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terça-feira, 31 de julho de 2018

Série: "Tempestades sob Controle" Parte 1/5- Por Isidro Neto



“E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença.
Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do Senhor para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor.
Mas o Senhor mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma forte tempestade, e o navio estava a ponto de quebrar-se.” 
Jonas 1:1-4


Introdução:

               Os Discípulos de Jesus tiveram de modo prático a percepção de que ele controla os ventos e os mares. Marcos 4:35-41.

“E eles, deixando a multidão, o “levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.
E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?
E sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros: Mas quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:36-41)

            Paulo também vivenciou o fato de que as tempestades, não apenas são controladas mas tem consequências controladas; atos 27: 10, 21-24

“Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas. Atos 27:10

havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda.
Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo,
Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo. Atos 27:21-24.

 Responda para si mesmo (a):


             1. Até que ponto você crêr que Deus está no controle de sua vida, exercendo soberania e Senhorio?
                2. Você pode orar dizendo Senhor a minha vida é tua e aceito que a sua vontade é soberana em tudo o que acontece em minha vida?
3. Ore de todo o seu coração e confie ao Senhor todas as suas dúvidas em relação a sua vida hoje!
4. Descida permitir que você permitira a paz de Deus diante de tudo o que esta acontecendo em sua vida, mesmo que você não compreenda!


Editor Isidro Neto: Imagem internet e Video do youtube; biblionline

terça-feira, 17 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (“... a vida do líder acaba por ser solitária....”) Por Willes Josè da Silva


 “Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda.

E Moisés contou a seu sogro todas as coisas que o Senhor tinha feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que passaram no caminho, e como o Senhor os livrara.
E alegrou-se Jetro de todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos egípcios.”
Êxodo 18:7-9

BOM DIA!!

Leia Êxodo 18.1 a 12: Apesar de estar rodeado de pessoas de confiança, a vida do líder acaba por ser solitária. Deus conhecia as necessidades emocionais e afetivas de Moisés e, pela sua graça, deu-lhe dois presentes.

         O primeiro presente foi o retorno da sua família. O Senhor sabe da importância da família na sustentação de um líder. Zípora já havia passado uma experiência com Deus quando ainda estavam a caminho do Egito (Êxodo 4.24-26). Ela havia entendido que a Palavra do Senhor é eterna e a sua aliança é para sempre. A presença reconfortadora de Zípora e dos filhos de Moisés não trouxe somente alegria, mas também relembrou o propósito de todo o seu empenho. Haveria outras gerações que desfrutariam da terra prometida e da presença do Senhor. O que Moisés fazia era também para os seus filhos. Não há legado maior para um pai do que possibilitar aos filhos a liberdade de servir ao Senhor e caminhar com Ele. Zípora, como boa auxiliadora, até então havia cuidado dos filhos junto com o seu pai, Jetro, para que Moisés pudesse com tranquilidade cumprir o chamado de Deus para sua vida. Em algum momento na história, Moisés achou por bem enviá-la de volta à casa do seu sogro. Mas agora era o tempo do reencontro e, durante a caminhada no deserto, continuarem juntos como família. Como o lar deve ter servido de porto seguro e refúgio quando os murmuradores tentaram minar a liderança de Moisés. Como Moisés deve ter sentido o bálsamo que refrigera, mesmo no deserto, ao entrar em casa após as diversas lutas que a liderança impõe. Deus sabia que para o líder Moisés continuar a exercer uma liderança sadia, ele mesmo precisava estar saudável. A família é o meio pelo qual o Senhor atendeu ás necessidades pessoais do seu servo.

