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domingo, 31 de dezembro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (Há desejos de conhecê-lo, ou... ?) Por Willes José da Silva



“Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha falado.” (Êxodo 7:13)

BOM DIA!!

Leia Êxodo 6.28 a 7.13: Quantas coisas interessantes estão acontecendo e sendo ensinadas neste trecho da história da libertação do povo hebreu.

         Nos versículos 28 a 30 do capítulo 6, Moisés repete uma passagem ocorrida anteriormente em que o Senhor garante a sua presença constante (“Eu sou”) e Moisés vacila devido ao fato do povo estar sofrendo mais do que antes e da sua liderança ser questionada. A partir disso, Deus ilustra a posição de Moisés usando a sua relação com os seus profetas. Moisés seria como Deus, e Arão, seu profeta. Moisés falaria e Arão seria o transmissor das suas palavras a Faraó.

         Mesmo sendo fiéis transmissores do recado de Deus, o coração do Faraó continuaria endurecido. Na sua ação soberana, Deus tinha a intenção de realizar grandes prodígios que culminariam com a libertação do seu povo, cumprindo assim dois propósitos divinos: julgamento e dar-se a conhecer. A ação sobrenatural de Deus na vida de não crentes revelam o quanto a pessoa está longe dEle e que precisa de um retorno rápido, como também Deus se faz conhecido por ela. A partir daí só tem dois caminhos: ela pode abraçar a fé e se lançar completamente nos braços do Pai através de Jesus ou pode endurecer-se ainda mais se tornando alvo do juízo divino.

         Esse fato mais uma vez é ilustrado com os milagres relatados nos versículos 8 a 13. Interessante perceber que os sábios e encantadores através de suas ciências ocultas, inspirados pelo Diabo, conseguiram reproduzir o feito de Moisés e Arão. Porém, os bordões dos dois transformados em cobras, devoraram as cobras desses encantadores. Essa foi uma pequena amostra da supremacia divina sobre os poderes deste mundo. Entendo que Deus, em sua maravilhosa graça, estava dando mais uma oportunidade para que o Faraó mudasse o coração, porém, ao contrário, seu coração se endureceu.

v  Temos sido fiéis portadores do recado de Deus aos homens?
v  As manifestações graciosas de Deus em nossas vidas tem gerado em nós o desejo de conhecê-lo mais ou ainda continuamos com um coração endurecido?
v  O Senhor é supremo sobre todas as coisas! Entendemos a profundidade dessa verdade?
v  Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS.

Editorial: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

domingo, 24 de dezembro de 2017

“... porque não havia lugar para eles na estalagem.” Por Isidro Neto


 “... porque não havia lugar para eles na estalagem.”
“E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.
Lucas 2:4-7

Hospedarias ou estalagens são lugares especialmente preparados para receber pessoas. Ouve um investimento e um trabalho dispensado para tornar os ambientes propícios para atender as necessidades dos possíveis hospedes. Há hospedarias para todos os tipos de gostos e  condições para ocupa-las. Os candidatos a hospedes devem ter uma certa condição financeira para pagar pelo uso e devem se vestir adequadamente ao ambiente e critérios praticados no lugar. Porém nenhuma hospedaria tem lugares ilimitados. Existem possibilidades de não haver mais quartos e camas para receber mais hospedes. Será que, caso chegasse o rei Herodes eles não dariam um jeito caso estivem lotados? Na parábola sobre um banquete, Jesus fala sobre os lugares de honra para convidados em certos banquetes. Os que são mais honrados sempre terão lugares privilegiados e de destaques. Há sempre lugares para eles, pois até os menos honrados podem perder seus lugares, para os que tem maior honra. Lucas narra que José e Maria, ao nascer Jesus na manjedoura... “...e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (v.7). Para os donos de hospedarias de Belém naquele dia, José, Maria e o bebê no ventre de sua mãe, não mereciam qualquer espécie de prioridade em seus estabelecimentos. Os beberrões, transeuntes e todos os que chegaram antes tinham prioridade no serviço e no atendimento! Talvez por não reconhecerem quem estavam diante deles. Que privilegio eles perderam! Que honras deixaram de desfrutar, por não estarem prontos para Jesus Cristo. Assim como as autoridades e toda a nação israelita daqueles dias!

