“E aconteceu que ao sexto dia colheram pão em
dobro, dois ômeres para cada um; e todos os príncipes da congregação vieram, e
contaram-no a Moisés.” Êxodo 16:22
BOM
DIA!!
Releia
Êxodo 16.22 a 36: Algo aparentemente contraditório estava acontecendo em meio à
congregação do povo hebreu que não foi compreendido pelos seus líderes sociais.
Mas Deus tinha propósitos maiores de
forma que a visão sociológica não era suficiente para alcançar.
O Senhor estava alimentando diretamente
o seu povo. Mas havia uma ordenação dos fatos que precisava ser seguida (Êxodo
16.16-19). Pela ótica humana, se há ordenação, há a necessidade de formação de
uma estrutura de liderança ou pelo menos haverá uma atribuição a mais para os
líderes grupais de supervisionarem se tais ordens estariam sendo seguidas
estritamente. Não há relato bíblico de tal atribuição dada por Moisés a estes
homens. Por sinal, até então foram mencionados apenas de relance em algum tempo
nos fatos acontecidos ainda no Egito. No versículo 22 o texto sagrado nos diz
que esses líderes vendo o povo colher em dobro no sexto dia, correram até
Moisés para narrar o que estava acontecendo. Não fica clara a motivação para
isso, se por indignação ou se simplesmente estavam dando conta a Moisés do que
estava acontecendo. De uma forma ou de outra, era algo que fugia à lógica
social deles. Antes o povo havia colhido em dobro, movido pela desconfiança de
seus corações, e o maná havia se estragado. Agora estavam colhendo em dobro! A
organização e compreensão dos fatores sociais eram capazes de determinar ou ao
menos explicar o tipo de comportamento das pessoas. Mas isso era exatamente o
contrário do que se esperava. Por isso, foram correndo até o líder maior Moisés
para buscar esclarecimento. Mais uma vez
fica claro que o homem não é fruto do meio, de acordo alguns pressupostos da
psicologia e da sociologia. Mas ele é movido por crenças profundas que
enraizadas em seus corações acabam por aflorar. O que estava acontecendo é
que foi revificada em seus corações e mentes uma crença antiga ensinada ainda
nos primórdios da história humana sobre a guarda do sábado.
Relacionado a essa atitude dos hebreus,
Moisés explica, em seguida, a origem do nome maná. Esse nome tem a ver com o
versículo 15, pois a palavra maná é uma indagação: o que é isto? Tentativas de
explicações naturais para o maná foram muitas. Desde que seriam uma espécie de
liquens que cresciam sobre as rochas até a substâncias expelidas por insetos
sobre algumas árvores. Nenhuma delas esclarece o fato de serem suficientes para
alimentar perto de 2 000 000 de pessoas, se renovarem a cada manhã por 40 anos
e somente não estragarem quando deixados de um dia para o outro somente do
sexto para o sétimo dia.
A Moisés e Arão foi dada a ordem de
guardarem em um vaso, que mais tarde será relatado que era de ouro, cerca de
três litros de maná. Ele seria colocado na arca junto com a vara de Arão que
florescerá em um evento posterior e as duas tábuas da lei que seriam dadas ao
povo. Essa guarda do sábado mais tarde se tornaria parte da lei e um sinal de
uma relação pactual com o seu povo. O Senhor é um Deus que provê, orienta, dá
esperança e se relaciona.
Medite nisso!
UM
DIA ABENÇOADO A TODOS!!
Editor: Pr. Isidro Neto; imagem da Internet e Vídeo do youtube
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