Parábolas em Lucas
(O Filho
perdido)
- O Desafio da
Reinclusão no seio da Igreja-
por
Isidro Neto
...Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho;
... Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.(Lucas 15:11-32)
Ainda no contexto da inclusão,
agora temos um filho que insatisfeito com a vida em família decidi sair e viver
sem a interferência e influência da família. O filho escolheu ir embora de casa.
No passado isso era muito comum, muitos jovens queriam viver a liberdade de uma
vida sem as regras da família e deixavam tudo pra trás. Mocas que “fugiam” com
seus namorados e passavam a coabitar como marido e mulher sem contrair os laços
do matrimônio. Os pais enlouqueciam de desgosto! Jovens saiam para as grandes
cidades pra tentar a vida ou simplesmente para viver a sua própria vontade.
Hoje em dia já não acontecem tanto, pela permissividade da maioria dos pais, os
filhos vivem como querem debaixo do teto dos pais com o consentimento deles. E sendo
bancados pelo pais.
O jovem da parábola vai viver sob
outras influencias, as dos amigos, que o ajudava a desperdiçar todos os seus
recursos, e seguirá seus próprios instintos. Provérbios afirma: “De que serve o dinheiro na mão do tolo, já
que ele não quer obter sabedoria?” (Pv. 17:16). Serve para o desperdício e com seu mal uso virar a pobreza
sobre ele e foi o que aconteceu.
A família o enriqueceu e os amigos
o tornou pobre. Seu pai lhe dava tudo, os moradores daquela cidade não lhe
davam nada. Na casa do seu pai tinha boa alimentação, longe do pai comia comida
de porcos. Está só, sem carinho, sem respeito, até os seus “amigos” o abandona.
Na casa do Pai ele tinha tudo isso. Tinha
alegria, brilho e esperança de futuro; era rico, não lhe faltava amor nem
consideração. Agora lhe falta tudo.
A inclusão, tem a ver com toda atitude, política ou tendência que
pretenda integrar as pessoas em um determinado contexto social, sem mudanças ou
adequações. Porém isso não se aplica ao reino de Deus. A re-incessão deste
jovem não será fácil, pois para ser reconduzido ao status anterior ele terá que
repensar sua história, reconhecer sua culpa e responsabilidade no processo,
quem era e o que se tornou. Teria que enfrentar a humilhação de olhar pra seu
pai, seu irmão, seus amigos e conhecidos e deveria passar por uma grande
transformação de atitudes e valores. Ele mexeu com a vida de todos ao sair de
casa, agora mexeria para voltar e nem ele nem os que deixou para trás estavam
preparados, exceto o pai, que representa Deus na parábola e estar sempre pronto a receber o arrependido e quebrantado!
Quanto tempo passaria para todos as peças
se agruparem? O texto não diz, mas ele perdeu seus bens, amigos, passou fome,
comeu o pior daquela terra, viveu sem um teto para dormir e descansar. Agora
com alto estima baixa, agoniza de tristeza. Para os amigos ele não tinha nenhum
valor e para as pessoas daquela terra muito pouco. Era mais um andarilho, sujo
e fedorento nas ruas. Uns tinham medo dele, outros nojo e havia os que nem o percebiam.
Antes na casa do Pai, era respeitado, amado e tinha tudo. Escolheu a miséria,
optou não obter nada, embora jamais tivesse a intenção de ser companheiro da
miséria e da dor.
Quantos moradores de rua estão
exatamente nessa situação, tinham tudo e agora não tem nada. Passamos do lado
deles todos os dias nas ruas de nossas cidades. Deixaram a comunhão de sua família
e do seu Deus e consideraram desprezível tudo que foi construído em suas vidas
por suas famílias. Desperdiçaram a identidade de uma vida abençoada e edificada
por Deus neles.
Não, a inclusão deles não será fácil,
nem para eles, nem para a Igreja, nem mesmo foi para Deus, que foi possível apenas
por que Jesus Cristo, se ofereceu em seu
resgate na cruz. Ele foi humilhado, sofreu escárnio, foi chicoteado, colocaram
uma coroa de espinhos em sua cabeça, o cravaram em uma cruz pelas mãos e pés, o
transpassaram com uma lança e sangrou até a morte. Diante do Que Jesus fez qual é mesmo nossa
dificuldade para reintegrar os filhos pródigos?
Você filho pedido, acha difícil demais
reconhecer seus erros, suas culpas, e passar a viver sob as ordens de um Pai
que é maravilhosamente bom e que cuida de nós, por mais duras que essas
ordenanças lhe pareçam?
O jovem da parábola chegou a
conclusão certa e toma as decisões restauradoras: “...Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai,
pequei contra o céu e perante ti; Já não sou digno de ser chamado teu
filho”
Antes sua família não era digna
dele, agora ele reconhece ser indigno de sua família. O pai o recebi
prontamente por que em seu amor por seu filho, ver que ele, primeiro se
encontrou consigo mesmo, e agora volta para o lugar que jamais deveria ter
saído.
O Irmão, mais velho, representando
você e eu, e a religião do nosso tempo se recusa a aceitar de pronto essa reinclusão.
Entendem que não há mais lugar para esse perdido no seio da família; ele não merece estar de novo no
lugar de honra. Assim, esquecemos que todos estamos perante Deus
nesta mesma condição e que somos tolerados e aceitos diariamente por causa do
mesmo amor que recebe os que vem de longe.
Só
precisamos entender a missão de Jesus, que o Senhor vai explicar um pouco
depois, no cap. 19:10 “Por que o filho do
homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”
Quais
os passos essenciais que podemos dar afim de levar a missão de Jesus de buscar
e salva os pedidos? Alisto aqui 4 passos:
1.
Conheça
sua cidade: A igreja e seus líderes e todos crente deve andar por toda a parte.
faça um diagnóstico sobre as áreas mais atingida pelo poder do pecado.
2.
Jesus
disse ao enviar os 70 um pouco antes de
nossa parábola:
“E dizia-lhes: Grande é, em
verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara
que envie obreiros para a sua seara. Ide; eis que vos mando como cordeiros ao
meio de lobos.” (Lucas 10:2,3)
3.
Desenvolvam
um projeto de oração por sua cidade: “Rogais pois ao Senhor da seara...”
4.
E
escolham ações de inclusão dos pecadores na vida e missão da sua Igreja local.
Considere responder:
1.
Quem
é você nesta parábola?
2.
Você
como filho sob os cuidado do Senhor, pode ser útil na busca de dos filhos
perdidos do Pai.
3.
Ore
nesse instante sobre isso.
Imagem da Internet; Video do Youtube; www.bibliaonline.com.br
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