Serie: Reorganize o seu mundo pessoal - (Parte IV) Seja feliz, Suas decisões determinam o seu destino! Por Isidro Neto

          Tomamos decisões diariamente, algumas instintivamente e sem mesmo nos apercebermos, como o que fazer primeiro ao acordarmos ou por onde começamos a escovar os dentes... são decisões automáticas ou espontâneas! Outras exigiram pensamentos e avaliações mais refletidas e conscientes como definir a agenda do dia, o que resolver primeiro,  etc. E, há aquelas decisões que tem consequências  mais pesadas em nossas vidas e de outros, como que carro comprar; quando e com quem casar, se peço ou não demissão do meu emprego e por ai vai. Em abril de 2017,  os pesquisadores Jesse Graham, da Universidade do Sul da Califórnia, e Jonathan Haidt, da Universidade de Nova York, especialistas em psicologia moral resolveram o dilema sobre quais são os cinco critérios que usamos comumente para tomadas de decisões se algo é certo ou errado: São Eles:

 

Cuidado: “Este primeiro fundamento apela para o nosso instinto de evitar a dor – e de não gostar de ver os outros sofrendo também. Assim, uma decisão parece “moral” quando promove o cuidado de alguém, e amoral quando prejudica ou machuca outra pessoa.”  Vemos hoje em dia decisões que envolvem grande riscos, como sair de casa mesmo para trabalhar e cuidar de nós e de nossa família. É o sentimento maior de cuidado, sobrepondo o medo e os riscos. É importante pesamos os prós e contra de cada decisão.

Reciprocidade: “O pilar se baseia na percepção que temos quando estamos recebendo um tratamento que não merecemos É a partir desse sentimento que a ciência acredita que desenvolvemos os conceitos sociais de justiça, liberdade e igualdade.” O sentimento de que estamos sendo injustiçados, desencadeia decisões nem sempre seguras, é preciso agir com sabedoria e autocontrole.

Lealdade:  “Criamos ligações com a comunidade. Assim, o que é benéfico para o grupo tende a ser considerado moral, e uma ação contra a coletividade dá aquele aperto no coração.” Ser leal a amigos, família e a nós mesmo, é algo que nos ajuda na tomada de decisões pois mexe com nossa sensibilidade e empatia.

 Autoridade: teríamos a tendência de respeitar tradições e figuras de autoridade – e achar mais “corretas” as decisões que vão nessa linha. As autoridades legítimas, como nossos pais, governos... Geram confiança e segurança para a tomada de decisões.

Pureza: Por último, vem à noção de que algo certo se aproxima da pureza e algo errado, da sujeira ou degradação. Se algo não for ilegal, imoral ou prejudicial a nós mesmos e a outrem, é algo bom para se decidir.

Seja feliz, mova ações prejudiciais de sua vida, o que te prejudica e o que prejudica a outras pessoas. Tome hoje decisões de mover elementos tóxicos e prejudiciais de sua vida e dos seus relacionamentos; Tire o pó que o impede de ver a beleza das coisas, e limpe o que suja ou que seja  obstáculo ao seu caminho. Reinvente-se, seja sua melhor versão hoje. Organize seu mundo pessoal;

Veja essa orientação do homem mais sábio do mundo:

“Portanto, vai e come com alegria o teu pão e bebe o teu vinho com o coração contente, pois Deus já se agradou do que fazes. 8Estejas sempre vestido com roupas brancas, com trajes de festa, e nunca deixes de ungir a tua cabeça com o óleo santo. 9Desfruta a vida com a mulher amada em todos os dias desta vida paradoxal que Deus te concede debaixo do sol; uma vida ilusória e sem sentido! Pois essa é a tua recompensa na vida pelo teu árduo trabalho debaixo do sol.

10Sendo assim, tudo quanto vier à mão para realizar, faze-o com o melhor das tuas forças, porquanto para o Sheol, a sepultura, para onde vais, não há atividade, trabalho, reflexão, planos, conhecimento, saber, nem nada.