Como aquelas hospedarias, a maioria de nós ocupamos nossas vidas com toda espécie de pessoais e compromissos com menos importância que Jesus Cristo e nos dedicamos a atendê-las e ficamos de tal modo absorvidos que não poderíamos reconhecer o Senhor de toda a vida e a razão maior para o qual fomos criados e existimos. E, por isso não poderemos desfrutar de toda a honra de servi-lo com amor e comprometimento fiel. João disse sobre ele:

Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam...

... Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
(João 1:4-12)

          Todos nós desfrutamos também de relacionamentos com pessoas. Estamos preparados para receber pessoas em nossos lares e corações, e quanto a Jesus Cristo, há espaço em sua vida? Poderias hospeda-los? O Senhor falou as pessoas da cidade de Laudicéia:

Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.”(Apoc. 3:20).

         Hoje temos a oportunidades de reorganizarmos nossas relações e espaço em nossas vidas e permitir que o Senhor faça parte de nosso cotidiano e tenhamos com ele nossa relação mais significativa e profunda.

v  O que você vai fazer dessa oportunidade hoje?
v  Poderias dizer sim e ter o equilíbrio maior e desfrutar do mais maravilhoso convívio que poderias ter com alguém?
v  Respire fundo agora e fale com ele em seus pensamentos e diga que sim, há hospedagem para ele em sua vida hoje e sempre.
v  Amém
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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (Escolhidos por Graça e não por qualificações Pessoais ) Por Willes José da Silva




BOM DIA!!

        Releia Êxodo 6.14 a 27: Ainda refletindo um pouco mais sobre a genealogia apresentada por Deus neste momento da história, podemos perceber que através dela Deus está revelando a sua graça. Ele lembra ao povo e a Moisés a sua ascendência e para isso cita os três primeiros filhos de Jacó. Estes foram homens que muitas vezes agiram de forma cruel, impetuosa e desobediente. Mas isso não impediu Deus de agir no passado para salvar o seu povo da fome e fazer dele uma grande nação, mesmo que outra nação, o Egito, tenha sido o útero em que foram formados. No momento da dor, da dúvida e dos questionamentos a ação graciosa e poderosa de Deus não poderia ser esquecida. Isto os ajudaria a prosseguir em sua caminhada de fé e de submissão à vontade de Deus.

            Moisés precisava ser lembrado de sua ascendência. Este era um período difícil para Moisés. Mesmo já sendo um ancião, era um momento novo em sua vida, pois estava começando o trabalho de liderar o povo. As coisas não estavam correndo como planejado e parecia que todo o esforço e empenho não iriam dar em nada. Ao lembrar a Moisés a sua linhagem, Deus o estava lembrando que ele fora chamado não porque as qualificações da sua família levaram a isso, mas pela Sua graça fora escolhido. Tendo Deus feito tal coisa, o que resta é uma humilde submissão ao cumprimento do Seu querer e a certeza de que Ele continuará a conduzir todo o trabalho. Para confirmar a continuidade de Sua ação e propósitos, Deus menciona os filhos de Arão, sendo que Eleazar e Finéias (filho e neto de Arão), mais tarde ser tornariam sumo sacerdotes do Deus altíssimo.

         Interessante perceber que a forma como Deus age não muda. Ele continua chamando pecadores que não apresentam quaisquer tipos de qualificações para a realização da tarefa de anunciar a libertação que há em Jesus. Essa vocação não decorre de qualquer tipo de mérito pessoal, mas somente pela graça divina. Ao mesmo tempo que pesa a responsabilidade, é um privilégio para todo o crente ser o portador de tal mensagem de salvação.

v  Nos identificamos como alvos da graça de Deus e que por isso fazemos parte do seu povo?
v  Entendemos que não possuímos qualquer tipo de mérito que nos qualifique para sermos escolhidos por Deus para servi-lo em sua obra?
v  Nos apercebemos do privilégio de sermos portadores da grande mensagem de libertação e salvação do homem que está debaixo do tenebroso cativeiro do pecado?
v  Medite nisso!

