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domingo, 3 de dezembro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (“Segurança na Reafirmação da Identidade Pessoal”) Por Willes José da Silva


“Estes são Arão e Moisés, aos quais o Senhor disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.
Êxodo 6:26

BOM DIA!!

Leia Êxodo 6.14 a 27: Em meio ao momento turbulento em que estavam, de repente surge na narrativa bíblia a genealogia de Moisés e Arão. Por que esse aparecimento justamente neste instante da história?

         A situação não estava nada fácil para eles, mesmo tendo feito tudo como lhes fora ordenado. Falaram ao povo, falaram ao Faraó, fizeram milagres, foram fiéis na transmissão do recado do senhor, mas nada mudou, pelo contrário, a crise se acirrou. As incumbências do povo hebreu se tornaram maiores. Havia açoites e ameaças, conflitos e questionamentos de suas lideranças. Perante tal circunstância, Moisés perguntou para Deus porque as coisas estavam assim e tentou escapar de continuar a missão que Deus lhe dera.

         Perante tal quadro, Deus deu um mandamento tanto para Faraó quanto para o seu povo e logo em seguida, lembrou a genealogia de Moisés e Arão.
         Na genealogia ficou bem claro que eles eram filhos do segundo filho de Levi; e este, por sua vez, era o terceiro filho de Jacó. Deus está mostrando pelo menos três aspectos importantes:

          Em primeiro lugar, através da genealogia Deus está mostrando que Ele usa quem Ele quer. Não foram os primogênitos das casas que foram destacados. Alias, Moisés também não era o primogênito. Talvez seja essa a razão dos nomes aparecerem na ordem invertida no versículo 26: Arão e Moisés. A primogenitura era muito considerada naqueles tempos bíblicos, mas isso para Deus não era o mais significativo. Esses conceitos sociais não pesam na decisão divina quando da escolha dos seus servos líderes.

         Em segundo lugar, a genealogia resgata e reafirma a identidade. Moisés realmente era um hebreu. Viveu no palácio egípcio, mas a sua ascendência era hebraica. Em meio a momentos onde a nossa missão é questionada; o papel que cumprimos nela é posto em dúvida; ou até mesmo em meio a um tempo de crise onde perguntamos a Deus o porquê das coisas aparentemente não estarem acontecendo como deveriam, Deus lembra a nossa identidade. Nós temos uma filiação, somos filhos de Deus, co-herdeiros com Cristo das bênçãos celestes. Como filhos estamos debaixo da autoridade do nosso Pai e por isso precisamos cumprir com humilde obediência a sua vontade. Somos filhos de Deus, mas continuamos sendo seus servos.

         Em terceiro lugar, a genealogia traz legitimidade. Como filhos escolhidos pelo Pai, somos revestidos da autoridade que vem dele. Não é autoridade própria, mas ela emana do pai na medida em que é Ele quem nos comissiona e envia para a realização da sua obra. Conscientes da nossa legitimidade, prosseguimos e não retrocedemos no cumprimento da vontade do Pai.

v  De quem nós somos filhos?
v  Como filhos, temos sido obedientes às orientações do nosso Pai celeste?
v  Quando a nossa autoridade é questionada, a nossa posição de filhos de Deus confirma a nossa chamada e nos ajuda a prosseguir em humilde submissão?
v  Medite nisso!

NESTE DIA DEDICAMOS MAIS TEMPO PARA O SENHOR, GLORIFICANDO-O ATRAVÉS DO ESTUDO DA SUA PALAVRA E DOS LOUVORES APRESENTADOS A ELE. COMO É BOM ESTARMOS JUNTOS!

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à c…

Editorial: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

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