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sábado, 29 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (... o Nome de Deus, nome de honra ...”) Por Willes José da Silva


“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.Êxodo 20:7

BOM DIA!!

Releia Êxodo 20.7: “Não tomar o nome do Senhor em vão”. Uma ordem que traz consequências para aqueles que não a observam. O senhor não faz vista grossa para aqueles que não valorizam o bom nome de Deus.

         Esta semana comentei a respeito deste versículo com a congregação no culto de 4ª feira. No passado, quando uma mulher se casava, ela tomava o nome do marido. Prática que não é mais tão costumeira nos dias de hoje. Mas isso era levado tão a sério que a esposa ficava preocupada com as suas atitudes para não manchar ou trazer má fama para o nome do seu cônjuge. Isso poderia significar perda de prestígio e importância na sociedade local. De certa forma, esta mesma ideia se aplica a essa parte inicial deste versículo. Como filhos de Deus, membros da sua família e como igreja, retratada como a noiva de Cristo, devemos estar atentos se o que fazemos tem trazido boa ou má fama para o Senhor. 1 Coríntios 10:31 nos fala: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”. Isso significa que tudo o que fazemos deve resultar em glória, ou seja, em honra para o nome de Deus.

Por outro lado, se agimos de forma contrária, as obras que praticamos ou as palavras que usamos irão atingir diretamente a reputação do Senhor. Por isso o pecado é tão ultrajante aos olhos de Deus. O nosso pecado não só coloca em dúvida o caráter de Deus ou as suas ações, mas também é uma afronta direta à sua santidade. O pecado, então, por essas razões, deve ser odiado. Logicamente que isso se agrava quando pecamos de forma pública, pois outras pessoas terão uma ideia errada a respeito de Deus e por isso podem ser levadas ao tropeço ou ao escândalo.
O recurso de se usar o nome de Deus também era usado na antiguidade para assegurar a legitimidade de alguma palavra ou promessa. Ao fazer isso e faltar com a verdade ou não cumprir o prometido, era o mesmo de declarar a descrença na existência de Deus. Por estas questões que “tomar o nome de Deus em vão” é algo grave e trás sérias consequências.

         O versículo continua na segunda parte dizendo que quem toma o nome de Deus em vão “o Senhor não terá por inocente”. A gravidade de tal ato como vimos acima não pode passar impune. Deixar sem punição que age dessa forma é o mesmo que considerar que tal coisa não merece tanta atenção e não é tão importante. Porém, Deus zela pelo seu bom nome. O nome de Deus não se refere apenas a um conjunto de letras que traz algum significado fonético. Mas, antes de tudo, Ele reflete o seu caráter e atributos. Sujar o seu nome é o mesmo que tentar manchar as qualidades ou a identidade do Senhor, associando-lhe com algum tipo de erro, atingindo frontalmente a sua santidade, sinônimo da sua perfeição celeste. Quem faz tal coisa se coloca debaixo do juízo de Deus e, por não temê-lo, corre o risco de sofrer por toda a eternidade. Só Jesus pode trazer o perdão para tal afronta. Só a justificação que recebemos quando cremos em Cristo nos garante a absolvição da nossa condenação terrena e eterna. 

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!


Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20


sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (... a verdadeira Teologia e a outra o verdadeiro culto...”) Por Willes José da Silva


E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.” Êxodo 20:6

BOM DIA!!

Leia Êxodo 20. 1 a 6: A obediência aos mandamentos do Senhor não somente trazem bênçãos no presente, mas também para as futuras gerações. Em contrapartida, a desobediência da mesma forma. Mas, isso não tem nada a ver com bênçãos ou maldição hereditária. As palavras proferidas por Deus a Moisés protegem algumas áreas da vida que são vitais, a primeira delas é a verdadeira Teologia e a outra o verdadeiro culto.
         O versículo 1 diz “Falou Deus todas as Palavras”, por isso Moisés deu nome ao relato que vem a seguir de “Dez Palavras” ou “Dez mandamentos”. De qualquer maneira isso coloca por terra qualquer argumento em defesa de que os hebreus haviam apenas copiado leis de outros povos contemporâneos.