         O segundo presente dado para Moisés foi ver o seu sogro sendo despertado para uma compreensão mais profunda acerca de Deus. Esta foi uma importante demonstração do propósito do povo de Deus para a sua existência. Eles estavam indo para Canaã não somente para um conquista militar, mas também para ser luz para outros povos. Na leitura que fazemos dos relatos bíblicos, vemos que Moisés mantinha um bom relacionamento com o seu sogro. Ele pode ter sido um adorador do verdadeiro Deus, mesmo sendo sacerdote de Midiã. Porém, ao saber as notícias do que havia acontecido no Egito e no deserto e ouviu do próprio Moisés o que Deus fizera, pode conhecer a Deus de forma mais intensa. Como o coração do líder é abençoado quando uma pessoa tem seus olhos abertos para compreender o quão grande é o Senhor! Mesmo tendo acabado de vencer uma batalha, pelo envolvimento claro que vemos no relato, Moisés deve ter compartilhado da alegria de Deus por ter vencido a maior de todas as batalhas que é aquela travada pelo coração humano. Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!



Editorial: Pr. Isidro Neto - Foto da Internet e Vídeo do Youtube

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (“...atribuições de um líder que tem consciência das batalhas....”) Por Willes Josè da Silva




“Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.Êxodo 17:12

 BOM DIA!!

Releia Êxodo 17.8 a 16: Na luta de Deus contra Amaleque podemos destacar duas importantes atribuições de um líder que tem consciência das batalhas e da continuidade da obra após sua partida.

         Em primeiro lugar, vemos a emblemática atitude de Moisés de ficar com as mãos levantadas segurando o “bordão de Deus” enquanto o povo estava no vale lutando. Esse bordão não possui poderes. Não era ele que atraia os favores de Deus, como muitos podem pensar. Mas representava o envolvimento pessoal de Deus com o seu povo. Olhar para o bordão trazia as lembranças de tantos milagres do Senhor iniciados por ele. Isso estava tão claro para Moisés e o povo que ele não somente levou o bordão, mas manteve-o com os dois braços levantados. Isso talvez significando o apelo a Deus. Essa pode ser a mais significativa participação do líder numa batalha. A visão de Moisés com os braços estendidos não era somente um recurso psicológico para os soldados se sentirem animados. Mas um reconhecimento de que o Senhor estava com eles e, na força do Senhor, podiam prevalecer. Isso respondia a pergunta que encerra a cessão anterior no versículo 7: “Está o Senhor no meio de nós ou não?” Também serviu para Deus ratificar a liderança de Moisés, já que havia sido questionada recentemente. A igreja do Senhor Jesus deve olhar com carinho para seus líderes que gastam tempo buscando ao Senhor e à sua vontade e ao mesmo tempo intercedendo pelo seu povo que está na batalha.

         Em segundo lugar, vemos um Moisés estratégico, treinando alguém que iria substituí-lo à frente do povo. Ele não teve dúvidas de convocar Josué para organizar um exército até então inexistente e despreparado para a iminente batalha. Essa não foi uma escolha aleatória. Josué, conforme relatos bíblicos posteriores, já era alguém próximo que acompanhava e atendia a Moisés nas suas tarefas. Esse foi um importante momento de treinamento para o futuro líder militar de Israel durante as conquistas da terra prometida. Estar em comunhão com o senhor para ouvir os seus propósitos, conduzir o povo na jornada, treinar pessoas e interceder parecem ser atribuições vitais para o bom exercício de uma liderança. Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!



Editorial: Pr. Isidro Neto: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (.... Deus em sua misericórdia, supre as necessidades do seu líder-servo...) Por Willes Josè da Silva


“Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.Êxodo 17:12

BOM DIA!!

          Leia Êxodo 17.8 a 16: Em meio a todos os problemas e agora com uma guerra se aproximando, está Moisés que tem de lidar com a escassez, a murmuração do povo e o peso da liderança. Deus em sua misericórdia, supre as necessidades do seu líder-servo convocando auxiliares-líderes que irão atuar em lugar de Moisés e próximo a ele, amenizando os seus labores.

