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terça-feira, 10 de julho de 2018

Exposição em Êxodo (“Deus tinha propósitos maiores de forma que a visão sociológica não era suficiente para alcançar”....) Por Willes Josè da Silva


“E aconteceu que ao sexto dia colheram pão em dobro, dois ômeres para cada um; e todos os príncipes da congregação vieram, e contaram-no a Moisés.” Êxodo 16:22


BOM DIA!!

Releia Êxodo 16.22 a 36: Algo aparentemente contraditório estava acontecendo em meio à congregação do povo hebreu que não foi compreendido pelos seus líderes sociais. Mas Deus tinha propósitos maiores de forma que a visão sociológica não era suficiente para alcançar.

         O Senhor estava alimentando diretamente o seu povo. Mas havia uma ordenação dos fatos que precisava ser seguida (Êxodo 16.16-19). Pela ótica humana, se há ordenação, há a necessidade de formação de uma estrutura de liderança ou pelo menos haverá uma atribuição a mais para os líderes grupais de supervisionarem se tais ordens estariam sendo seguidas estritamente. Não há relato bíblico de tal atribuição dada por Moisés a estes homens. Por sinal, até então foram mencionados apenas de relance em algum tempo nos fatos acontecidos ainda no Egito. No versículo 22 o texto sagrado nos diz que esses líderes vendo o povo colher em dobro no sexto dia, correram até Moisés para narrar o que estava acontecendo. Não fica clara a motivação para isso, se por indignação ou se simplesmente estavam dando conta a Moisés do que estava acontecendo. De uma forma ou de outra, era algo que fugia à lógica social deles. Antes o povo havia colhido em dobro, movido pela desconfiança de seus corações, e o maná havia se estragado. Agora estavam colhendo em dobro! A organização e compreensão dos fatores sociais eram capazes de determinar ou ao menos explicar o tipo de comportamento das pessoas. Mas isso era exatamente o contrário do que se esperava. Por isso, foram correndo até o líder maior Moisés para buscar esclarecimento. Mais uma vez fica claro que o homem não é fruto do meio, de acordo alguns pressupostos da psicologia e da sociologia. Mas ele é movido por crenças profundas que enraizadas em seus corações acabam por aflorar. O que estava acontecendo é que foi revificada em seus corações e mentes uma crença antiga ensinada ainda nos primórdios da história humana sobre a guarda do sábado.

         Relacionado a essa atitude dos hebreus, Moisés explica, em seguida, a origem do nome maná. Esse nome tem a ver com o versículo 15, pois a palavra maná é uma indagação: o que é isto? Tentativas de explicações naturais para o maná foram muitas. Desde que seriam uma espécie de liquens que cresciam sobre as rochas até a substâncias expelidas por insetos sobre algumas árvores. Nenhuma delas esclarece o fato de serem suficientes para alimentar perto de 2 000 000 de pessoas, se renovarem a cada manhã por 40 anos e somente não estragarem quando deixados de um dia para o outro somente do sexto para o sétimo dia.

            A Moisés e Arão foi dada a ordem de guardarem em um vaso, que mais tarde será relatado que era de ouro, cerca de três litros de maná. Ele seria colocado na arca junto com a vara de Arão que florescerá em um evento posterior e as duas tábuas da lei que seriam dadas ao povo. Essa guarda do sábado mais tarde se tornaria parte da lei e um sinal de uma relação pactual com o seu povo. O Senhor é um Deus que provê, orienta, dá esperança e se relaciona. 

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!



Editor: Pr. Isidro Neto; imagem da Internet e Vídeo do youtube

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