Os mandamentos vieram do Senhor para dar ao povo segurança em sua caminhada, não somente no deserto, mas na jornada da fé. A primeira Palavra “não terás outros deuses diante de mim”, vem para resguardar o povo de uma teologia falsa, impregnada de influências pagãs e hábitos errados. Em seguida Deus orientou a forma de culto correta que deveria ser praticado. Todas as vezes que Israel tirou os olhos de Deus e começou a aceitar e a observar uma teologia mesclada de conceitos pagãos e mundanos, entraram em conflitos sérios e tiveram que pagar um alto preço por isso. A expressão que Deus usa neste primeiro mandamento “diante de mim”, pode significar oposição ou resistência à ideia de um único Deus que seja alvo de culto. É lógico que o tempo vivido no Egito traria consequências na prática religiosa dos hebreus. Tanto é que registros posteriores falaram que muitos trouxeram ídolos entre as suas bagagens durante a saída daquele lugar. Essa ênfase na exclusividade a Deus veio acompanhada de orientações específicas sobre a forma de como se relacionar com Ele e com a comunidade. Ter Jeová como único Deus significa buscá-lo de forma devida em devoção particular e em culto coletivo, mas também glorificá-lo através de atitudes corretas na vida em comunidade. Qualquer outra coisa que possa roubar a exclusividade da nossa devoção (bens, trabalho, família, afazeres, ministério etc.) e a expressão da nossa fé na vida do nosso próximo significa idolatria, ou seja, substituição de Deus por outro. Na realidade, infelizmente, os homens são tendentes a criarem ídolos no coração e isso tem sido o maior impedimento para uma vida mais santa e agradável ao Senhor.

         Essas escolhas não trazem consequências somente para as pessoas de forma individualizada. Os prazeres e delícias prometidos pelo pecado são desejados de forma egoísta, para satisfação própria, mas suas consequências nefastas atingem a todos ao seu redor ou até mais além. Da mesma forma, a escolha pela obediência ao Senhor não traz somente a felicidade almejada para o indivíduo, mas também abençoam outras pessoas. Quando Deus se refere a “visitar a iniquidade dos pais nos filhos” e “fazer misericórdia até mil gerações” não sustenta o que se chama hoje de maldição (e porque também não dizer bênção) hereditária. Isso não quer dizer que os filhos serão punidos ou abençoados pelas escolhas de seus pais, mas sim que estas impactam de tal forma a vida dos filhos que eles acabam por incorporar as práticas dos pais. Pais idólatras podem reproduzir filhos idólatras. Pais obedientes ao Senhor podem reproduzir filhos obedientes. O pecado praticado e infundido por uma geração pode levar várias gerações para ser revertido. De outra forma, a vida obediente e a busca pela santidade podem enraizar tão profundamente estes princípios que várias gerações ainda sentirão a repercussão dessas escolhas. Que escolhas temos feito? Medite nisso!
UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!



Editor: Isidro Neto: Video do Youtube; Imagem da Internet; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (... o íntimo (coração) da lei ...”) Por Willes José da Silva


E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.” Êxodo 19:18

BOM DIA!!

Após todo o cerimonial de purificação e consagração, o que reforçou toda a importância do momento, Deus começou a anunciar as leis com um breve relato a respeito de si próprio e com o primeiro mandamento que vai se desdobrar nos demais.

              Em primeiro lugar Deus reafirma sua autoridade para elaborar e exigir o cumprimento das leis. Leis que refletem o caráter santíssimo do Senhor. Moisés afirma enfaticamente que todas as palavras vieram de Deus. Não houve participação humana na proposição das leis. Isso mostra a seriedade do que estava acontecendo. Se outro homem estivesse sendo o autor delas, poderia ser questionado quanto à legitimidade e vantagens pessoais que poderiam advir do seu cumprimento. Seu eu ou qualquer outra pessoa propõe uma lei, a nossa autoridade pode ser colocada em dúvida por ser infinitamente menor do que a de Deus. Ele próprio usa expressões muito fortes e incisivas para identificar os seus atributos que lhe conferem poder para legislar a partir de um pacto previamente estabelecido. 