         Dois personagens surgem inesperadamente na história, num momento bem conturbado. O povo estava ainda em Refidim, abastecidos com água tirada da rocha quando, de repente, vieram os amalequitas para guerrear contra eles. Os amalequitas ainda surgiriam várias vezes na história de Israel. Assim são as coisas na vida cristã. Quando achamos que estamos muito bem, com as necessidades satisfeitas, novos desafios e embates surgem. A paz não dependerá das circunstâncias enquanto continuarmos nos alimentando do pão do céu e bebendo a água da Rocha que é Cristo. Perante tal contexto, aparecem duas pessoas até então ainda não citadas: Josué e Hur. Eles tiveram papéis diferentes neste episódio. Josué foi o capitão. Ele teve a incumbência inicial de selecionar homens para montar um exército e depois dirigi-los no campo de batalha. 

          Josué estava debaixo da autoridade de Moisés. Moisés lutou no campo de batalha através de Josué. Como Moisés deve ter se sentido um pouco aliviado do seu fardo, por ter alguém com quem compartilhá-lo. Josué foi levantado por Deus, tinha as mesmas preocupações e ideais do coração do seu líder. Sabedor disso, Moisés podia ficar tranquilo em enviá-lo ao campo de luta porque em primeiro lugar reconhecia em Josué alguém enviado pelo Senhor e capacitado para o serviço, mas também confiava na idoneidade do seu caráter. Em meio a tantos murmuradores, sempre haverá homens e mulheres como Josué, de caráter, preparados por Deus, dispostos, com o coração na obra e que “arregaçam as mangas” para cumprir as tarefas que o Senhor através dos seus líderes lhes tem atribuído.

         Um segundo personagem que também surgiu neste contexto foi Hur. Eles tiveram participações diferentes neste acontecimento. Enquanto Josué foi o capitão no campo de batalha, Hur ficou próximo a Moisés sustentando as mãos do seu líder. O quadro é de guerra. Fazia parte da caminhada e da conquista de Canaã o povo enfrentar muitas batalhas, mas neste momento Deus está cuidando do seu filho Moisés. Ele Já estava com a idade avançada, sem a família, tendo que cuidar de uma nação com um coração duro, de memória curta e voltada para a murmuração. Além disso, ainda tinha pela frente uma batalha. 

     Se o Senhor não intervisse com auxílio, humanamente Moisés não suportaria. Ele precisava de mais alguém além do seu irmão. Alguém próximo que apoiasse o seu braço enquanto erguia o bordão para que os hebreus prevalecessem. Alguém disposto a servir de escora. Quantos líderes/pastores se sentem cansados, sobrecarregados e até entristecidos por que não há ninguém em que possam se apoiar. Como faz falta para um líder/pastor esse tipo de pessoa que, conhecendo as suas necessidades e fraquezas, se coloca ao seu lado disposto a servir-lhe de suporte. Deus te chamou para que? Para ser como Josué, que vai para a batalha e está sempre disposto para o trabalho? Ou para ser como Hur, que serve ao Senhor apoiando e cuidando do seu líder de forma próxima? Medite nisso!

“Alegrei-me com os que me disseram: “Vamos à casa do Senhor”! " Salmos 122:1


 Editor: Pr. Isidro Neto; Imagem da Internet e Video do Youtube

terça-feira, 10 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (“como um crente pode tentar a Deus e como Ele legitima a autoridade dos seus líderes....”) Por Willes Josè da Silva



“Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?Êxodo 17:2

Releia Êxodo 17.1 a 7: Esta passagem da história hebraica ocorrida no deserto de Refidim revela como um crente pode tentar a Deus e como Ele legitima a autoridade dos seus líderes.

         No deserto de Refidim, a atual Uádi Refayid, o povo hebreu pode aprender duras lições sobre a caminhada da fé. Nos dias atuais há uma compreensão e assentimento generalizado sobre a importância de não tentar ao Senhor (Dt 6.16 e Mt 4.7). Mas o que vem a ser isso? Como alguém pode tentar a Deus? Reagindo contra Moisés por tê-los levado a um lugar sem água, o povo estava a ponto de apedrejá-lo. Mas o que não queriam admitir é que na realidade quem os havia conduzido até este local fora o próprio Deus (v. 1). 