11Observei ainda e notei que debaixo do sol os velozes nem sempre vencem a corrida; os mais fortes nem sempre triunfam nas batalhas; os sábios nem sempre têm com o que se alimentar; nem a fortuna acompanha sempre os prudentes; nem os bem instruídos e inteligentes têm garantia de prestígio e honra; pois o tempo e o acaso afetam a todos indistintamente. 12Afinal, o ser humano não conhece a sua hora. Como os peixes são apanhados de surpresa na rede mortal e os passarinhos são pegos nas armadilhas escondidas, assim também os homens são tomados pelas épocas difíceis que lhes sobrevêm de repente.

13Também vi debaixo do sol esta demonstração de sabedoria que me deixou perplexo:...” (Eclsiastes 9:07-13)

Tenha um ótimo dia, Abraço!

 

Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; versículos da versão Bíblica: KING James (https://www.bkjfiel.com.br.)

https://super.abril.com.br/comportamento/voce-usa-5-criterios-para-decidir-se-algo-e-certo-ou-errado/ access_time13 dez 2017, 17h00 - Publicado em 11 abr 2017, 13h21

Serie: Reorganize o seu mundo pessoal - (Parte III) Seja feliz, mova ações prejudiciais de sua vida! Por Isidro Neto

             Começo hoje citando o pesquisador e psiquiatra, Augusto Cury,  “Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.”

               A cada dia acordamos e temos a chance de calibrar a nossa caminhada e a forma que temos nos comportado e que consequentemente tem gerado esse estado atual de emoções diante dos relacionamentos que desfrutamos no seio da família, entre os amigos, relacionamentos profissionais, conosco mesmos e até com o objeto de nossa fé (Deus). O jornalista e escritor Pedro Bial, sugeriu: “Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.”

               O agir errado na perspectiva de que o que eu faço me faz mal e/ou faz mal a outras pessoas. Os tipos de ofensas praticados contra outros e até contra nosso próprio bem estar, revela muito do que temos sido nos últimos tempos. De alguma forma precisamos sempre nos avaliar para fazermos os devidos ajustes comportamentais. Pessoalmente eu acho muito chato pedir desculpas mais de uma vez pela mesma coisa que eu tenha praticado e ofendido a alguém e a mim mesmo.  Acho que sou adulto o suficiente para decidir, mudar alguma ação, uma vez que eu tenha reconhecido que aquilo foi ofensivo e magoou a certa pessoa. A pessoa ofendida, nos perdoou e nos deu uma segunda chance, logo temos que corresponder a confiança!

           Reinvente-se, seja sua melhor versão hoje. Seja feliz, mova ações prejudiciais de sua vida, o que te prejudica e o que prejudica a outras pessoas. Organize seu mundo pessoal de modo que sua consciência não te acuse de ter falhado no sentido de não ter atingido o alvo de ser feliz e de fazer alguém feliz. Nossa felicidade, tem muito haver com a felicidade das pessoas a nossa volta, especialmente das que amamos. Nossa interioridade; nossas emoções, sentimentos e pensamentos precisam está leves e não sendo uma carga pesada demais que não possamos dormir a noite ou viver boas emoções em claro. Reflitamos o salmo 51:4-9,

“Pequei contra ti, contra ti somente, e pratiquei o mal que tanto reprovas. Portanto, justa é a tua sentença, e incontestável, ao julgar-me condenado.

Reconheço que sou pecador desde o meu nascimento. Sim, desde que me concebeu minha mãe.

Sei que tu queres estabelecer a verdade no meu interior; e no meu coração ministras a tua sabedoria.

Portanto, purifica-me com hissopo e ficarei limpo; lava-me, e mais branco do que a neve serei.

Faze-me voltar a ouvir júbilo e alegria, e os ossos que esmagaste exultarão.

Esconde o rosto do meu pecado e apaga todas as minhas iniquidades.

Ó Deus meu! Cria em mim um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável.”

“Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. O homem que não é juiz de si mesmo nunca está apto para julgar o comportamento dos outros.” (Augusto Cury)

Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; versículos da versão Bíblica: KING James (https://www.bkjfiel.com.br.)

Serie: Reorganize o seu mundo pessoal - (Parte II) Seja feliz, mova e mova-se para novos hábitos! Por Isidro Neto

O filosofo grego, Aristóteles,  já no quarto século antes de Cristo, afirmava: “A virtude moral é uma consequência do habito. Nós nos tornamos o que fazemos repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos, controlados ao praticarmos atos de autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de bravura."

