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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Parábolas em Lucas — A construção de uma torre — (construção e combates) Por Isidro Neto


“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”
(Lucas 14:28-33)

Esta é uma parábola sobre Sabedoria, em estar preparado; Sobre administração, analisar condições; combate, com preparo adequado; Mas há também uma pontinha de preocupação com o orgulho pessoal, mas sobre tudo é sobre uma relação de compromisso e chamado acima de todos os outros.

Vemos por toda parte em nossos dias e ao longo da historia, projetos inacabados. Sonhos e realizações grandemente desejadas que por alguma razão não tiveram seus riscos, custos, qualidade e as devidas condições calculados, que por isso não se atingiu os objetivos iniciais. Lemos nas escrituras sobre sabedoria no agir em todo o tempo. Com ela se faz e deixa-se de fazer: Salomão diz:

“A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas....
.Quem é simples, volte-se para cá. Aos faltos de senso diz:
(
Provérbios 9:1-9)

Jesus queria trabalhar sabedoria na vida dos seus discípulos, eles tinham que tomar decisões firmes e respaldadas. Os que querem edificar algo, primeiro precisam calcular se tem como terminar o projeto. Convicções não são fáceis de adquirir e não acontecem de uma hora para outra. Firmeza de propósitos tem que ter mais do que boa vontade, precisam ter garantias palpáveis. Jesus, seu reino e seus valores eram as garantias que os discípulos precisam se apegar. Seus riscos tinha que ser calculados na esfera da fé, pois eram todos homens e mulheres imaturos. Tinham que confiar no seu mestre e apegar-se com firmeza nas sua verdades. Tiago, vai afirmar, mas tarde o seguinte:

“Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.”
(Tiago 3:17)

Jesus vai nos prevenir que essa ausência da verdadeira sabedoria, vai conduzir o discípulo a uma vida em que seus projetos e ações estarão sob os riscos de conduzi-los a projetos incompletos e que os envergonharão.

Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.”

As batalhas e guerras da vida exigem também perícias e perspicácia, além de uma grande dose de humildade, para não por em risco vidas preciosas. Lutar somente para vencer, este deve ser o lema de nossas vidas. Tem que se verificar as forças e enviar a quantidade certa de guerreiros com o devido armamento e inteligência para lutarem e trazerem a vitória. Caso contrário estudaremos um acordo de paz.

“Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.”

Tudo é sobre um compromisso de aliança e as condições exigidas pelo mestre dos seus discípulos: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”


v  Você e eu somos construtores de nossas vidas e da vida de nossas famílias, como você tem gerenciado seus os projetos e sonhos? Com sabedoria, paciência e sem precipitações?
v  Hoje, nesse texto, o Senhor chama nossa atenção para ter nele os recursos que nos habilitarão a concluir com sucesso a construção de nossas vidas.
v  Nossos combates devem ter como armamentos, as armaduras da fé, a sabedoria, e a humildade.
v  Lembrando: “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”

             Renunciar nossas forças e aceitar a força de Jesus; Renunciar nossas armas e lutar com as armas do mestre; renunciar nossos sonhos e projetos e alinhar nossas vidas aos sonhos e projetos dele.

Imagem da internet; vídeo do youtube

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