Editorial: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Um Compromisso Inabalável com o Senhor - “Daniel, Nem Leões famintos o intimidaria” – Por Isidro Neto

“Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
Daniel 6:10,11

Daniel não servia a Deus por que havia alguma autorização de homens para isso. Sua devoção e compromisso pessoal com o Deus eterno tinha haver com o que ele havia aprendido, com seus pais, com os profetas de Deus, nos escritos sagrados e de sua própria experiência e relação pessoal com javé, o Deus dos seus pais. Foi esse histórico pessoal que forjou o caráter de fé e compromisso inabalável de Daniel com o seu Deus. E nada iria mudar, mesmo que um decreto real tentasse impedi-lo de exercer esse amor e serviço ao Deus de sua existência. Nada mudaria sua rotina de comunhão pessoal com o Deus do seu amor. Nem mesmo ameaças de morte, por quem quer seja. E os inimigos de Daniel contavam com isso. Esta foi à razão calculada deles para tirar Daniel do caminho ambicioso que tinham de poder e prestigio no governo Persa. Queriam assumir o lugar de Daniel como autoridade confiável e de grande influencia perante o monarca Dario. Mas nada intimidaria esse homem fiel em se tratando de sua comunhão diária com o todo poderoso!

Sim, era fato, eles haveriam de encontrar Daniel em oração ao seu Deus, três vezes ao dia e com as janelas abertas em direção a Jerusalém como ele sempre fez desde que fora exilado no reinado de Nabucodonosor anos antes. O plano dos inimigos estava correndo como haviam pensado. Agora era só denunciar Daniel ao Rei Dario.

“Então responderam ao rei, dizendo-lhe: Daniel, que é dos filhos dos cativos de Judá, não tem feito caso de ti, ó rei, nem do edito que assinaste, antes três vezes por dia faz a sua oração.” Daniel 6:12,13

O plano foi perfeito e tudo aconteceu como os acusadores planejaram, até a condenação de Daniel e ele ser jogado na cova dos leões. O rei tentou de tudo para livra-lo, mas mesmo ele, nada poderia fazer para ajudar a Daniel. Somente Deus, o Deus de Daniel, poderiam fazer algo diante daqueles leões famintos, e Deus fez.

“Então o rei ordenou que trouxessem a Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.” Daniel 6:16,17

O rei tinha grande afeição por Daniel, teve uma noite difícil, em jejum e com esperança que o Deus de Daniel o livrasse dos leões (V. 18), e bem cedo o rei corre até a cova dos leões, e chama por Daniel perguntando se o Deus de Daniel o havia livrado dos leões:

         A resposta de Daniel ao rei é clara, “O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano,...” Quanto aos acusadores, os leões não os poupou e foram devorados na mesma hora que foram jogados lá por ordem do rei. (6:24). Como é bom servir fielmente ao Deus fiel! Que jamais deixará de cuidar de nós e que sempre estará a nossa disposição para trazer o socorro presente em nossas angústias.

Vamos cuidar do sua vida agora, do seu coração e da estabilidade de sua fé?

v   Diante dos homens e do Deus eterno, há algo em sua vida, algum tipo de transgressão que o acusador possa conduzi-lo (a) a algum tipo de cova cheio de leões?
v  O inimigo achará como acusa-lo (a) somente criando leis contra sua fé?
v  Repense sua vida agora e receba os tratamentos na presença do Senhor.
v  Procure um lugar tranquilo e ore calmamente renovando seu amor e fidelidade ao Deus de sua vida.


domingo, 3 de dezembro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (“Segurança na Reafirmação da Identidade Pessoal”) Por Willes José da Silva


“Estes são Arão e Moisés, aos quais o Senhor disse: Tirai os filhos de Israel da terra do Egito, segundo os seus exércitos.
Êxodo 6:26

BOM DIA!!

Leia Êxodo 6.14 a 27: Em meio ao momento turbulento em que estavam, de repente surge na narrativa bíblia a genealogia de Moisés e Arão. Por que esse aparecimento justamente neste instante da história?

         A situação não estava nada fácil para eles, mesmo tendo feito tudo como lhes fora ordenado. Falaram ao povo, falaram ao Faraó, fizeram milagres, foram fiéis na transmissão do recado do senhor, mas nada mudou, pelo contrário, a crise se acirrou. As incumbências do povo hebreu se tornaram maiores. Havia açoites e ameaças, conflitos e questionamentos de suas lideranças. Perante tal circunstância, Moisés perguntou para Deus porque as coisas estavam assim e tentou escapar de continuar a missão que Deus lhe dera.

