BOM
DIA!!
Releia
Êxodo 15. 22 a 27: Através da provação Deus manifesta a sua graça, mas também
faz conhecer o que se passa no coração de alguém, sua real relação com Deus e
com a sua liderança espiritual.
Esse momento do povo em Mara serviu
para cumprir alguns propósitos divinos. Diante da frustração de encontrar águas
amargas, o povo também reagiu de maneira amarga perante Deus e o líder que Ele
havia colocado para conduzi-los. No capítulo 14, versículo 31, mediante o que
acontecera envolvendo a abertura do mar e a sua travessia, os hebreus
declararam a sua confiança no Senhor e em Moisés. Porém, essa afirmação durou
até encontrarem Mara. A recente afirmação de que Deus era digno de louvor e os
estava levando pela mão logo foi esquecida. Mara hoje é associada com um lugar
chamado Ain Hawarah, onde as águas continuam salobras e impróprias para
consumo. Esse lugar serve de lembrança para o momento em que o povo foi provado
e reprovado.
Tempos de provação no deserto se repetiram em Refidim (17.1-7), no
Sinai (20.20) e em Taberá (Nm 11.1-3; 13.26-33). Provar nada mais é do que
colocar alguém ou alguma coisa em uma situação de dificuldade para que seja
atestada a sua qualidade. A insistência
de Deus em usar esse método é para que o seu povo reconheça a necessidade de
mudar o seu coração, aprofunde o seu relacionamento com Ele e aprenda a confiar
nas pessoas que tem colocado para liderá-los. Nesse teste divino há a
presença constante da misericórdia. Este não é um tempo de castigo, mas de
aprendizado. Neste sentido, a graça que transforma o que está amargo em doce, é
a que conduz, como um pedagogo, ao aprendizado sobre Deus e a sua vontade.
Em meio às provas Deus se dá a
conhecer. Depois de milagrosamente usar uma árvore para transformar a água
salobra em potável, Deus instruiu o seu povo e fez uma declaração a respeito de
si mesmo: “Eu sou o Senhor que sara”. Ele é o Javé-Rafa. Se o povo do
Senhor fosse obediente à sua instrução e orientação, isso lhes traria cura e as
pragas acometidas sobre o Egito não lhes atingiria. Essa é claramente uma
promessa limitada ao contexto do Êxodo, mas é inegável que após passar por
Mara, o povo conheceu um pouco mais o seu Deus.
O Senhor cuida do seu povo. O próximo ponto da parada na caminhada é
Elim, o atual uádi Garandel. Se Mara serve como memorial da provação e
reprovação do povo, Elim cumpre o propósito de lembrar que de fato Deus guiou e
continua a guiar os que são seus pelo caminho certo.
Medite nisso!
Editorial: imagem da Internet e Vídeo do Youtube
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