       Não podemos nos esquecer da coluna de nuvem que conduzia o povo durante o dia e a coluna de fogo que fazia o mesmo durante a noite. Então fica evidente que a sua murmuração voltada contra Moisés na realidade estava sendo dirigida contra o Senhor.

         A tentação a Deus consistiu no fato de que simplesmente não conseguiam (ou não queriam) enxergar o cuidado de Deus sobre eles em todo o tempo. Se fôssemos enumerar aqui tudo o que o Senhor já tinha realizado em prol doa hebreus gastaríamos um bom tempo. Porém a resposta emocional do povo afasta qualquer argumento que a razão possa apresentar. Não fazia muito tempo que haviam se alimentado de carne “até sair pelo nariz” em pleno deserto. Todas as manhãs saiam pelas pradarias para colher o maná que vinha dos céus. Mas mesmo assim continuavam a reclamar. Essa não é uma característica exclusiva deles. De fato, eles somente representam a todos nós, expondo aquilo que se passa em nossos corações. Nos primeiros sinais de privação, logo nos esquecemos do cuidado constante de Deus e nos inclinamos para a murmuração. Precisamos seguir o exemplo de Moisés. Ao invés de replicar a ameaça do povo com murmuração, ele buscou ao Senhor. Moisés falou com Deus o que estava acontecendo. Isso não é murmuração é lamentação. O que diferencia uma coisa da outra é a quem as palavras são dirigidas. Na lamentação colocamos a situação diante do Senhor, que realmente tem o poder de solucionar as questões, e clamamos pelo seu auxílio divino. Isto é fé.
         Neste processo de murmuração ocorreu também um questionamento da autoridade de Moisés. Aliás, no contexto da murmuração sempre é colocado em dúvida se o líder realmente é qualificado ou está conduzindo o seu povo para o lugar certo. Interessante perceber que Moisés, mesmo correndo o risco de ser apedrejado, não se propôs a discutir e defender sua autoridade, mas se colocou em oração diante do Senhor. Deus é quem faria a sua defesa. Deus fez isso garantindo-lhe a sua presença: “passa adiante... estarei ali diante de ti” (v. 5,6). A presença do Senhor e a sua manifestação através da vida do líder são razões mais do que suficientes para reafirmar a sua posição de liderança.

 Medite nisso!!
UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!

Editor: Pr. Isidro Neto; Imagem da internet e Video do youtube

Exposição em Êxodo (“Deus tinha propósitos maiores de forma que a visão sociológica não era suficiente para alcançar”....) Por Willes Josè da Silva


“E aconteceu que ao sexto dia colheram pão em dobro, dois ômeres para cada um; e todos os príncipes da congregação vieram, e contaram-no a Moisés.” Êxodo 16:22


BOM DIA!!

Releia Êxodo 16.22 a 36: Algo aparentemente contraditório estava acontecendo em meio à congregação do povo hebreu que não foi compreendido pelos seus líderes sociais. Mas Deus tinha propósitos maiores de forma que a visão sociológica não era suficiente para alcançar.

         O Senhor estava alimentando diretamente o seu povo. Mas havia uma ordenação dos fatos que precisava ser seguida (Êxodo 16.16-19). Pela ótica humana, se há ordenação, há a necessidade de formação de uma estrutura de liderança ou pelo menos haverá uma atribuição a mais para os líderes grupais de supervisionarem se tais ordens estariam sendo seguidas estritamente. Não há relato bíblico de tal atribuição dada por Moisés a estes homens. Por sinal, até então foram mencionados apenas de relance em algum tempo nos fatos acontecidos ainda no Egito. No versículo 22 o texto sagrado nos diz que esses líderes vendo o povo colher em dobro no sexto dia, correram até Moisés para narrar o que estava acontecendo. Não fica clara a motivação para isso, se por indignação ou se simplesmente estavam dando conta a Moisés do que estava acontecendo. De uma forma ou de outra, era algo que fugia à lógica social deles. Antes o povo havia colhido em dobro, movido pela desconfiança de seus corações, e o maná havia se estragado. Agora estavam colhendo em dobro! A organização e compreensão dos fatores sociais eram capazes de determinar ou ao menos explicar o tipo de comportamento das pessoas. Mas isso era exatamente o contrário do que se esperava. Por isso, foram correndo até o líder maior Moisés para buscar esclarecimento. Mais uma vez fica claro que o homem não é fruto do meio, de acordo alguns pressupostos da psicologia e da sociologia. Mas ele é movido por crenças profundas que enraizadas em seus corações acabam por aflorar. O que estava acontecendo é que foi revificada em seus corações e mentes uma crença antiga ensinada ainda nos primórdios da história humana sobre a guarda do sábado.