          Ele primeiramente se refere a si mesmo como Senhor. Isso declara a sua soberania e domínio. Ele é Senhor absoluto do universo, das nações e daquele povo em específico. Como soberano, a majestade santa requer súditos compatíveis com o seu reino. De vez em quando alguém fala sobre a relação entre governo e povo o seguinte: “cada povo tem o seu governante que merece”. Interessante perceber que nessa relação de Deus com o seu povo, através das suas leis, Ele quer que os seus filhos sejam transformados para que se pareçam mais com Ele, refletindo a sua glória entre as nações. Outra expressão usada no versículo é “teu Deus”. Isso serve para lembrar a aliança feita no v. 8. Os hebreus não foram obrigados de forma alguma a aceitarem essas leis e a receberem Jeová como seu Deus. Ele os livrou, conforme a continuidade do versículo afirma, mostrou o seu poder e glória, mas a decisão última é do homem. Não adiantava de forma alguma eles cumprirem as exigências da lei se os seus corações não estivessem voltados para o Senhor.

             Em decorrência dessa preocupação, Deus introduziu as suas leis com a que diz: “Não terás outros deuses diante de mim”. O Senhor sabe que se a prática da lei for somente externa, a possibilidade de se voltar para outros deuses é enorme. Os judeus do tempo de Jesus exemplificaram isso muito bem. Observavam as leis e até as complementaram com outras exigências e explicações, mas estavam longe da vontade do Senhor. Idolatraram as leis e Moisés desobedecendo ao primeiro mandamento. Todos os outros mandamentos são em decorrência desse primeiro. É como se Deus estivesse afirmando o seguinte: “Não ter outros deuses, ou seja, ser um adorador exclusivo implica em ter um relacionamento correto comigo (mandamentos 1 a 4) e também com o próximo (mandamentos 5 a 10)”. Isso traz à memória o que Jesus respondeu quando indagado sobre o maior de todos os mandamentos: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo” Lucas 10:27.

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!

Editor: Isidro Neto; Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/19

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (...a iniciativa sempre foi divina ...”) Por Willes José da Silva



E, descendo o Senhor sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o Senhor a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.” (Exodo 19:20)

BOM DIA!!
Releia Êxodo 19: 16 a 25: Em todo o tempo temos visto duas atitudes atuando juntas. Uma divina e outra humana: graça de Deus/serviço do homem ou manifestação poderosa de Deus/ resposta obediente do homem. De qualquer forma, a iniciativa sempre foi divina.

         No relato do texto bíblico vemos um encontro marcado entre Deus e Moisés no Cimo ou topo do monte. Moisés falava e Deus respondia enquanto ele ainda estava embaixo, junto com o povo. Mas haveria o momento em que os dois estariam juntos e Moisés ouviria de Deus, de forma pessoal, as suas orientações. É interessante perceber que quem chegou primeiro ao local do encontro foi Deus e logo em seguida chamou Moisés para que subisse. Isso é muito significativo se entendermos que em toda a obra de Deus em favor do homem Ele tomou a iniciativa. O que moveu e move o Senhor para tal feito é a graça.

 Não há o que o homem possa fazer para alcançar qualquer coisa do Senhor. Deus se deu a conhecer ao homem pelo seu amor. A revelação que faz de si mesmo não é motivada por qualquer tipo de necessidade, mas para que o homem se torne um legítimo adorador “em espírito e em verdade”. Como diz Paulo, nós adoramos a quem conhecemos. O Senhor não é um deus desconhecido. Este é um maravilhoso mistério. Não conseguimos entender como o universo foi criado, mas ainda é mais fácil entendê-lo do que penetrar na profundidade de Deus e conhecê-lo além do que a Sua Palavra revela. Aliás, o que Deus se deu a conhecer de si mesmo através das Escrituras é mais do que suficiente para as necessidades espirituais e até mesmo existenciais humanas.

O problema é que muitos investem muito tempo na tentativa de negá-lo em vez de empenhar-se em conhecê-lo. Deus se deu a conhecer através da Bíblia. Quando homens fiéis mergulham na busca desse conhecimento, acabam se sentindo como crianças brincando na areia da praia e olhando a imensidão do oceano inexplorado que têm pela frente. Quase 1 500 anos mais tarde, esse ato foi repetido pelo Filho de Deus. Ele também desceu para trazer luz aos corações e mentes humanas. O seu ato redentivo não somente salvou o homem da condenação do pecado, mas também das trevas do conhecimento de Deus em que viviam. Ele deu a sua vida para isso.