       O que você e eu temos feito repetidamente, nos caracteriza, revela o que somos e quem somos e nos tornamos.  Atos  que se repetem em nosso cotidiano, criam em um nós padrão de conduta e comportamentos. Nossos hábitos é nosso espelho e revela o que consideramos importante e o que valorizamos em nossas vidas. Os inscritos bíblicos sagrados, nos adverte:

“...Portanto, tudo o que o ser humano semear, isso também colherá! Pois quem semeia para a sua carne, da carne colherá ruína; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos desfaleçamos de fazer o bem, pois, se não desistirmos, colheremos no tempo certo. Sendo assim, enquanto temos oportunidade, façamos o bem...” (Gl. 6:7-10)

       Seja feliz, mova e mova-se na direção de atos contínuos que vão construir sua reputação, seu caráter, e gerar seu bem está emocional, físico e espiritual, em dimensões que vão além de dias, meses e anos de vida. Especialistas em comportamentos, afirmam que se repetirmos algo por 20 dias, criamos um hábito. Logo, é possível reconstruir seus caminhos, substituir o que está te fazendo mal ou não atingindo seus objetivos de vida e de sonhos de felicidades, por ações que tenha essa direção desejada. Ainda os inscritos sacros, afimam sobre essa renovação de comportamento de quem deseja hábitos elevados, observe os termos em negrito:

“e vos renoveis no espírito da vossa mente;e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em justiça e verdadeira santidade. Por isso deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu vizinho; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.

Nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com suas mãos aquilo que é bom, para que tenha o que dar ao que tiver necessidade.

Que nenhuma comunicação corrupta proceda de vossa boca, mas aquilo que é bom para promover a edificação, para que ministre graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.

Toda amargura, e ira, e cólera, e tumulto, e blasfêmias, e toda a malícia seja tirada de entre vós. E sede amáveis uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou por causa de Cristo.”

Seja feliz, mova e mova-se hoje, aliste o que você tem feito e como tem feito; o que você diz e como diz, e o que você tem sentido como resultado de tudo isso, das ações e das palavras que repetidamente tem feito parte de sua vida.

De modo simples, responda para si mesmo (a), você está bem? Esta satisfeito (a) com sua vida e com os sentimentos presentes em seu coração? Há Paz e harmonia em sua alma? Tens estado motivado (a) para viver a vida e conquistar teus objetivos e sonhos?

Faça uma oração ao Senhor da vida!

Tenha um bom dia!

Vídeo especial sobre as escolhas da vida, tire uns minutos para se emocionar

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Serie: Reorganize o seu mundo pessoal - (Parte I) Seja feliz, mova e mova-se! Por Isidro Neto

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.
E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno.”Salmos 139:23,24

             O Anseio diário de todos nós é de desfrutarmos de uma vida marcada pelo bem estar emocional, físico, e espiritual. Mas muitos vivemos na contramão desse desejo e estamos desenvolvendo e convivendo com maus  hábitos cotidianos e nocivos, exatamente o oposto do que tanto esperamos viver! Há tantas coisas no nosso caminho, como diária o poeta, Carlos Drummond de Andrade:

“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.”

               Sim, temos permitido vivermos envoltos á elementos tóxicos as nossas vidas! Há coisas, pessoas e relacionamentos danosos que corroem nossa autoestima, coragem, sonhos, desejos, e até mesmo nossa vontade de viver. É necessário fazer uma faxina diária em nossas vidas e relações,  semelhante ao que costumamos fazer em nossas casas. Tirar o pó que impede vermos a beleza das coisas, e limparmos o que suja o nosso caminho. O ambiente que convivemos molda em muito o que sentimos  e nossa disposição para as realizações. Olhe a sua volta, olhe também para dentro de você e comece a medir o quanto cada objeto físico e emocional te faz bem e enobrece e decida o que deve permanecer ou ser tirado. Seja feliz, mova-se e mova tudo o que é tóxico e danoso a sua vida! Tire as pedras que tem sido obstáculos a uma vida de satisfação, equilíbrio e paz.