         Relacionado a essa atitude dos hebreus, Moisés explica, em seguida, a origem do nome maná. Esse nome tem a ver com o versículo 15, pois a palavra maná é uma indagação: o que é isto? Tentativas de explicações naturais para o maná foram muitas. Desde que seriam uma espécie de liquens que cresciam sobre as rochas até a substâncias expelidas por insetos sobre algumas árvores. Nenhuma delas esclarece o fato de serem suficientes para alimentar perto de 2 000 000 de pessoas, se renovarem a cada manhã por 40 anos e somente não estragarem quando deixados de um dia para o outro somente do sexto para o sétimo dia.

            A Moisés e Arão foi dada a ordem de guardarem em um vaso, que mais tarde será relatado que era de ouro, cerca de três litros de maná. Ele seria colocado na arca junto com a vara de Arão que florescerá em um evento posterior e as duas tábuas da lei que seriam dadas ao povo. Essa guarda do sábado mais tarde se tornaria parte da lei e um sinal de uma relação pactual com o seu povo. O Senhor é um Deus que provê, orienta, dá esperança e se relaciona. 

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!



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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (“...O diagnóstico de Deus para o mal do homem é preciso”....) Por Willes Josè da Silva




“Então disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?
Êxodo 16:28

BOM DIA!!
Leia Êxodo 16.22 a 36: O diagnóstico de Deus para o mal do homem é preciso. Ele não se deixa iludir por questões periféricas que muitas somente se prestam para ocultar o verdadeiro problema. Da mesma forma como é preciso no diagnóstico, Ele também prescreve o que é necessário para sarar esse mal.

         O povo agora está vivendo um momento de intensa experiência com o Deus que supre as necessidades e cuida dos seus. Havia mantimento à vontade. A preocupação de como poderiam atravessar o deserto sem ter a quantidade de alimentos devida desvaneceu-se no período de algumas horas, em uma tarde e a manhã do dia seguinte. Deus proveu carne e o maná que veio dos céus. O que eles precisavam fazer era muito simples. Durante cinco dias recolheriam maná suficiente para um dia e no sexto, para dois dias. Diferente dos outros dias, o que ficasse do sexto para o sétimo dia, não iria se estragar. E assim aconteceu. Seis dias o maná cairia, mas ao sétimo, ele não seria achado. O povo entendeu e procedeu de forma correta. Porém, ao sétimo dia, alguns foram ao campo para recolher o maná.

             Quem sabe se fossem julgados segundo os parâmetros atuais, eles seriam colocados como “vítimas”, pois as condições em que viviam não eram as ideias e estavam agindo como os “homens primitivos” que sempre buscavam acumular alimentos para os tempos de escassez. Ambas as argumentações muito usados nos tempos atuais até mesmo por pastores em seus aconselhamentos de gabinete não tratam do real problema humano, que faz o homem sofrer com as suas terríveis consequências, o pecado.

