O Filho Perdido (A Parábola)
(Parte 2/4)
Escrito por
"...
Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele
começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos
daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali,
desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe
dava nada . Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm
pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu
pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de
ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores...” (Lucas
15:14-19).
...”
Assim ele
passa para uma nova fase da sua vida:
III. COLHENDO O QUE PLANTOU (14-16)
Acabou-se o
dinheiro do rapaz e ele começa a passar necessidades extremas. Então a solução
foi procurar um emprego para poder sobreviver. Procurou, mas naquele país
estrangeiro ele só servia para tomar conta de porcos. Este foi o emprego que
conseguiu: Gerente de Chiqueiro. O prêmio da liberdade sem responsabilidade,
sem parâmetros, sem limites pré-estabelecidos foi este: cuidar de porcos.
Diz-nos o
texto (v. 16) que ele desejava comer a comida dos porcos, mas até isto lhe era
negado. No país dos seus sonhos até os porcos tinham mais direito que ele.
Tinha menor valor que um animal. Seu sonho foi por água abaixo e ele chegou no
fundo do posso. Perdeu o orgulho próprio, a dignidade e tudo mais. Estava
acabado!
É nessa
situação que bem lá no fundo da sua mente “brilhou” uma luz, e assim o nosso
querido jovem toma sua segunda atitude radical.
IV. TOMANDO UMA SÁBIA DECISÃO (17-21)
Jesus nos
conta que, ao constatar sua terrível situação, aquele jovem deu o que
poderíamos chamar de três passos importantes:
·
Primeiro - Caiu em Si (17). Ou seja,
avaliou a sua situação e chegou a seguinte conclusão: "lá em casa até os
trabalhadores têm comida de sobra e eu estou aqui morrendo de fome." Ele
viu que mesmo como um empregado na casa do seu pai ele estaria em melhor
situação. Então ele deu o segundo passo.
·
Segundo - Decidiu se Humilhar (18,19).
Aquele que rompeu com os laços familiares e, orgulhoso, partiu cheio de sonhos;
agora decide voltar e se humilhar. Decide que nem mesmo merece o lugar de
filho. Não será mais dono, será apenas um empregado, um serviçal, um
assalariado. Até aqui este jovem não fez nada de concreto. Tudo está no plano
do abstrato. Não passa de um projeto que exigirá muita coragem e muita
humildade, para ser posto em prática, para tomar forma, para se concretizar,
para tornar-se realidade. Então o rapaz deu o terceiro passo.
·
Terceiro - Colocou Seu Plano em Ação
(20-21).
Diz-nos
Jesus: "E, levantando-se, foi para seu pai". Ação pura! Levantou,
saiu do lugar, se mexeu, agiu. LEVANTOU-SE E FOI. Foi para casa disposto a
reconhecer o seu erro. De fato, chegando lá foi o que fez, confessou seu erro.
O propósito feito demandava ação. Não adianta nada só fazer planos. Não importa
ser um, dez, cem ou mil, se não houver ação serão nada.
Agora quero
falar com você, quero te fazer uma pergunta. Pare e preste muita atenção: Quantas
vezes você já olhou para a vida que leva e viu que precisa mudar? Quantas vezes
você já caiu em si e fez planos para retornar a casa do Pai? Uma, dez? Pense
bem.
http://www.jabesmar.com.br/index.php/evangelismo/32-o-filho-perdido-a-parabola; video do youtube; imagem da internet.
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