         Perante tal quadro, Deus deu um mandamento tanto para Faraó quanto para o seu povo e logo em seguida, lembrou a genealogia de Moisés e Arão.
         Na genealogia ficou bem claro que eles eram filhos do segundo filho de Levi; e este, por sua vez, era o terceiro filho de Jacó. Deus está mostrando pelo menos três aspectos importantes:

          Em primeiro lugar, através da genealogia Deus está mostrando que Ele usa quem Ele quer. Não foram os primogênitos das casas que foram destacados. Alias, Moisés também não era o primogênito. Talvez seja essa a razão dos nomes aparecerem na ordem invertida no versículo 26: Arão e Moisés. A primogenitura era muito considerada naqueles tempos bíblicos, mas isso para Deus não era o mais significativo. Esses conceitos sociais não pesam na decisão divina quando da escolha dos seus servos líderes.

         Em segundo lugar, a genealogia resgata e reafirma a identidade. Moisés realmente era um hebreu. Viveu no palácio egípcio, mas a sua ascendência era hebraica. Em meio a momentos onde a nossa missão é questionada; o papel que cumprimos nela é posto em dúvida; ou até mesmo em meio a um tempo de crise onde perguntamos a Deus o porquê das coisas aparentemente não estarem acontecendo como deveriam, Deus lembra a nossa identidade. Nós temos uma filiação, somos filhos de Deus, co-herdeiros com Cristo das bênçãos celestes. Como filhos estamos debaixo da autoridade do nosso Pai e por isso precisamos cumprir com humilde obediência a sua vontade. Somos filhos de Deus, mas continuamos sendo seus servos.

         Em terceiro lugar, a genealogia traz legitimidade. Como filhos escolhidos pelo Pai, somos revestidos da autoridade que vem dele. Não é autoridade própria, mas ela emana do pai na medida em que é Ele quem nos comissiona e envia para a realização da sua obra. Conscientes da nossa legitimidade, prosseguimos e não retrocedemos no cumprimento da vontade do Pai.

v  De quem nós somos filhos?
v  Como filhos, temos sido obedientes às orientações do nosso Pai celeste?
v  Quando a nossa autoridade é questionada, a nossa posição de filhos de Deus confirma a nossa chamada e nos ajuda a prosseguir em humilde submissão?
v  Medite nisso!

NESTE DIA DEDICAMOS MAIS TEMPO PARA O SENHOR, GLORIFICANDO-O ATRAVÉS DO ESTUDO DA SUA PALAVRA E DOS LOUVORES APRESENTADOS A ELE. COMO É BOM ESTARMOS JUNTOS!

“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à c…

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Compromisso Inabalável com o Senhor - Sadraque, Mesaque e Abdenego –Adoração somente a Deus.

“Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É de propósito, ó Sadraque, Mesaque e Abednego, que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei? (Daniel 3:14-18)


                  Sadraque, mesaque e Abdnego, já devidamente instalados na corte babilônica e tomando parte da elite de acadêmicos de Nabucodonosor, teriam o maior teste de suas vidas. Deixar claro diante de todos quem era o seu Deus, e quem merecia sua adoração. O mundo não dá sossego para o crente, os desafios são quase diários, pois temos que testemunhar da fé e de Jesus Cristo e do seu governo sobre nossas vidas e sobre todo o mundo.
        
               Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei.
E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste
.” (Daniel 3:14-18)

         Visualizo esses homens de Deus, diante do decreto do real. O rei estava pedindo algo que eles não conseguiriam dar para ele, pois pertenciam ao seu Deus eterno. Eles não cederiam às ameaças, iriam preferir morrer, há colocar em seus lábios, a outro objeto de veneração, a adoração que só javé era digno.  O monarca queria o impossível dos lábios e dos corpos daqueles homens. Lábios e corpos dedicados exclusivamente a adoração e a consagração ao Deus de suas almas e de seus corações.  Porém, Nabucodosor é enfático e ameaçador:

              “E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente.”

         O rei deveria ter ficado satisfeito com a demonstração de obediência de todos os povos, nações que o adoraram. Porém ele não iriam perdoar tamanha afronta dos jovens Judeus. Eles teriam que ser punidos exemplarmente por tal audácia e desrespeito a sua autoridade.

“Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.E ordenou aos homens mais poderosos, que estavam no seu exército, que atassem a Sadraque, Mesaque e Abednego, para lançá-los na fornalha de fogo ardente. Daniel 3:17-23

Talvez, você esteja pensando que aqueles jovens foram imprudentes demais, e que eles jamais deveriam ter tido aquela posição tão radical! Afinal, você diz: “era apenas uma imagem que não tem qualquer valor”. Aqueles jovens haviam aprendido na lei de Moises:

Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.”
Êxodo 20:4,5

                              Eles aprenderam que jamais deveriam fazer, se encurvar ou servir imagens, e que esses atos seria atos de iniquidade diante do seu Deus.
                             
                              Para os que desfrutam de um compromisso inabalável com o Senhor, adorar qualquer imagem, ou ídolos, ou mesmo pessoas no lugar de Deus, é algo impensável e impraticável, mesmo que sob ameaça de morte. O fogo, mesmo que sete vezes o calor habitual, não poderia abala-los ou mudar suas convicções de fé e obediência a Javé.  “Sim, o nosso Deus pode nos livra, disseram eles, mas, mesmo que não o faça, não nos curvaremos óh rei diante da tua imagem...”
                              Gostaria de lhe perguntar sobre sua vida hoje. Como tens vivido sua vida de fé e adoração ao seu Deus?  Já sucumbistes ao rei deste mundo e vives prostrado diante da imagem e do status, das riquezas fraudulentas, dos vícios pra não perder os amigos, os amores? Ou tens sofrido por causa de tua fidelidade ao teu Deus. Saiba, que Deus estará nas tribulações e fornalhas dos que são fieis, para livra-los e cuidar deles e para serem testemunhas de seu cuidado com os seus.

                              Vamos cuidar de sua vida agora? Responda de todo o seu coração e pratique as orientações abaixo:

v  Como está sua vida de compromisso inabalável com o Senhor?
v  Suas tribulações tem haver com sua fidelidade ou com suas infidelidades diante do Pai eterno?
v  Você gostaria nesse instante tomar decisões de assumir seus erros e pecados diante de Deus e mudar sua vida errada para que possas a partir de hoje ser um novo homem ou mulher, fiel ao Senhor?
v  Escolha um lugar tranquilo em que você possa fazer uma oração e render-se diante de Deus e clamar seu perdão e misericórdia sobre sua vida.
v  Não precisa se apressar diante do Pai. Fale calmamente, sentindo suas angustias e expressando-se diante dele.

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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (“Três Razões por que o Senhor Cuida do Seu Povo”) Por Willes José da Silva


BOM DIA!!

Releia Êxodo 6.2 a 13: O que fez com que o Senhor agisse na libertação do povo hebreu que estava debaixo da escravidão no Egito? O texto menciona em sequência três razões para tal ação misericordiosa.

         A primeira, é que Deus é imutável. O Deus auto existente, conhecido desde os tempos pré-diluvianos e também pelos patriarcas do passado, não tinha sofrido qualquer mudança. O seu caráter é eterno. Podemos estar seguros na sua constância e amor leal.

          A segunda razão, é que Deus se lembrava da aliança estabelecida com Abraão. Deus não se esquece. O povo esqueceu. Nós podemos esquecer. Mas Deus não falha. Podemos estar seguros em suas promessas. Nos versículos 6 a 8 ele se utiliza de sete verbos para evidenciar seu envolvimento pessoal no cumprimento da sua promessa: Tirarei, livrarei, resgatarei, tomar-vos-ei, serei, levarei e darei. Deus se importa e se envolve com o seu povo. A garantia de que Deus cumpriria o pacto assumido com Israel é a expressão “Eu sou o Senhor”. Ele é Deus e nada mais pode ser oferecido como penhor de sua Palavra do que a si próprio. O seu valor é inigualável, inimaginável. Se Ele afirmou, com certeza  cumprirá.