Um Ótimo dia,

(Conforto e Crescimento em Tempos Difíceis - Pr. Isidro Neto)

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Exposição em Êxodo (... "Moisés exemplo do sacerdócio cristão...”) Por Willes José da Silva

"E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.

E disse Moisés ao povo: Não temais, Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis. Êxodo 20:19,20 

BOM DIA!!

Leia Êxodo 20.18 a 21: Após Deus entregar os Dez Mandamentos a Moisés, aparentemente houve um intervalo em que ele desceu do monte para estar com o povo. Nesse momento os hebreus reconheceram a necessidade de um mediador e ao mesmo tempo foram lembrados dos propósitos divinos.

         

         Moisés, um dos grandes personagens da histórica bíblica, não somente foi usado para libertar os hebreus do cativeiro egípcio, mas também serviu de meio para que Deus revelasse ao seu povo algo importante sobre si mesmo. Perante as manifestações da glória divina, o povo percebeu o quanto estava distante das condições ideais para se comunicar diretamente com Deus. Devido a isso, solicitaram que Moisés fosse o porta-voz de Deus para eles. Nesse sentido, Moisés serviria como um mediador entre Deus e os israelitas. Assim sendo, ele serviria como uma “sombra” ou um “tipo” de Cristo para os hebreus. Mais tarde o Apóstolo Paulo afirmará que não há outro mediador entre Deus e os homens a não ser Jesus (1 Timóteo 2.5). Moisés estava agindo como um sacerdote. Porém, este sacerdócio foi temporário. O sacerdócio de Jesus é eterno. 

           Jesus se encarnou e viveu sem pecado para que, por toda a eternidade, cumprisse essa função sacerdotal, possibilitando ao homem se achegar a Deus através dEle. Entre os hebreus, a função sacerdotal passaria a ser exercida mais tarde pelos levitas. Mas, de acordo com os propósitos do Senhor, toda a nação deveria ser um reino sacerdotal (Êxodo 19.6). Ou seja, como povo, aproximariam Deus dos homens. Essa ideia foi retomada pelo Apóstolo Pedro quando disse que nós teríamos, como sacerdotes reais, a tarefa de “anunciar as grandezas daquele que “nos” tirou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9). Isso significa dizer que cumprimos o nosso ofício sacerdotal através da evangelização discipuladora. Aproximamos as pessoas de Deus através do anúncio do Evangelho. Também quando intercedemos a Deus pelos outros, nos tornamos representantes do seu reino e exercitamos a tarefa sacerdotal.

         Como bom sacerdote, Moisés lembrou os hebreus das intenções de Deus ao se apresentar ao povo através de tantas manifestações visíveis e audíveis: para que fossem provados e para que desenvolvessem temor reverente. A determinação de restrições dias antes serviu para provar a disposição do povo em obedecer. Deus não pediu ao povo nada que fosse além das suas condições. Ele estabeleceu limites geográficos e ordenou algumas ações purificadoras. É óbvio que essa prova não serviu apenas para que o povo demonstrasse subordinação à vontade divina, mas também para que, como instrumento de autoconhecimento, os hebreus reconhecessem o estado dos seus corações. 

        A segunda intenção era a de ensinar aos israelitas o temor ao Senhor e, assim, não pecassem. O que leva muitos à prática do pecado é a ausência deste tipo de temor. Para eles Deus está distante. É uma figura que até creem, mas se confunde com contos mitológicos ou fictícios. Não reverenciam a majestade santa do Senhor e, não se importando de que darão conta dos seus atos e escolhas um dia, levam a vida fazendo o que determina a ditadura do prazer. Jesus é a resposta para tirar o homem desse círculo vicioso do pecado que o afasta do seu Criador. Medite nisso!

“Alegrei-me com os que me disseram: “Vamos à casa do Senhor”! " Salmos 122:1

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Exposição em Êxodo (...O cobiçoso é um eterno insatisfeito”) Por Willes José da Silva

“Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.” Êxodo 20:17

BOM DIA!!

Releia Êxodo 20.17: Neste último mandamento, Deus está trazendo luz a dois aspectos importantes para a nação israelita: Em primeiro lugar o princípio do contentamento, necessário para a vida em sociedade, e, em segundo lugar, como um fechamento, a importância dos pensamentos e desejos do coração na aplicação desse e de todos os outros mandamentos.

