“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na
vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam
mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais
não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no
Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha força... (Habacuque 3:17-19)
Ele
viveu em um dos momentos mais críticos da história do povo de Judá, ele
antecipa o soerguimento do império neobabilônico, iniciado no ano 625 a.C, com
tempos áureos de domínio 612 e 605 a.C, e em 597 a.C dominaram Jerusalém e
Joaquim, rei de Judá foi levado cativo á Babilônia.
De onde surge esse tipo de fé, descrito nessa linda
demonstração de Habacuque 3, que ao receber informações quanto à destruição ele
constrói dentro dele uma fortaleza inabalável? Que diante do sentimento comum
de pavor, ele reage com certezas e seguranças? Que diante do caos moral, ele se
apresenta com uma santificação que o transporta ao centro da presença confortadora
de Deus? Que ao vislumbrar o desespero, ele consegue flutuar na graça
benevolente da certeza que não será atingido em sua alma e em suas emoções?
Todas as pessoas a sua volta estavam sem chão, mas ele
podia voar; Todos choravam sob a tristeza iminente, mas ele podia ver além e se
alegrar no Senhor; Todos olhavam com desolação a desolação anunciada, mas ele
via seus pés a saltitar sem serem atingidos; todos olhavam para suas fraquezas e
debilidades, ele via a força do seu Senhor que o engrandeceria desde já e o
fortalecia para os enfrentamentos do hoje e do amanhã.
Ele não temia o caos nem a necessidade. Via a dor como algo
inexistente; olhava para o desespero com a esperança presente em sua vida e em
sua alma. Ouvia sobre os inimigos, mas ele só via o amigo que estava sempre ao
seu lado, o seu Senhor, sua salvação; Ele podia rir em meio à opção de todos de
chorar;
Sabia conter seus medos, seus desânimos, suas tristezas,
suas dores, seu egoísmo, sua luxuria, sua incredulidade, suas instabilidades
emocionais e psicológicas.
Ele era um homem comum, mas que tinha uma relação incomum
com um Deus incomum. Era como todos os outros, mas conseguiu ter um tipo de
relação com o sagrado que o elevou a uma condição especial e incomum. Vivia sob
as perspectivas e certezas do seu Senhor; Podia sentir os sentimentos que não
eram dele e se alegrar com uma alegria que lhe fora doada pelo céu.
Habacuque revela uma espécie de fé que podemos
classificar como fé extraordinária. A fé que tem origem no próprio sagrado e
que lhe ofertada por sua graça (Ef.. 2:8-10). Homens como este tem essa honra e
podem viver numa intimidade acalentadora com o Senhor de sua existência.
Vamos
trabalhar a qualidade de sua fé agora?
v Quando você contempla a criação de Deus, como a
natureza em sua beleza e formosura, tal exuberância não faz seu coração bater
de modo especial?
v Ao Vivenciar tempos de medos, angústias
contrariedades e aflições, você seria capaz de respirar fundo e ver a Deus em
sua gloria e sentirá que isso lhe bastará e se sentirá tratado em sua alma?
v Feche os
seus olhos e não se lembre de nada que esta acontecendo com você, nem perceba
ao que estar a sua volta. Agora você esta diante do pai celestial, do Deus que
te fez, e que percebe tudo o que acontece com você, receba o abraço dele e
sinta-se amado por ele e entregue-se em suas mãos e decida depender do poder
dele para enfrentar sua vida e tudo o que está acontecendo.
Imagem da Internet e Vídeo do Youtube
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