“...Tenho ouvido as murmurações dos filhos de
Israel. Fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes comereis carne, e pela manhã
vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus...” Êxodo 16:12
BOM
DIA
Leia
Êxodo 16. 11 a 21: A mão do Senhor não está encolhida para abençoar. Mas, em
meio a bênção, Deus não deixa de nos dar oportunidade de aprendizado e auto
avaliação.
Conforme prometeu nos versículos
anteriores, o povo teve carne e pão para comer. Em torno de 2.000.000 de pessoas
puderam ter suas necessidades satisfeitas pela ação milagrosa do Senhor.
Mas,
como um bom pai, havia algo a ser ensinado e esta era uma importante
oportunidade de aprendizado daquela ainda infantil nação.
Em primeiro lugar, a orientação divina era que fosse utilizada uma
unidade medida para que fossem recolhidos o pão que veio do céu. Utilizando
esse recurso, não sobrava para aquele que colhia muito, nem faltava para aquele
que colhia pouco. Aparentemente, a partir desse referencial, o povo tinha a noção
correta do quanto deveriam colher de acordo com cada necessidade. Dois
princípios podemos encontrar aqui. O primeiro é a responsabilidade de usar com
sabedoria os recursos que o Senhor nos tem dado. As bênçãos do Senhor não
somente atendem necessidades específicas, mas também são capazes de despertar e
extrair de nós atitudes que agradam ao Senhor. Nós nos tornamos melhores
pessoas e não somente satisfeitas em nossas carências físicas. Outro princípio
interessante é que as misericórdias do Senhor sempre serão suficientes. Alguns
colhiam mais e outros menos, de acordo com suas condições físicas próprias, mas
era o suficiente para cada um. Deus nos dá exatamente o que precisamos. As
características individuais podem variar, mas Ele sabe das dificuldades individuais
dos seus filhos e atende graciosamente de forma satisfatória.
Segundo Lugar: Além disso, Deus disse que o povo
colhesse o suficiente para o dia, não fazendo provisão para o dia seguinte.
Infelizmente, muitos não observaram essa ordem e, na manhã seguinte, o maná
estava estragado. Aquela recém-criada nação precisava aprender a depender de
Deus diariamente. A preocupação quanto ao suprimento futuro é fruto da
desconfiança de que quando o amanhã chegar não haverá o mesmo cuidado do
Senhor. Isso é o que se chama de ansiedade. Deus não muda. O mesmo de Deus de
hoje será o mesmo de amanhã. Suas promessas e cuidado são contínuos, porque
elas estão afiançadas no seu caráter. Deus é fiel a si mesmo. Podemos descansar
nisso e dormir em paz.
Medite nisso!
Editor: Pr. Isidro Neto - Imagem da Internet e Vídeo do Youtube