         Ainda na linha de que o caos social reflete a tentativa do Diabo de apagar nos homens as características divinas para impedi-los de serem espelhos da imagem e semelhança de Deus, a cobiça, instigada pelo próprio coração humano, cumpre bem este propósito. Ela é um desejo ardente de possuir alguma coisa, normalmente relacionada a bens, dinheiro e poder. Não tem relação alguma com satisfação de necessidades físicas ou emocionais. Tem mais ligação com falta de contentamento. O cobiçoso é um eterno insatisfeito. O que desperta esta insatisfação é sempre o que o outro tem. Ele não reconhece o empenho e a conquista do próximo, mas sempre se entende como mais merecedor do que o outro. Com isso, seu coração desenvolve uma vontade quase que consumidora de ter o que o outro tem, não importa o preço que tenha que pagar ou o que tenha que fazer. Dessa forma, a casa, o cônjuge, os servos, os animais e os bens do seu semelhante acabam por se tornar alvos da sua avidez de tê-los. Frequentemente, o cobiçador quer ter o mesmo o que ou outro tem sem precisar empreender o mesmo esforço. Com isso, a cobiça também se relaciona ao fato de se obter as coisas com o mínimo labor. O outro já conseguiu, então fica mais fácil desejar e buscar ter o que ele já tem do que começar do nada. Nenhuma sociedade se sustenta com esse tipo de filosofia implantada.

O trabalho é a forma designada por Deus para que o homem supra as suas necessidades e adquira os bens que desejar. É lógico que não movido por um apetite consumista que é alimentado pelo descontentamento e pela cobiça do coração. Ao inflamar o desejo cobiçoso, mais uma vez satanás objetiva criar o caos e a desordem, já que a busca de ter o que o outro tem sem ter que trabalhar e se esforçar para isso, leva o homem à pasmaceira em relação a um ofício e à corrupção, já que é um meio mais fácil e mais rápido de ter tudo o que o outro tem. Assim sendo, os valores de Deus, como justiça, retidão e santidade são desprezados, porque o mais importante é obter algum tipo de vantagem em tudo.

         Da mesma forma que, a meu ver, a partir do primeiro mandamento vem o desdobramento dos demais, este último mandamento traz um aspecto imaterial no que se refere à prática dele e de todos os anteriores. A cobiça é uma atitude de pensamento e de coração. É de onde nascem todas as guerras e contendas (Tg 4.1,2). Todos os mandamentos não devem ser simplesmente manifestações exteriores, antes devem expressar aquilo que está no coração. O que Deus está dizendo, no fechamento desse decálogo, é que Ele está interessado no que se passa no coração do homem. É evidente que a prática dos mandamentos é importante, mas ela deve ser antecipada por um coração que se move em buscar ao Senhor e que procura sempre agradá-lo com as suas atitudes.

Medite nisso!

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Exposição em Êxodo (...a boa prática da justiça... Apara as erestas... aponta para a retidão”) Por Willes José da Silva

“Não furtarás.”
Êxodo 20:15

BOM DIA!!

Releia Êxodo 20.15: Em todas as épocas da história da humanidade a boa prática da justiça sempre foi um fator importante para a sustentação da sociedade. Isso se aplica não somente nas relações judiciais mas também no relacionamento individual, longe de qualquer tipo de tribunal.

         A justiça emana do caráter de Deus. É um dos seus atributos comunicáveis. A percepção do que é reto e justo deve-se aos princípios morais dados por Deus para a humanidade desde os seus primórdios. A justiça apara as arestas, promove igualdade e aponta para a retidão. Isso serve de coluna para a ordem social. Como temos visto, o Diabo é o deus do caos. Não dizer falso testemunho é uma dos sustentáculos para que a harmonia da sociedade seja estabelecida, juntamente como honrar pai e mãe, não matar e não adulterar. Esse mandamento está fundamentado na verdade. Onde não há verdade não há justiça. Por isso, em muitos tribunais antes de fazer qualquer tipo de pergunta a uma testemunha, usa-se a fórmula “dizer a verdade, nada mais do que a verdade” para enfatizar a seriedade e credibilidade que serão dadas às suas palavras. O pai da mentira é o Diabo. Ele não suporta as pessoas que falam a verdade ou uma comunidade que busca viver por esse princípio. Uma das grandes evidências da ação e prevalência dos valores de satanás numa sociedade é quando a justiça é subvertida e a verdade é relativizada com a intenção de beneficiar pessoas em flagrante delito. Nessa promoção do caos, juízes, autoridades civis e militares são seduzidos pelo lucro fácil ou pelo apelo do poder. São as ofertas que o inimigo faz a ponto de, se não vigiarmos, enganar até os escolhidos.