         Por duas vezes neste texto há referências a sacerdotes. Porém, a lei ainda não havia sido dada e o ofício sacerdotal não fora instituído. Mais tarde vemos que essa função foi atribuída aos levitas. Esses sacerdotes possivelmente eram os primogênitos que haviam sido dedicados ao Senhor, conforme orientação em Êxodo 13.2 e prática exercida em 24.5. Eles serviam como sacerdotes familiares que tinham como tarefa principal ensinar as leis do Senhor e conduzir a sua família dentro dos preceitos divinos. O Deus que fez o monte tremer e que estava se revelando de forma tão esplendorosa é o mesmo que estava preocupado em suprir as famílias de líderes que as conduzissem em seus caminhos. Mais uma vez a sua graça é manifesta.
 Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!

Editor: Isidro neto: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

domingo, 23 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (... Advertência sobre os limites de aproximação...”) Por Willes José da Silva



“E disse o Senhor a Moisés: Desce, adverte ao povo que não traspasse o termo para ver o Senhor, para que muitos deles não pereçam. Êxodo 19:21


BOM DIA!!

Leia Êxodo 19: 16 a 25: Finalmente chegou o tão esperado dia. Depois de terem firmado uma aliança, o povo ter decidido como um só coração obedecer ao Senhor em tudo o que Ele dissesse, ouvido as palavras do Senhor anunciadas por Moisés, se purificado e se consagrado guardando dois dias para isso, eles foram acordados por uma poderosa manifestação de Deus. Este momento de profunda alegria espiritual não poderia ser maculado por atitudes incompatíveis dos hebreus. Por isso Moisés teve que descer para adverti-los mais uma vez.

         Em primeiro lugar Deus ordenou a Moisés que advertisse o povo para que não transpassasse o limite determinado para vê-lo. Fico imaginando como alguns devem ter se sentido ante tal visão da magnificência divina. Se Levados para um estado de êxtase, poderiam se esquecer das orientações divinas quanto às demarcações feitas, simplesmente porque desejariam ver ao Senhor. Esse é um mau que tem acompanhado a história da igreja em todos os seus momentos. Homens insatisfeitos com o quanto de Deus é revelado através da Sua Palavra, procuram de alguma forma satisfazer seus sentidos físicos com a “visão” do Senhor. Paradoxalmente são capazes até de irem de encontro aos princípios traçados pelas Escrituras com a justificativa de desejarem ter uma “experiência” mais profunda com Deus. 

        Essas atitudes irracionais faz com que Deus instrua homens para que vão e relembre o seu povo qual é a Sua vontade expressa de forma clara através das Escrituras. Deus conhecia o coração do seu povo, que não é muito diferente nos dias de hoje. Ele sabe da inclinação que os homens têm de valorizar mais alguns tipos de experiências espirituais do que a simplicidade e a clareza dos preceitos bíblicos expresso em Sua Palavra, a Bíblia. Ao fazerem isso, muitos até involuntariamente, afirmam que não importa tanto o que a Bíblia diz, mas aquilo que sentiram ou a experiência que tiveram. Temos, sim, experiências profundas com o Senhor quando obedecemos a Sua Palavra. Do contrário, o que teremos em vez de nos levar para mais perto de Deus, poderá nos conduzir para uma situação de perigo mortal.

         Em segundo lugar, vemos mais uma vez o líder Moisés descendo o monte para, em cumprimento da vontade de Deus, anunciar ao povo tudo o que Deus lhe havia dito que dissesse. A princípio no seu diálogo com o Senhor, ele achou desnecessária essa ordem. Afinal, eles já haviam se purificado por dois dias, se consagrado e os limites já haviam sido traçados, ou seja, tudo o que fora mandado se fez. Porém, o Deus que sonda os corações, sabia da importância dessa mensagem de exortação. Em obediência, Moisés fez o que o Senhor queria. Para Ele seria mais prazeroso continuar no cimo do monte e desfrutar da maravilhosa presença de Deus. Mas havia ainda algo a ser feito. Ele, então, teve que abrir mão desse momento de alegria indizível, para de forma altruísta, servir a Deus levando Sua instrução para os hebreus. O que o Senhor quer nos fazer entender é que antes de desejar qualquer outro tipo de experiência, precisamos ardentemente almejar conhecê-lo mais através da obediência à sua Palavra. A Obediência gera experiências mais profundas com Deus.

Medite nisso!