           Pecado é uma desobediência deliberada aos preceitos divinos. É rebeldia determinada contra as orientações do Criador. Isso ficou claro quando o Senhor disse a Moisés: “Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” O problema de muitos daquele povo é o mesmo nos tempos atuais, um coração duro e tendente ao erro. O deserto apenas revelou aquilo que estava no interior das pessoas. Ele não foi à causa.
            Para ajudar o seu povo na luta contra o pecado, o Senhor deu duas ordens. A primeira está no versículo 29: “Considerai que o Senhor vos deu o sábado”. Considerar é pensar, julgar, avaliar, atentar, prezar, meditar, ou seja, encha a sua mente e coração com isso. A ordem consistia em uma substituição dos desejos ruins do coração pelos mandamentos e leis do Senhor. Agindo assim, as suas atitudes se inclinariam para a obediência a Deus. A segunda ordem foi para os líderes Moisés e Arão. Foi-lhes dito que recolhesse uma medida de maná, a colocassem num vaso e este posto diante do Testemunho, para que servisse de lembrança para as gerações. Esta atitude não só serviria para não deixá-los esquecer dos mandamentos do Senhor quanto ao sábado, mas também lhes traria esperança em situações futuras devido às privações e lutas que viriam ao longo da sua história. O mesmo Deus que instrui e exige obediência é também o que provê de esperança. 

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!



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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (“...“Isto é o pão que o Senhor vos dá para o vosso alimento”....) Por Willes Josè da Silva



“E, vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Porque não sabiam o que era. Disse-lhes pois Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer.Êxodo 16:15

BOM DIA!!

Releia Êxodo 16. 11 a 21: Ao reler este texto, não tem como deixar escapar o forte indicativo cristológico que ele apresenta e também a importância de se abastecer a família com o “pão do céu”.

         Como Deus havia prometido, naquela tarde milhões de codornizes cobriram o arraial israelita. Era comum essas aves migratórias atravessarem o deserto rumo ao seu destino. Muitas vezes esses pássaros caiam ao chão devido à exaustão. Existem pinturas mostrando os egípcios pegando codornizes caídas ou ainda jogando redes para pegá-las em seus lugares de pouso. Isso mostra que além de Deus usar os recursos naturais de acordo com a sua vontade, pois é o Senhor de tudo, estava guiando o povo pelo caminho certo no deserto, no trajeto das aves migratórias, onde esse recurso seria utilizado. O GPS de Deus sempre mostra o melhor caminho. À tarde vieram as codornizes e pela manhã, o maná. Se o milagre das codornizes pode ser explicado através de um fenômeno natural, com o maná é impossível. Por isso, o povo ficou em dúvida sobre o que era aquela coisa fina, semelhante a escamas. Moisés então afirmou: “Isto é o pão que o Senhor vos dá para o vosso alimento”. Eles já haviam sido orientados sobre a páscoa, ocasião quando o cordeiro pascal era sacrificado. Agora podiam saciar a sua fome com o pão que vem dos céus.

          Deus está apontando mais uma vez para o Cristo que havia de vir, prometido desde os tempos antigos (Gênesis 3.15), cuja graça supridora foi manifestada a Abraão (Gênesis 22.14), visto por Jacó ligando os céus e a terra (Gênesis 28.12), experimentado pelo povo hebreu quando foi salvo da morte (Êxodo 12.27) e profetizado por Moisés (Deuteronômio 18.18). Finalmente, em João 6.51, o próprio Jesus se identifica como o “pão vivo que desceu dos céus”. Jesus é tudo o que precisamos. Ele é a figura central das Escrituras e também da história humana. Mas não se restringe somente à história, já que esse pão é capaz de nos sustentar por toda a eternidade.

         Não pode passar despercebida a tarefa dada a um membro da família de colher o “pão que o Senhor dá” para si e também para os que moravam com ele na sua tenda. Não é importante aqui tentar identificar qual era o membro responsável por isso, mas é significativo lembrar a responsabilidade que cada um tem de se alimentar de Cristo e também de levá-lo aos seus. Muitos se preocupam em abastecer as suas casas de mantimentos e bens. Embora isso não seja errado em si mesmo, porém quando deixam o mais relevante e indispensável de fora, seus membros, embora vivendo confortavelmente e de barriga cheia, se tornam desnutridos espiritualmente. Precisamos cuidar bem das nossas famílias oferecendo a elas, antes de qualquer coisa, o que mais precisam: “o Pão que desceu do céu”, Jesus. Medite nisso!


UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!


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