“Não furtarás.”
Êxodo 20:15
Êxodo 20:15
BOM
DIA!!
Releia
Êxodo 20.15: Na nossa legislação existe uma diferença entre furto e roubo. No
primeiro caso há a subtração de bens sem
que haja contato com a vítima ou qualquer ato de violência. Parece que este
mandamento se refere mais a este tipo de ação já que de certa forma a questão
da violência está subentendido no sexto mandamento. Temos então três aspectos a
considerar na questão do furto.
O
primeiro é o furto feito por alguém que busca o ganho fácil, sem ter o esforço
necessário para obtê-lo. Esse é o resultado de uma sociedade que cria seus
filhos sem limites, dando tudo o que desejam, satisfazendo-lhes as vontades sem
que seja preciso trabalhar para isso. Esta é uma forma velada de subjugação
porque assim sendo criam-se seres imaturos que, por não saberem o valor da
conquista, acabam por manter no poder as pessoas que as agradam permitindo que
se mantenham nesta maneira de viver.
O
segundo aspecto está de acordo com o mandamento anterior. Da mesma forma
que satanás procura criar o caos através da destruição de famílias por meio do
adultério, essa subversão da ordem pode acontecer também através do furto. Há
poucos dias vi uma palestra de um defensor do marxismo que afirmava a
necessidade de acabar com o modelo tradicional de família já que este é a razão
do surgimento da propriedade privada. De acordo com ele, quando um homem e uma
mulher resolveram se unir de forma permanente e monogâmica, surgiu então o
conceito de propriedade privada. Por isso, afirmou ele, precisa-se mexer na
base de tudo, que é a família, para que sejam estabelecidos os valores
marxistas. Não é por acaso que temos sido assolados por movimentos como os
casamentos homoafetivos, a ideologia de gênero, o divórcio e o recasamento, a
família sindiasmática (em que não há a obrigação de morar juntos. A fonte de
aproximação é o desejo) etc. O furto
também se presta a este propósito maligno de criar o caos, porque ele se
fundamenta no não reconhecimento da propriedade privada e com isso a
estabilidade social fica comprometida.
Esses
mandamentos não prezam somente pela religiosidade dos seus adeptos, como se
fosse algo alheio ao restante de suas vidas, mas também estão relacionados ao
tipo de sociedade que estava se formando ali no sopé do Monte Sinai. Deus
ofereceu diretrizes sociais para aqueles homens a milênios de anos atrás que
também servem para nós hoje. Aquele que furta está não somente a serviço
dos seus interesses, mas também contribui ativamente para a implantação da
desordem social e de ideologias populistas. Por outro lado, a vítima,
muitas vezes indefesa, acaba por ceder ao desânimo e à crença de que aquilo que
está produzindo através do seu trabalho de nada vale já que pode ser surrupiado
por outro que se acha no direito de fazê-lo.
O
furto também está ligado há um relacionamento ou conhecimento inapropriado de
Deus. Isso se refere àqueles casos em que uma pessoa furta para atender uma
real necessidade física. O que está escondido por trás disso é a sua
desconfiança na provisão do Criador. Como possivelmente é alguém que não
conhece ao Senhor de forma vívida e, consequentemente, não o conhece de forma
pessoal, não tem em que fundamentar a crença num Deus que cuida de nós e provê
as nossas necessidades. O salmista testemunhou esse fato quando relatou: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca
vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmos 37:25).
Como é bom acordar pela manhã e confiar que temos alguém que nos ouve e nos
atende em nossas necessidades!
Medite
nisso!
UM
DIA ABENÇOADO A TODOS!!
Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube;
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