas servas, a comer, a beber e a embriagar-se...”

                   Como entender tamanho desiquilíbrio e desarmonia com tudo o que ele havia aprendido pessoalmente aos pés do seu Senhor? É difícil, mas podemos imaginar que as pressões internas e externas podem nos levar a vícios que causa dependências e descontrole de nossas ações, nos transformando em algo que não somos. E nos influenciando a fazer o que jamais faríamos. Nosso caráter e personalidade ganha rumos que não gostamos. E nessa condição ficamos passíveis á consequências destruidoras para nos mesmos, para nossas famílias e onde quer que estejamos.

“O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe, e o punirá severamente e lhe dará um lugar com os infiéis.
"Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, nem o realiza, receberá muitos açoites.”

                   As consequências de nossas ações negativas nem sempre espera a vinda do Senhor, as vezes somos corrigidos ao longo do nosso caminho mau. E pode ser que não consigamos suportar!

Ø  Como você tem administrado a vida que o Senhor lhe confiou?
Ø  Como você cuida dos servos e servas do Senhor?
Ø  Quais os sentimentos negativos tem corroído o seu coração e gerado ações de negação da fé e do senhorio de Cristo em sua vida?
Ø  Fale com o Senhor agora e se reconcilie com enquanto é tempo, tomando decisões para caminhar na direção certa de submissão e serviço fiel a ele.


Imagem da Internet; Vídeo do Youtube