         A terceira razão é que Deus ouviu os gemidos do seu povo. Deus estava atento ao sofrimento deles e no tempo certo agiria em seu favor. O clamor fora ouvido dos céus e agora Deus estava agindo para encerrar esse tempo de angústia e ânsia de espírito. A dura servidão provocara obscurecimento às palavras de consolo que Moisés estava trazendo. Nesse momento, Moisés sentiu que a sua mensagem era inócua, ou seja, não estava surtindo efeito algum. Muitas vezes em tempos de aflições e terríveis perdas, as palavras que pregamos parecem não fazer o efeito desejado. Mas o poder não está na palavra em si, mas no Deus que faz com que elas se cumpram. Por isso, nesses tempos, é fundamental que elas sejam lembradas e ministradas para que o Espírito do Senhor trabalhe os corações trazendo o conforto e auxílio necessários.

v  Creio num Deus que é imutável e que o seu cuidado por mim é também imutável?
v  Confio na aliança feita com Deus, baseada no sangue de Cristo, e que todas as suas promessas serão cumpridas?
v  Em tempos de dificuldades, permito que a Palavra do Senhor seja trabalhada em meu coração pelo Espírito Santo?
v  Medite nisso!

QUEREMOS ORAR POR VOCÊ. ESCREVA ABAIXO O SEU MOTIVO DE ORAÇÃO OU DE GRATIDÃO.

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Compromisso Inabalável com o Senhor - Daniel e Seus Amigos em perigo de Morte por Isidro Neto

“...E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.” (Daniel 2:12,13)


              o capitulo 2, nos é apresentado em Daniel a situação do  decreto de morte contra todos os sábios da corte Babilônica, inclusive contra Daniel, e seus amigos. O excêntrico rei teve um sonho e sem que falasse nada para os sábios, exigiu deles que o interpretassem. Como nenhum deles foram capazes, enfurecido Nabucodonosor, faz o decreto de morte a todos os sábios. Daniel ao ser avisado pelo capitão do rei,(2:15) se dirige ao Monarca e pedi uns dias para revelar todo o mistério do Sonho real.(2:16).

“E Daniel entrou; e pediu ao rei que lhe desse tempo, para que lhe pudesse dar a interpretação.
Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros;

Quando somos encurralados pela morte ou por sentimentos de morte, ou expectativas de morte ou medo de morte ou ameaças de morte, devemos aprender com Daniel. Devemos ir para o recôndito mais seguro que pudermos encontrar. Devemos compartilhar com amigos fieis que se juntem a nós em um clamor por misericórdia ao Deus de nossas vidas. E deixar nossa causa ao amoroso e fiel juiz que pode todas as coisas e que não deixará que soframos ou sejamos atingidos, caso esse sofrimento não faça parte dos seus planos de bênçãos para nós.

 Eles clamaram e o Senhor os ouviu e revelou o sonho de Nabucodonosor em cada detalhe para que não restasse nenhuma dúvida de quem era Deus para eles e para o rei. Lemos:

“Respondeu Daniel na presença do rei, dizendo: O segredo que o rei requer, nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem declarar ao rei;
Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de acontecer nos últimos dias;... o grande Deus fez saber ao rei o que há de ser depois disto. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.

       
             “Respondeu o rei a Daniel, e disse: Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério.”

         O significaria tudo o que estava acontecendo? Deus queria exaltar seus servos fieis a ele e para isso montou toda aquela situação que inicialmente parecia uma situação de morte, de tristeza, de desespero e grande angústia. Afinal, estavam condenados a morte por algo que eles nem fazia ideia que estava acontecendo. Más o que parecia morte, na verdade trazia vida, reconhecimento, exaltação e glória aos filhos de Deus. O rei disse a Daniel:

“Então o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitas e grandes dádivas, e o pôs por governador de toda a província de babilônia, como também o fez chefe dos governadores sobre todos os sábios de babilônia.”
            “E pediu Daniel ao rei, e constituiu ele sobre os negócios da província de babilônia a Sadraque, Mesaque e Abednego; mas Daniel permaneceu na porta do rei.” (
Daniel 2:27-49)

         Quando o mundo parecer que esta desabando sobre a sua cabeça, você sabe o que deverá fazer. Faça como Daniel, vá para casa, encontre pessoas fieis para estar em clamor diante de Deus com você e aguarde que o senhor trará às revelações que o conduzirá as bênçãos que Deus tem preparado para essas aparentes tragédias.

Vamos cuidar de você, do seu coração e de suas emoções?