 Deus sabia que o povo hebreu e que as comunidades da fé ao longo da história precisariam se firmar em valores sociais sólidos advindos da sua Palavra, como reflexo do seu caráter. Todas as vezes que alguém dá um testemunho verdadeiro para que a verdade e a justiça prevaleçam, está refletindo a glória do Senhor e indicando para o mundo a justiça do próprio Deus. Essa é uma das razões do ódio do diabo de uma sociedade justa.

         Outro aspecto relacionado a este mandamento envolve a questão inter-relacional. Num sentido mais profundo, não dar falso testemunho, buscar a verdade e a justiça estão vinculados à integridade. O que dá falso testemunho normalmente é movido por algum tipo de vantagem pessoal. Algum proveito ou lucro que podem surgir na omissão da verdade ou na emissão de uma mentira. Isso tem a ver com a integridade, porque um homem íntegro sustenta a verdade mesmo que tenha que pagar um alto preço por isso.  Em contrapartida, aquele que age dessa forma acaba por criar uma blindagem em torno do seu caráter que o protege de difamações e calúnias e passa a ser reconhecido pelos outros e apreciado por Deus. Também, com a sua atitude, ele glorifica ao Senhor e reflete o caráter justo e santo de Deus para um mundo em trevas.

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!

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Exposição em Êxodo (...O furto está ligado há um relacionamento inapropriado com Deus...”) Por Willes José da Silva

 “Não furtarás.”
Êxodo 20:15

BOM DIA!!

Releia Êxodo 20.15: Na nossa legislação existe uma diferença entre furto e roubo. No primeiro caso há a subtração de bens sem que haja contato com a vítima ou qualquer ato de violência. Parece que este mandamento se refere mais a este tipo de ação já que de certa forma a questão da violência está subentendido no sexto mandamento. Temos então três aspectos a considerar na questão do furto.

         O primeiro é o furto feito por alguém que busca o ganho fácil, sem ter o esforço necessário para obtê-lo. Esse é o resultado de uma sociedade que cria seus filhos sem limites, dando tudo o que desejam, satisfazendo-lhes as vontades sem que seja preciso trabalhar para isso. Esta é uma forma velada de subjugação porque assim sendo criam-se seres imaturos que, por não saberem o valor da conquista, acabam por manter no poder as pessoas que as agradam permitindo que se mantenham nesta maneira de viver.

         O segundo aspecto está de acordo com o mandamento anterior. Da mesma forma que satanás procura criar o caos através da destruição de famílias por meio do adultério, essa subversão da ordem pode acontecer também através do furto. Há poucos dias vi uma palestra de um defensor do marxismo que afirmava a necessidade de acabar com o modelo tradicional de família já que este é a razão do surgimento da propriedade privada. De acordo com ele, quando um homem e uma mulher resolveram se unir de forma permanente e monogâmica, surgiu então o conceito de propriedade privada. Por isso, afirmou ele, precisa-se mexer na base de tudo, que é a família, para que sejam estabelecidos os valores marxistas. Não é por acaso que temos sido assolados por movimentos como os casamentos homoafetivos, a ideologia de gênero, o divórcio e o recasamento, a família sindiasmática (em que não há a obrigação de morar juntos. A fonte de aproximação é o desejo) etc. O furto também se presta a este propósito maligno de criar o caos, porque ele se fundamenta no não reconhecimento da propriedade privada e com isso a estabilidade social fica comprometida.

