"E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.
E disse Moisés ao povo: Não temais, Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis. Êxodo 20:19,20
BOM
DIA!!
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Êxodo 20.18 a 21: Após Deus entregar os Dez Mandamentos a Moisés, aparentemente
houve um intervalo em que ele desceu do monte para estar com o povo. Nesse
momento os hebreus reconheceram a necessidade de um mediador e ao mesmo tempo
foram lembrados dos propósitos divinos.
Moisés, um dos grandes personagens da
histórica bíblica, não somente foi usado para libertar os hebreus do cativeiro
egípcio, mas também serviu de meio para
que Deus revelasse ao seu povo algo importante sobre si mesmo. Perante as
manifestações da glória divina, o povo percebeu o quanto estava distante das
condições ideais para se comunicar diretamente com Deus. Devido a isso,
solicitaram que Moisés fosse o porta-voz
de Deus para eles. Nesse sentido,
Moisés serviria como um mediador entre Deus e os israelitas. Assim sendo,
ele serviria como uma “sombra” ou um “tipo” de Cristo para os hebreus. Mais
tarde o Apóstolo Paulo afirmará que não há outro mediador entre Deus e os
homens a não ser Jesus (1 Timóteo 2.5). Moisés
estava agindo como um sacerdote. Porém, este sacerdócio foi temporário. O
sacerdócio de Jesus é eterno.
Jesus se encarnou e viveu sem pecado para
que, por toda a eternidade, cumprisse essa função sacerdotal, possibilitando ao
homem se achegar a Deus através dEle. Entre os hebreus, a função sacerdotal
passaria a ser exercida mais tarde pelos levitas. Mas, de acordo com os
propósitos do Senhor, toda a nação deveria ser um reino sacerdotal (Êxodo
19.6). Ou seja, como povo, aproximariam Deus dos homens. Essa ideia foi retomada pelo Apóstolo Pedro quando disse que nós
teríamos, como sacerdotes reais, a tarefa de “anunciar as grandezas daquele que
“nos” tirou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9). Isso
significa dizer que cumprimos o nosso ofício sacerdotal através da
evangelização discipuladora. Aproximamos as pessoas de Deus através do
anúncio do Evangelho. Também quando
intercedemos a Deus pelos outros, nos tornamos representantes do seu reino e
exercitamos a tarefa sacerdotal.
Como bom sacerdote, Moisés lembrou os hebreus das intenções de Deus ao se apresentar ao
povo através de tantas manifestações visíveis e audíveis: para que fossem
provados e para que desenvolvessem temor reverente. A determinação de
restrições dias antes serviu para provar a disposição do povo em obedecer. Deus
não pediu ao povo nada que fosse além das suas condições. Ele estabeleceu limites geográficos e ordenou algumas ações
purificadoras. É óbvio que essa prova não serviu apenas para que o povo
demonstrasse subordinação à vontade divina, mas também para que, como
instrumento de autoconhecimento, os hebreus reconhecessem o estado dos seus
corações.
A segunda intenção era a de
ensinar aos israelitas o temor ao Senhor e, assim, não pecassem. O que leva
muitos à prática do pecado é a ausência deste tipo de temor. Para eles Deus
está distante. É uma figura que até creem, mas se confunde com contos
mitológicos ou fictícios. Não reverenciam a majestade santa do Senhor e, não se
importando de que darão conta dos seus atos e escolhas um dia, levam a vida
fazendo o que determina a ditadura do prazer. Jesus é a resposta para tirar o homem
desse círculo vicioso do pecado que o afasta do seu Criador. Medite nisso!
“Alegrei-me
com os que me disseram: “Vamos à casa do Senhor”! " Salmos 122:1
Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20
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