“Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar
Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não
acharam água.
Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.” (Êxodo 15:22,23)
Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.” (Êxodo 15:22,23)
Leia Êxodo 15.22 a 27:
A vida cristã é cheia de “Maras” e “Elins”, mas nesse meio tempo precisamos
aprender o que Deus tem a nos dizer sobre a sua vontade e se estarmos dispostos
a ouvi-lo.
Após a grande celebração ao Senhor pelo
que fizera no episódio da abertura do mar vermelho, o povo partiu para caminhar
pelo deserto em direção à terra prometida. Esses tempos de celebração em culto
ao Senhor abastecem a nossa alma e dão forças para enfrentar os “desertos” da
vida antes de chegarmos enfim ao nosso destino final. Foram longos três dias de
caminhada. Mesmo sendo protegidos pela coluna de nuvem, a necessidade de água
se tornou emergencial. Mas, afinal, chegaram a Mara. Havia água em Mara. Todas
as suas preocupações e necessidades agora seriam coisa do passado. Poderiam se
saciar em Mara. Quem sabe alguns poderiam já estar até exaltando a fidelidade e
o cuidado de Deus para com o seu povo. Porém, ao chegarem, constataram que
aquelas águas eram impróprias para o consumo, pois eram amargas. De repente, o
louvor de três dias atrás foi esquecido. O triunfo e a soberania de Deus
deixaram de ter o mesmo sentido. Frustração e murmuração tomaram conta dos
corações. Infelizmente, esse é um fato recorrente na história do povo de Deus.
Quando as coisas se mostram favoráveis e somos satisfeitos naquilo que
desejamos, enaltecemos ao Senhor e estamos prontos para louvá-lo. Mas, quando
as coisas não acontecem do jeito que imaginamos, pensamos logo que Deus falhou
conosco e deixamos de considerá-lo da mesma forma. A murmuração nasce da
desconfiança. O líder espiritual acaba se tornando alvo da revolta, mas não é a
ele que querem atingir. Na realidade passam a duvidar de Deus e das suas
promessas. Apesar de tudo, Deus ainda agiu de forma graciosa e atendeu a
necessidade imediata do povo até que chegaram a um rico oásis chamado Elim.
Entre Mara e Elim, muita coisa
precisava ser ensinada ao povo. Em Mara Deus provou o seu povo e o ensinou.
Após manifestar mais uma vez o seu poder e cuidado através de um milagre, Deus
prometeu que as enfermidades que foram sofridas pelo povo egípcio devido à sua
impenitência e obstinação em não atender à vontade do Senhor, não viriam sobre
os hebreus. Mas para isso eles precisavam de três coisas:
Ø 1ª Ouvir atentos a voz do Senhor
(inclinação do coração);
Ø 2ª Fazer o que é reto (busca de
santidade); e,
Ø 3ª Dar ouvido aos mandamentos (obediência).
Essas exigências se resumem numa
vida de comunhão com Deus e no desejo profundo de agradar-lhe em todas as
circunstâncias e momentos. Medite nisso!
Editorial: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube
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