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terça-feira, 10 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (“como um crente pode tentar a Deus e como Ele legitima a autoridade dos seus líderes....”) Por Willes Josè da Silva



“Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?Êxodo 17:2

Releia Êxodo 17.1 a 7: Esta passagem da história hebraica ocorrida no deserto de Refidim revela como um crente pode tentar a Deus e como Ele legitima a autoridade dos seus líderes.

         No deserto de Refidim, a atual Uádi Refayid, o povo hebreu pode aprender duras lições sobre a caminhada da fé. Nos dias atuais há uma compreensão e assentimento generalizado sobre a importância de não tentar ao Senhor (Dt 6.16 e Mt 4.7). Mas o que vem a ser isso? Como alguém pode tentar a Deus? Reagindo contra Moisés por tê-los levado a um lugar sem água, o povo estava a ponto de apedrejá-lo. Mas o que não queriam admitir é que na realidade quem os havia conduzido até este local fora o próprio Deus (v. 1). 

       Não podemos nos esquecer da coluna de nuvem que conduzia o povo durante o dia e a coluna de fogo que fazia o mesmo durante a noite. Então fica evidente que a sua murmuração voltada contra Moisés na realidade estava sendo dirigida contra o Senhor.

         A tentação a Deus consistiu no fato de que simplesmente não conseguiam (ou não queriam) enxergar o cuidado de Deus sobre eles em todo o tempo. Se fôssemos enumerar aqui tudo o que o Senhor já tinha realizado em prol doa hebreus gastaríamos um bom tempo. Porém a resposta emocional do povo afasta qualquer argumento que a razão possa apresentar. Não fazia muito tempo que haviam se alimentado de carne “até sair pelo nariz” em pleno deserto. Todas as manhãs saiam pelas pradarias para colher o maná que vinha dos céus. Mas mesmo assim continuavam a reclamar. Essa não é uma característica exclusiva deles. De fato, eles somente representam a todos nós, expondo aquilo que se passa em nossos corações. Nos primeiros sinais de privação, logo nos esquecemos do cuidado constante de Deus e nos inclinamos para a murmuração. Precisamos seguir o exemplo de Moisés. Ao invés de replicar a ameaça do povo com murmuração, ele buscou ao Senhor. Moisés falou com Deus o que estava acontecendo. Isso não é murmuração é lamentação. O que diferencia uma coisa da outra é a quem as palavras são dirigidas. Na lamentação colocamos a situação diante do Senhor, que realmente tem o poder de solucionar as questões, e clamamos pelo seu auxílio divino. Isto é fé.
         Neste processo de murmuração ocorreu também um questionamento da autoridade de Moisés. Aliás, no contexto da murmuração sempre é colocado em dúvida se o líder realmente é qualificado ou está conduzindo o seu povo para o lugar certo. Interessante perceber que Moisés, mesmo correndo o risco de ser apedrejado, não se propôs a discutir e defender sua autoridade, mas se colocou em oração diante do Senhor. Deus é quem faria a sua defesa. Deus fez isso garantindo-lhe a sua presença: “passa adiante... estarei ali diante de ti” (v. 5,6). A presença do Senhor e a sua manifestação através da vida do líder são razões mais do que suficientes para reafirmar a sua posição de liderança.

 Medite nisso!!
UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!

Editor: Pr. Isidro Neto; Imagem da internet e Video do youtube

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