“Alegrei-me com os que me disseram: “Vamos à casa do Senhor”! " Salmos 122:1
BOM DIA!!
Editor: Isidro Neto: Imagem da Internet e vídeo Youtube 

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo ("... Purificação e Consagração... não poderiam se apresentar de qualquer maneira”) Por Willes José da Silva


“Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas roupas,
E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.” (Exodo 19:10,11)


BOM DIA!!

Releia Êxodo 19.10 a 15: A preciosidade deste tempo na vida dos hebreus foi afirmada pela necessidade de purificação e pela consagração deles ao Senhor feita por Moisés. Mas essas ações cerimoniais orientadas por Deus não são meros efeitos externos desacompanhadas de uma profunda crença interna.
         O Senhor falaria com o seu povo. Ele seria ouvido quando estivesse transmitindo as leis para Moisés. Embora não pudesse ser visto pessoalmente, as manifestações audíveis e visíveis demonstrariam a grandeza, majestade, santidade e poder do nosso Deus. Seria um grande passo para o povo ter a lei do Senhor escrita e poder consultá-la todas as vezes que fosse necessário. Eles presenciariam um pouco da magnífica glória do Senhor e, por isso, não poderiam se apresentar de qualquer jeito. A seriedade desse momento foi enfatizada por dois dias de preparo. Porém, com a leitura do texto, vemos que diferentes dos fariseus na época de Jesus, essas ações exteriores eram reflexos de uma preparação interior.

  O Deus que tudo vê não se contenta com roupas limpas, limitações impostas e obediência cega. Se as atitudes externas de purificação não forem movidas por um coração que entende a importância e o valor de estar na presença do Senhor, se tornam sem sentido. Por outro lado, nestes tempos em que valores sociais e espirituais são desprezados ou subvertidos, a necessidade de purificação para estar com Deus foi esquecida. Isso se torna muito evidente na falta de reverência nos cultos ou em programações cúlticas mais voltadas para o entretenimento, visando agradar o crente ou o visitante do que alegrar o coração de Deus. Em muitos ambientes eclesiásticos, o pecado tem sido tratado como erro ou deslize, não como uma afronta gravíssima à santidade do Senhor. Porém, ser um bom frequentador de cultos, dizimista e ofertante, reverente e obediente durante os louvores e pregação da Palavra, mas sem um coração de adorador, que busca intimidade com Deus e agradar-lhe, não significa nada. Quando buscamos ao Senhor com um coração respeitoso através do estudo da sua Palavra e orações diárias, isso resultará numa preocupação constante com a pureza espiritual, com a luta contra o pecado e os desejos malignos do coração, e se refletirá nos momentos de culto ao Senhor, tornando-os mais significativos através de uma vida que é apresentada em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.

            Esse sacrifício vivo é uma atitude de consagração. Deus falou no Sinai que todos os que violassem os limites por Ele estabelecidos, seriam mortos. Isso realça a necessidade de uma aproximação correta ao Santo Deus. Não é simplesmente fazer as coisas ou buscar a Deus que são requeridos, mas fazer tudo isso de forma pura, da maneira e no tempo de Deus. Isso significa consagração. Por isso, após expressar de forma clara as orientações específicas de Deus, Moisés consagrou o povo. Esse é o tipo de vida que o Senhor quer dos seus filhos. Um sacrifício vivo, ou seja, uma vida disposta a obedecer-lhe; um sacrifício santo, separado dos prazeres e atrações do mundo, com um coração totalmente e exclusivamente devotado ao Senhor; e, um sacrifício agradável, uma vida voltada para agradar ao Senhor e que se preocupa em estar com Ele para ouvir os seus desejos e cumpri-los. 

       Precisamos de Jesus, porque somente através dEle é que poderemos encontrar a purificação necessária para nos aproximarmos de Deus de forma devida. Por outro lado, também precisamos de Jesus porque é através dEle que podemos oferecer voluntariamente nossas vidas a Deus e, assim fazendo, encontrarmos a felicidade na obediência à sua vontade. Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!


Editorial: Isidro Neto: Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (... Purificação e Consagração...”) Por Willes José da Silva


“Disse também o Senhor a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas roupas,
E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.” (Exodo 19:10,11)


BOM DIA!!

Leia Êxodo 19.10 a 15: Purificação e consagração. Até então Deus manifestou a sua bondade e poder de forma graciosa. Não havia o que o povo pudesse fazer para ter do Senhor tantas bênçãos que evidentemente não eram devidas aos seus méritos. Neste segundo momento, onde a lei seria dada e o conhecimento de Deus seria acrescido mediante a apresentação da sua vontade para as diversas áreas da vida, a participação dos membros dessa nação era imprescindível.

         Em primeiro lugar, Deus deu orientação para que o povo se purificasse. Deveriam lavar as suas vestes, respeitar o limite estabelecido ao redor do monte e aguardar o tempo devido para subir ao monte. Deus estava dando orientações expressas sobre a essência do pecado antes mesmo da lei ser dada. O pecado suja. Ninguém pode estar diante do Senhor e receber dEle orientações sobre o Seu querer trazendo essa sujeira. A lavagem da roupa era necessária para representar a importância de estar sem pecado quando se está na presença do Senhor. 

         Outro aspecto pedagógico nesse aprendizado sobre a natureza do pecado foi o limite traçado por Deus para que ninguém ultrapassasse. O pecado é transgressão dos limites estabelecidos pelo Senhor. Nas leis que seriam dadas ficaria claro o que fazer, o que não fazer e como fazer. O homem erra quando não respeita as demarcações estabelecidas nos preceitos da Palavra de Deus e quer fazer as coisas do seu próprio jeito. Os limites deixam claro que não são todas as coisas que podem ser feitas sem desonrar o nome de Deus. Outro aspecto do pecado ensinado também através desses atos de purificação é que, ao aguardar o sonido da trombeta para subir o monte, o povo aprendeu a fazer as coisas do jeito de Deus e no tempo dEle. Temos a tendência de querer fazer as coisas do nosso jeito e com pressa. Depois de lavadas as vestes e respeitados os limites, o povo agora poderia ouvir a indicação clara do próximo passo a ser dado, e não antes do tempo devido. O pecado então não está somente em fazer coisas contrárias à vontade do Senhor, não respeitando os limites, ou ainda se omitir, mas também em não observar a maneira que Deus quer que elas sejam feitas e no tempo dEle.

         Logo após determinar os atos de purificação, Moisés os consagrou. Nesta ação do líder o povo foi abençoado e santificado para Deus. Consagração vem após a purificação. Não haveria como Deus aceitar essa oferta sem que o povo tivesse consciência do seu pecado e do quanto isso os afastava do Deus Santo. Através dessa cerimônia eles seriam separados para o Senhor. Isso significa que a sua prioridade como nação seria a de glorificar a Jeová e ser seu representante ante os outros povos. Isso deveria tomar toda a sua atenção e desejo. Nada poderia ser mais importante do que a seriedade desse compromisso. 

        Todo o foco agora era o que Deus estaria dizendo para eles para que pudessem de forma prática viver essa vida devotada ao Senhor. Era algo tão prioritário que até as relações sexuais deveriam ser postergadas para não roubar a consciência da dimensão do que estava acontecendo. Todo o coração teria que estar aplicado nesse desejo de consagração. 

       Em Cristo temos a nossas “vestes” lavadas do pecado. Ele é que coloca a sua lei em nossos corações para que através dEle não transgridamos os limites estabelecidos por Deus. E, finalmente, pelo seu Espírito somos orientados sobre o que fazer e quando para a glória de Deus. Como temos necessidade de Jesus em nossas vidas!
Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!
Editorial: Isidro Neto, Imagem da Internet e Video do Youtube

sábado, 15 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (...Aliança com Deus no Sinai... Aliança Bilateral e Condicional...”) Por Willes José da Silva


“E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo. “(Exôdo 19:7,8)

Bom Dia
Releia Êxodo 19.7 a 9: Todos os acontecimentos presenciados e vividos pelos hebreus os levaram a este ponto da sua história onde uma decisão precisava ser tomada. Esse era o tempo de se firmarem ou de exporem de uma vez por todas a sua incredulidade. Deus não daria as suas leis através de Moisés a um povo que não estivesse disposto a fazer uma aliança com Ele. A lei era de Deus e não de Moisés.

         Quantas histórias da ação de Deus podemos contar em nossas vidas! Aquele povo foi tirado do Egito com “mão forte”, venceu o deserto, foi sustentado por Deus e venceu batalhas não para que simplesmente fossem bem tratados e cuidados. Através das experiências que viveram puderam conhecer mais a Deus, assim também como nós nos aprofundamos no conhecimento dEle através das lutas e vitórias dadas pelo Senhor. Como disse Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42 5). Assim sendo, em prosseguimento neste trato de Deus em fazer-se conhecido, o povo estava em condições de firmar uma aliança com Deus.

       Essa aliança precisava ser feita conscientemente e não de forma emotiva ou intempestiva. Essa era uma aliança bilateral e condicional: “se diligentemente ouvirdes... então, sereis” (v.5). Para responder com lucidez à proposta divina, antes os israelitas precisavam ter sua identidade ratificada como “casa de Jacó” e “filhos de Israel” (v.3), relembrando as suas origens e as alianças feitas no passado com os patriarcas; Saber quem Deus é: “o que fiz”, “vos levei” e “vos cheguei” (v.4); e as condições e benefícios da aliança: “ouvirdes”, “guardardes” e “sereis” (v.5). Logo a resposta dada “a uma” (v.8) pelo povo não foi de forma irrefletida. Normalmente, após um forte envolvimento emocional em alguma situação, as pessoas tomam algumas decisões que não se sustentam com o tempo. Vemos isso em alguns movimentos no meio evangélico. 
      A distância do Egito até o Sinai era de 350 km. Se considerarmos que Refidim fazia parte do território egípcio, a caminhada do povo até à planície do Sinai foi longa. Um período importante de reflexão sem a imposição emocional imediata dos acontecimentos de Refidim. Outra evidência de que essa foi uma decisão bem pensada foi a resposta de Deus a ela (v. 9). Logo em seguida à decisão, Deus se pronunciou anunciando o que faria para dar as leis, instruindo o povo quanto ao cumprimento da sua vontade. O nosso conhecimento do Senhor nos tem levado a uma maior obediência e desfrute da aliança com Ele? Com o tempo o nosso fervor espiritual tem aumentado ou diminuído?

         As leis eram de Deus e não de Moisés. Deus falou com Moisés de forma visível para que isso ficasse muito claro na mente do povo. Não eram ideias humanas. Como tais poderiam ser questionadas e até reformuladas dependendo do contexto. Vieram do próprio Deus em revelação de si mesmo e da sua vontade. Não poderiam acusar mais tarde Moisés de ter, ele mesmo, compilado a lei sem ter realmente se encontrado com o Senhor. Na história das religiões muitos grupos surgiram porque homens relataram ter tido encontros sobrenaturais com Deus ou algum anjo e por isso se tornaram emissários especiais de sua vontade. Aqui Deus mostrou que Ele mesmo era quem estava falando. Isso também trouxe um respeito especial ao líder Moisés pelo povo. Quando o líder fala em nome do Senhor, reproduz o que Ele diz em sua Palavra e o povo reconhece isso, acaba por conquistar uma consideração especial dos seus liderados. Não devido a ser alguém especial, mas pela fidelidade a Deus na transmissão da sua mensagem e pela instrumentalização que o Senhor faz da sua vida.

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!



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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo Uma estratégia do Sinai para os nossos dias (Discipulado) Por Willes José da Silva


“E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo. “(Exôdo 19:7,8)


BOM DIA!!

Leia Êxodo 19. 7 a 9: Há um processo acontecendo neste momento ao pé do Monte Sinai que vai se tornar um modelo ao longo de todo o Velho Testamento e ser repetido e ordenado no Novo Testamento.

         O povo acampado ao longo da planície do Sinai aguardava o seu líder retornar do Monte onde estava sendo orientado por Deus. O Senhor disse a Moisés que se ouvissem a Sua voz e guardassem a Sua aliança, este povo se tornaria propriedade peculiar dEle, um reino de sacerdotes e uma nação santa. Que belíssima promessa e que valiosa aliança! Penso na alegria esfuziante no coração do velho líder ao receber essas palavras de Jeová. Com elas com certeza sentiu-se renovado e desejoso para descer e transmiti-las a todos que aguardavam no sopé do monte.

Mas tem-se um problema de logística. Como transmitir essas palavras a quase 2 000 000 de hebreus. Todos precisavam ouvir essas verdades. Embora a promessa tenha sido feita para a nação, a decisão de obedecer a Deus e ser fiel à aliança era individual. Na realidade a nação seria abençoada enquanto seus indivíduos fossem alcançados e ouvissem as Palavras do Senhor. Como líder Moisés tinha essa consciência. Ao descer, em vez de conclamar um ajuntamento solene, dividir o povo em grupos para, a seu tempo, conseguir falar com todos, Moisés juntou os anciãos. 

