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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Exposição em Êxodo (... "Moisés exemplo do sacerdócio cristão...”) Por Willes José da Silva


"E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos.
E disse Moisés ao povo: Não temais, Deus veio para vos provar, e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis. Êxodo 20:19,20 

BOM DIA!!

Leia Êxodo 20.18 a 21: Após Deus entregar os Dez Mandamentos a Moisés, aparentemente houve um intervalo em que ele desceu do monte para estar com o povo. Nesse momento os hebreus reconheceram a necessidade de um mediador e ao mesmo tempo foram lembrados dos propósitos divinos.
         
         Moisés, um dos grandes personagens da histórica bíblica, não somente foi usado para libertar os hebreus do cativeiro egípcio, mas também serviu de meio para que Deus revelasse ao seu povo algo importante sobre si mesmo. Perante as manifestações da glória divina, o povo percebeu o quanto estava distante das condições ideais para se comunicar diretamente com Deus. Devido a isso, solicitaram que Moisés fosse o porta-voz de Deus para eles. Nesse sentido, Moisés serviria como um mediador entre Deus e os israelitas. Assim sendo, ele serviria como uma “sombra” ou um “tipo” de Cristo para os hebreus. Mais tarde o Apóstolo Paulo afirmará que não há outro mediador entre Deus e os homens a não ser Jesus (1 Timóteo 2.5). Moisés estava agindo como um sacerdote. Porém, este sacerdócio foi temporário. O sacerdócio de Jesus é eterno. 

           Jesus se encarnou e viveu sem pecado para que, por toda a eternidade, cumprisse essa função sacerdotal, possibilitando ao homem se achegar a Deus através dEle. Entre os hebreus, a função sacerdotal passaria a ser exercida mais tarde pelos levitas. Mas, de acordo com os propósitos do Senhor, toda a nação deveria ser um reino sacerdotal (Êxodo 19.6). Ou seja, como povo, aproximariam Deus dos homens. Essa ideia foi retomada pelo Apóstolo Pedro quando disse que nós teríamos, como sacerdotes reais, a tarefa de “anunciar as grandezas daquele que “nos” tirou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9). Isso significa dizer que cumprimos o nosso ofício sacerdotal através da evangelização discipuladora. Aproximamos as pessoas de Deus através do anúncio do Evangelho. Também quando intercedemos a Deus pelos outros, nos tornamos representantes do seu reino e exercitamos a tarefa sacerdotal.

         Como bom sacerdote, Moisés lembrou os hebreus das intenções de Deus ao se apresentar ao povo através de tantas manifestações visíveis e audíveis: para que fossem provados e para que desenvolvessem temor reverente. A determinação de restrições dias antes serviu para provar a disposição do povo em obedecer. Deus não pediu ao povo nada que fosse além das suas condições. Ele estabeleceu limites geográficos e ordenou algumas ações purificadoras. É óbvio que essa prova não serviu apenas para que o povo demonstrasse subordinação à vontade divina, mas também para que, como instrumento de autoconhecimento, os hebreus reconhecessem o estado dos seus corações. 

        A segunda intenção era a de ensinar aos israelitas o temor ao Senhor e, assim, não pecassem. O que leva muitos à prática do pecado é a ausência deste tipo de temor. Para eles Deus está distante. É uma figura que até creem, mas se confunde com contos mitológicos ou fictícios. Não reverenciam a majestade santa do Senhor e, não se importando de que darão conta dos seus atos e escolhas um dia, levam a vida fazendo o que determina a ditadura do prazer. Jesus é a resposta para tirar o homem desse círculo vicioso do pecado que o afasta do seu Criador. Medite nisso!

“Alegrei-me com os que me disseram: “Vamos à casa do Senhor”! " Salmos 122:1


Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20

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