“E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e
contra Arão no deserto.” Êxodo 16:2
BOM
DIA!!
Leia
Êxodo 16.1 a 10: A grande luta do povo
hebreu não era para atravessar o deserto, mas o de extrair o pecado enraizado
nos corações que os levavam a ver a realidade com uma ótica deturpada. Deus,
então, age para debelar esse mal.
Após 15 dias de caminhada, o povo volta
mais uma vez à prática que se tornou comum, a murmuração. Como um sábio líder,
Moisés não tomou para si essas murmurações como ofensas pessoais e alertou para
o fato de que elas estavam na realidade sendo direcionadas para Deus. Deus é
quem os havia tirado do Egito. Deus é que os havia levado para o deserto. Logo,
o culpado de tudo era o próprio Senhor, de acordo com o pensamento deles. A murmuração é uma declaração velada da
nossa insatisfação com Deus por não atender as nossas necessidades.
A ação
do pecado nos corações dos hebreus chegou ao ponto de sentirem saudade do
Egito. Esse é um dos efeitos do pecado. Ele distorce a realidade. As pessoas
não conseguem enxergar as coisas tais quais elas são. Parece que a vida no
Egito era prazerosa e que não tinha problemas. O pecado deturpa de tal forma a percepção da realidade que as pessoas
passam a preferir a escravidão no Egito do que a liberdade com Deus no deserto.
Há um superdimensionamento de alguns aspectos da vida no Egito, em detrimento
das coisas ruins. Por isso, muitos
movidos simplesmente pelos sentidos, encontram mais vantagens na vida de pecado
do que em obediência ao Senhor. Não percebem as consequências nefastas
dessa escolha e que o correto é que os malefícios do pecado superam em muito
quaisquer vantagens carnais que ele possa promover. Por isso, o Senhor Jesus
nos ensinou em Lucas 9.23 que o preço do discipulado é a cada dia tomar a cruz.
Isto significa uma vida de renúncia e obediência.
Na busca de fazer com que o povo
enxergasse o seu próprio coração, Deus vai mais uma vez agir com graça.
Interessante perceber que a provação não
estava na fome que estavam enfrentando, mas na forma como eles iriam
administrar o suprimento vindo do céu que o Senhor lhes iria oferecer. Não são somente as privações que testam a
nossa fé, mas também a abundância. Para tal, Deus deu ordens explícitas de
como deveriam proceder quanto à coleta do maná até ao sexto dia da semana. Isso
iria de uma vez por todas mostrar que o problema não estava no exterior, nas
condições do ambiente, mas no interior, no coração do homem. Tanto na escassez quanto na fartura, o povo
ainda iria demonstrar a sua falta de confiança e desobediência explícita ao
Senhor. Os líderes conclamaram o povo para que se achegassem a Deus,
reconhecessem o seu pecado e pedissem perdão. Enquanto falavam, olharam para o
deserto e viram Deus mais uma vez manifestando a sua glória. Isso mostrou que mesmo no deserto, lugar de poucos recursos
e de promessas de tempos difíceis, Ele é o Senhor e que estaria sempre com eles.
Medite nisso!
UM
DIA ABENÇOADO A TODOS!!
Editorial: Imagem da Internet e Vídeo do toutube
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