 Esses mandamentos não prezam somente pela religiosidade dos seus adeptos, como se fosse algo alheio ao restante de suas vidas, mas também estão relacionados ao tipo de sociedade que estava se formando ali no sopé do Monte Sinai. Deus ofereceu diretrizes sociais para aqueles homens a milênios de anos atrás que também servem para nós hoje.  Aquele que furta está não somente a serviço dos seus interesses, mas também contribui ativamente para a implantação da desordem social e de ideologias populistas. Por outro lado, a vítima, muitas vezes indefesa, acaba por ceder ao desânimo e à crença de que aquilo que está produzindo através do seu trabalho de nada vale já que pode ser surrupiado por outro que se acha no direito de fazê-lo.

         O furto também está ligado há um relacionamento ou conhecimento inapropriado de Deus. Isso se refere àqueles casos em que uma pessoa furta para atender uma real necessidade física. O que está escondido por trás disso é a sua desconfiança na provisão do Criador. Como possivelmente é alguém que não conhece ao Senhor de forma vívida e, consequentemente, não o conhece de forma pessoal, não tem em que fundamentar a crença num Deus que cuida de nós e provê as nossas necessidades. O salmista testemunhou esse fato quando relatou: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmos 37:25). Como é bom acordar pela manhã e confiar que temos alguém que nos ouve e nos atende em nossas necessidades!

Medite nisso!

UM DIA  ABENÇOADO A TODOS!!

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Exposição em Êxodo (... Adulterium... Corrupção do matrimônio”) Por Willes José da Silva

 “Não adulterarás.”
Êxodo 20:14

BOA TARDE!!

Releia Êxodo 20.14: De acordo com Ester Kosovski, adultério é Adulterar, falsificar, corromper. Adulterare, verbo que se refere genericamente à ação do adultério e apenas em sentido figurado, quer dizer alterar, falsificar, estragar, corromper; Adulterium significa adultério, corrupção do matrimônio; podendo também se escrever adulter eri é aquele que viola a fé conjugal tendo relações extramatrimoniais. Assim sendo, a etimologia da palavra adultério é “ad alteriu thorum ire” que significa andar em tálamo alheio ou em cama alheia. No sentido bíblico é uma ação direta contra Deus e também contra os seus propósitos para a vida conjugal.

         Por esta orientação se encontrar na segunda parte dos mandamentos que tem a ver com o relacionamento com o próximo não significa que a sua quebra não seja uma afronta direta contra Deus. Biblicamente o adultério espiritual é tão grave que é também categorizado como idolatria. Nesse ato o homem fica tão preocupado em satisfazer os desejos pecaminosos do coração que é capaz de adulterar, estendendo ou limitando os significados dos preceitos bíblicos, para justificar o seu erro. Esse malabarismo de interpretação acaba por colocar a vontade humana acima da vontade divina. Ou seja, o homem torna-se deus de si mesmo. Essa escolha espiritual é que tem impulsionado o surgimento de religiões ou de segmentos religiosos ao longo das eras. Esse apelo maligno e o seu sucesso tem se reproduzido desde a primeira conversa de satanás com a mulher. A sedução por ser igual a Deus leva o homem a duvidar da Sua Palavra e a distorcê-la. Se não fosse o trabalho constante de Jesus, a semente da mulher, de pisar a cabeça da serpente, mesmo tendo que sofrer por isso (Gênesis 3.15), todos de alguma forma seriam iludidos pelas propostas satânicas. Somente a vida e o poder de Cristo em nossos corações é que podem trazer luz, discernimento e poder espiritual para travarmos essa incessante luta contra as forças da carne inflamadas pelas setas malignas.

         Por outro lado, o adultério é uma grave transgressão contra os desígnios de Deus para a vida conjugal. O Diabo sabe que a base e a ordem sociais vêm da família. Ele gosta do caos porque o nosso Deus é um Deus de harmonia, ordem e beleza. Esse sétimo mandamento visa proteger a santidade do relacionamento matrimonial. O adultério faz parte da permanente busca do inimigo de obstaculizar os propósitos do Senhor. Com isso o casamento que possibilitaria uma ilustração da trindade (três em um) através da união santa do casal (dois em um), que representaria o governo de Deus (papel do marido como líder e da esposa como ajudadora submissa) e desenharia a relação de Cristo com a igreja (Efésios 5.23 a 25), pode se tornar inexpressivo ou até ser interrompido. Porém, a mesma graça que trouxe o perdão divino para a nossa imensidão de gravíssimos pecados pode se fazer tão presente na vida de cada cônjuge que o perdão de Cristo, enchendo os corações, é capaz de promover a reconciliação do casal. Com isso, mais uma vez a semente da mulher derrota as artimanhas do nosso incessante inimigo.