         Pare essa leitura agora e não prossiga até ter um tempo especial de oração e clamor diante de Deus.
v  Encontre um lugar sossegado e isolado, fique sozinho (a).
v  Acalme sua mente pensando em Deus e sobre o céu, visualize e respire longamente e calmamente, puxando o ar pelo nariz e soltando pela boca.
v  Agora começa a pensar no que você deseja que o Senhor faça em sua vida... visualize como se já tivesse acontecido.
v  E Diga ao Senhor agora tudo o que você deseja sentir, e tudo o que você quer ele faça em sua vida e na vida de sua família.
v  Fale com ele sobre o seu trabalho e sobre as pessoas as quais você convive e que lhe influencia diariamente.

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domingo, 26 de novembro de 2017

Série: Exposição Bíblica em Êxodo (“... Aumente sua é Fé e Não suas Dúvidas...”) Por Willes José da Silva


“Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu sou o Senhor.
E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.
E também estabeleci a minha aliança com eles, para dar-lhes a terra de Canaã, a terra de suas peregrinações, na qual foram peregrinos.
E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios fazem servir, e lembrei-me da minha aliança.
Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, e vos livrarei da servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes juízos.
E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios;
E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, jurando que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança, eu o Senhor.
Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não ouviram a Moisés, por causa da angústia de espírito e da dura servidão.
Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
Entra, e fala a Faraó rei do Egito, que deixe sair os filhos de Israel da sua terra.
Moisés, porém, falou perante o Senhor, dizendo: Eis que os filhos de Israel não me têm ouvido; como, pois, Faraó me ouvirá? Também eu sou incircunciso de lábios.
Todavia o Senhor falou a Moisés e a Arão, e deu-lhes mandamento para os filhos de Israel, e para Faraó rei do Egito, para que tirassem os filhos de Israel da terra do Egito.
Êxodo 6:2-13

BOM DIA!!

Leia Êxodo 6.2 a 13: Após a aspereza da escravidão se acirrar, a dureza do coração do Faraó se estabelecer, haver conflitos e dúvidas quanto à liderança de Moisés e Arão, Deus inicia a sua intervenção de duas formas: se dando a conhecer e conferindo uma missão.

         Em primeiro lugar, Deus disse que Abraão, Isaque e Jacó o conheceram como Deus Todo-Poderoso, mas agora Ele estava se apresentando como Senhor. A situação se tornou favorável para um aprofundamento do conhecimento de Deus. Saber quem é Deus é fundamental para a compreensão dos seus atos e acatar as suas decisões. As circunstâncias que vivemos são providenciadas por Deus para que mergulhemos um pouco mais em conhecimento e, com isso, nos sintamos seguros e protegidos. Deus tem todo o poder, como é plenamente evidenciado através da sua criação, mas Ele também é Senhor. O Deus do passado, que estabeleceu a sua aliança com os patriarcas, é o soberano que tem tudo debaixo da sua poderosa mão e que, por fim, fará com que a sua vontade seja feita. A ansiedade e as pressões das circunstâncias roubam do homem a contemplação dessas verdades e afastam-no da adoração. Porém, pela sua graça, Deus cumpre as suas promessas e afirma que fará daquele povo o seu povo.

         Em seguida, Deus incumbe Moisés e Arão de falarem mais uma vez a Faraó. Moisés questiona essa ordem dada pelo Senhor e tenta fugir lembrando, de novo, a sua falta de eloquência. Deus não deu ouvido às queixas de Moisés e tornou a enviar-lhes com uma mensagem. Como se Ele estivesse dizendo: “Vão, porque Eu estou mandando; a mensagem que vocês transmitirão é esta”. Está explícita aqui a longanimidade de Deus em contraste com a teimosia do Faraó. Mas, movido pela sua graça, Deus insiste em enviar-lhe mensageiros para conduzi-lo em direção à sua vontade. Não é isso que Ele faz quando muitas vezes nos encontramos fora dos caminhos do Senhor? Não é a forma como Ele age com o incrédulo que se faz surdo às verdades bíblicas e não se importa em estar longe de Jesus e das consequências que isso gera? Deus não se cansa de buscar aquele que se mostra com um coração duro, para que, pela ação do seu Santo Espírito, se torne um coração sensível e moldado consoante à vontade divina.

v  Como está a minha busca de conhecer mais a Deus?

v  Murmuro em face das circunstâncias difíceis ou procuro me aprofundar na busca de maior intimidade com o Senhor?

v  Sou um servo questionador ou obediente?

v  Medite nisso!
UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!

Editorial: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube