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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Exposição em Êxodo (...O furto está ligado há um relacionamento inapropriado com Deus...”) Por Willes José da Silva




 Não furtarás.”
Êxodo 20:15

BOM DIA!!

Releia Êxodo 20.15: Na nossa legislação existe uma diferença entre furto e roubo. No primeiro caso há a subtração de bens sem que haja contato com a vítima ou qualquer ato de violência. Parece que este mandamento se refere mais a este tipo de ação já que de certa forma a questão da violência está subentendido no sexto mandamento. Temos então três aspectos a considerar na questão do furto.

         O primeiro é o furto feito por alguém que busca o ganho fácil, sem ter o esforço necessário para obtê-lo. Esse é o resultado de uma sociedade que cria seus filhos sem limites, dando tudo o que desejam, satisfazendo-lhes as vontades sem que seja preciso trabalhar para isso. Esta é uma forma velada de subjugação porque assim sendo criam-se seres imaturos que, por não saberem o valor da conquista, acabam por manter no poder as pessoas que as agradam permitindo que se mantenham nesta maneira de viver.

         O segundo aspecto está de acordo com o mandamento anterior. Da mesma forma que satanás procura criar o caos através da destruição de famílias por meio do adultério, essa subversão da ordem pode acontecer também através do furto. Há poucos dias vi uma palestra de um defensor do marxismo que afirmava a necessidade de acabar com o modelo tradicional de família já que este é a razão do surgimento da propriedade privada. De acordo com ele, quando um homem e uma mulher resolveram se unir de forma permanente e monogâmica, surgiu então o conceito de propriedade privada. Por isso, afirmou ele, precisa-se mexer na base de tudo, que é a família, para que sejam estabelecidos os valores marxistas. Não é por acaso que temos sido assolados por movimentos como os casamentos homoafetivos, a ideologia de gênero, o divórcio e o recasamento, a família sindiasmática (em que não há a obrigação de morar juntos. A fonte de aproximação é o desejo) etc. O furto também se presta a este propósito maligno de criar o caos, porque ele se fundamenta no não reconhecimento da propriedade privada e com isso a estabilidade social fica comprometida.

 Esses mandamentos não prezam somente pela religiosidade dos seus adeptos, como se fosse algo alheio ao restante de suas vidas, mas também estão relacionados ao tipo de sociedade que estava se formando ali no sopé do Monte Sinai. Deus ofereceu diretrizes sociais para aqueles homens a milênios de anos atrás que também servem para nós hoje.  Aquele que furta está não somente a serviço dos seus interesses, mas também contribui ativamente para a implantação da desordem social e de ideologias populistas. Por outro lado, a vítima, muitas vezes indefesa, acaba por ceder ao desânimo e à crença de que aquilo que está produzindo através do seu trabalho de nada vale já que pode ser surrupiado por outro que se acha no direito de fazê-lo.

         O furto também está ligado há um relacionamento ou conhecimento inapropriado de Deus. Isso se refere àqueles casos em que uma pessoa furta para atender uma real necessidade física. O que está escondido por trás disso é a sua desconfiança na provisão do Criador. Como possivelmente é alguém que não conhece ao Senhor de forma vívida e, consequentemente, não o conhece de forma pessoal, não tem em que fundamentar a crença num Deus que cuida de nós e provê as nossas necessidades. O salmista testemunhou esse fato quando relatou: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmos 37:25). Como é bom acordar pela manhã e confiar que temos alguém que nos ouve e nos atende em nossas necessidades!

Medite nisso!

UM DIA  ABENÇOADO A TODOS!!


Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; 

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