Medite nisso!

UMA TARDE ABENÇOADA A TODOS!!

Editor: Isidro Neto, Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20/14

Exposição em Êxodo (...o valor que Deus dá a vida humana...”) Por Willes José da Silva

 “Não matarás.”
Êxodo 20:13.

BOM DIA !!

Releia Êxodo 20: 13: Este pequeno versículo traz uma instrução objetiva sobre o valor que Deus dá a vida humana. A aplicação desse mandamento foi muito bem explicado e aplicado pelo Senhor Jesus.

         Gênesis 1.26 afirma ao ato criador de Deus do homem com características singulares. Ele foi criado à imagem e semelhança de Deus. O valor maior da vida humana não está em si mesma, mas justamente porque cada ser humano é imagem da glória de Deus. No ideal divino, cada vez que alguém olhasse para o seu semelhante este seria constantemente lembrado de que é imagem do Senhor e que vive para a sua glória. Destruir este “espelho” Impossibilita que outros possam ter a oportunidade de ver a glória do Criador no outro. Com isso, matar o próximo é um enorme ato de rebeldia contra Deus porque, de certa forma, e, porque não dizer, frustrada, também é uma ação que afeta o propósito divino para o homem e tira-lhe a possibilidade de ter sua imagem reproduzida.

Doutra forma, vê-se no homicídio uma manifestação de poder e domínio que não são concedidos ao homem. O assassino, ainda em sua rebeldia, busca usurpar a posição de Senhor sobre o outro a tal ponto de considerar que tem o poder de vida e morte. Com isso, se coloca na posição de Deus. Quanto mais as pessoas se afastam dos propósitos divinos para a criação humana, menos a vida do seu semelhante tem valor aos seus olhos. Todos os regimes totalitários onde há busca frenética de apagar o nome de Deus das mentes e corações humanos promoveram mortes em massa. Mesmo a guerras entre cristãos, algo inconcebível pelas Escrituras, foram movidas pela ambição humana e afastamento da vontade do Senhor daqueles que se diziam falar em nome dEle.

Além disso, a presença da imagem de Deus em algum lugar publica o Seu domínio. Na história antiga alguns reis quando conquistavam uma nova região erigiam uma estátua “conforme sua imagem e semelhança” para atestar que aquele lugar fazia parte do seu reino. A imagem de Deus no homem mostra que não só o próprio homem está debaixo de seu domínio, mas lembra que ele também e tudo à sua volta pertencem ao Senhor. Matar essa “imagem e semelhança” de Deus é também se levantar contra esse domínio. É uma negação veemente de admitir o comando e autoridade de Deus não somente sobre a sua vida, mas também sobre tudo o mais à sua volta.

        

Jesus trouxe uma compreensão mais ampla desse mandamento ao ensinar que as atitudes interiores do coração são tão condenáveis quanto o homicídio em si mesmo. A ira e o ódio manifestos quando se utilizam expressões verbais que procuram destruir o outro atacam da mesma forma a imagem de Deus. Ambas as situações são passíveis de castigo eterno. Logo, quando usamos palavras que buscam ofender o próximo, na realidade estamos atacando a imagem de Deus naquele homem ou mulher. Por isso, Jesus equipara estes tipos de ofensas à mesma culpa moral de um homicídio porque também, em última análise, no coração esse assassinato já está acontecendo.

Medite nisso!

ORE A DEUS PELA SUA VIDA E POR ALGUÉM QUE VOCÊ SABE QUE ESTÁ PASSANDO POR ALGUMA DIFICULDADE OU QUE AINDA NÃO TENHA RECEBIDO O SENHOR JESUS COMO SALVADOR. COMPARTILHE ESSAS REFLEXÕES PARA ABENÇOAR OUTRAS PESSOAS ATRAVÉS DA INSTRUÇÃO BÍBLICA.

UM DIA ABENÇOADO A TODOS!!

Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20