Translate

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Série: Um alerta sobre a abordagem do comportamento humano pela psiquiatria moderna. (Parte 3) Por Natércia Lemos



Série: Um alerta sobre a abordagem do comportamento humano pela psiquiatria moderna. (Parte 3)
Por
Natércia Lemos
 (Mestra em aconselhamento Pela Universidade Presbiteriana Mackenzie)

Outra possibilidade para explicar o comportamento desagradável, é que ele pode vir diretamente da herança genética. Para a psiquiatria, neste caso não há o que fazer. Aquilo que não pode ser mudado, deve ser tolerado. Mas até que ponto? O que esse fatalismo vai gerar? Aceita-se simplesmente este destino porque está na herança genética?

Os tempos atuais clamam pela tolerância. Basta acompanhar os noticiários e constatar quantas vezes a polícia prende um criminoso de atos bárbaros que simplesmente é encaminhado para uma avaliação psicológica. Outro exemplo alarmante é a catalogação, presente no índice de conteúdo do DSM 5[1], que incluiu como distúrbio de parafilia[1], a pedofilia.

Hoje, nos Estados Unidos já existe uma organização que defende os direitos do pedófilo – NAMBLA[1], cujo lema é “sex by eight, before it is too late” (sexo até aos oito anos, depois é muito tarde). Se alguém recorrer na justiça contra um pedófilo, este poderá, através de um diagnóstico médico, provar que não tem culpa de seus atos e ser, no máximo, encaminhado para tratamento numa clínica psiquiátrica.

É claro que existem problemas orgânicos (fisiológicos), que podem refletir na dimensão psicossocial e até deixar as pessoas mais susceptíveis ao pecado. Por exemplo, problemas hormonais, da tireoide, menopausa, etc. Também existem doenças cerebrais que de fato alteram o comportamento, como Alzheimer, Parkinson, demências, autismo, etc. Entretanto, nenhuma doença, distúrbio hormonal ou problema genético, pode induzir uma pessoa a pecar.

O entendimento intelectual faz parte da fé e mesmo as pessoas com doenças cerebrais possuem sensibilidade moral. Até os deficientes podem ter bons comportamentos. Eles podem conhecer a Deus, responder a ele e ter um conhecimento do bem e do mal. Isso é uma bênção! Segundo Welch, “podemos refletir a luz de Cristo até quando nosso cérebro ou outros órgãos não estejam sãos, e sim, enfermos”[1]. Ainda sobre esta questão, ele[1] faz mais quatro afirmações muito interessantes:

ü  O cérebro não pode fazer que uma pessoa peque nem impedir que ela siga a Jesus em fé e obediência.
ü  As habilidades de cada pessoa – suas forças e debilidades do cérebro – são únicas e merecem ser estudadas cuidadosamente.
ü  Os problemas do cérebro podem expor os problemas do coração.
ü  Os corações pecaminosos podem conduzir à enfermidade física e os corações retos podem conduzir à saúde.


 Bibliografia:
[1] Eletroconvulsoterapia (ECT) é um método que utiliza o estímulo elétrico para gerar uma convulsão que constitui o elemento terapêutico. Disponível em < http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/eletrochoque-eletroconvulsoterapia/> Acessado em 04 nov. 2014.



Editorial: Imagem da Internet e Video do Youtube

Nenhum comentário:

Postar um comentário