A sua estratégia foi transmitir a vontade do Senhor para esses líderes e eles se tornares reprodutores dela. Moisés ensinaria de forma fiel o que o Senhor lhe tinha falado e também de forma fiel, os anciãos retransmitiriam ao povo. Assim, todos os membros da nação foram alcançados. O resultado desse modelo de discipulado é que a uma, o povo respondeu: “Tudo o que o Senhor falou faremos”

Esse modelo continuou a ser usado ao longo da história bíblica. Deveria ser praticado no ambiente familiar, entre amigos, para trazer os crentes de novo aos caminhos do Senhor (como no livro de Esdras), na divulgação do Evangelho e amadurecimento dos crentes no Novo Testamento etc. Desde cedo o Senhor aponta para o discipulado como a forma que a sua Palavra deve ser ensinada. Como nação escolhida apresentamos muitas dificuldades para fazer as coisas de Deus da maneira de Deus.

         Nesse contexto, há necessidade do líder maior ser crível aos olhos do seu rebanho. Aquilo que ele ensinasse precisaria ser indiscutivelmente reconhecido como vindo do próprio Deus. Para que acreditassem em Moisés e porque ele tinha sido um fiel transmissor da sua mensagem, o Senhor disse que viria numa nuvem escura (diferente da coluna que os acompanhava) e falaria com Moisés de forma tal que o povo ouviria. 

         Hoje Deus não aparece em uma nuvem aos olhos do rebanho, mas a sua voz é reconhecida quando abrimos as nossas bocas e anunciamos as suas Palavras. A Bíblia é a garantia de que ao falarmos seremos reconhecidos como porta-vozes de Deus. A nossa fidelidade na transmissão das verdades e a ação do Espírito Santo nos corações dos ouvintes são as formas que Deus usa para mostrar que os seus mensageiros são idôneos e, por isso, críveis.

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!

Editorial: Pr. Isidro Neto, Vídeo do Youtube e Imagem da Internet

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (No monte do Senhor,... adoração... instrução... conheceriam mais a Deus....”) Por Willes José da Silva



“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.
E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Êxodo 19:5,6

BOM DIA!!

Releia Êxodo 19.1 a 6: No monte do Senhor, o Sinai, o povo estava vivendo uma profunda experiência de adoração. Mas também nesse lugar eles seriam instruídos a respeito da vontade do Senhor e, através delas, conheceriam mais a Deus.
         O Monte Sinai costuma ser identificado como um pico de aproximadamente 2280 m de altura chamado de Jebel Musa. Ao redor do monte havia uma planície de cerca de 4 km de comprimento por 800 m de largura. Espaço suficiente para suportar o acampamento israelita. Ali eles ficaram por cerca de 11 meses. Durante esse tempo eles receberam do Senhor as suas leis que englobavam diversos aspectos da vida em sociedade dos hebreus.

A lei foi apresentada como eram apresentados na época os tratados entre servos e reis poderosos. Essa compreensão se faz necessária para a definição do papel de cada um no acordo. Deus estaria concedendo as bênçãos estabelecidas no tratado se houvesse o cumprimento das suas exigências. Se considerarmos com maior acuidade, não haveria da parte do Senhor qualquer necessidade de fazer esse acordo. Podemos entendê-lo também como manifestação da sua graça em prol do seu povo. Ele tinha planos para esta nação.

 Deus abriu o tratado dizendo a quem ele seria dirigido (v.3). Imediatamente lembrou fatos históricos para enfatizar a Sua benevolência (v.4). Em seguida, e no restante do livro então, trará as obrigações específicas que seus servos deverão observar. Antes de olhar para as leis com desgosto, precisamos enxergar nelas o cuidado do Senhor com Israel. Elas trariam compreensão clara do que Deus desejava a respeito das atitudes dos seus filhos e o quanto Ele se diferenciava de outros deuses. O Senhor é um Deus santo e como tal a contínua busca por santidade é inerente à condição de servos dEle. Sem isso, o povo penderia para o caos, a desordem e a destruição.

         Essas leis estavam sendo outorgadas  afim de que os planos de Deus para essa nação fossem cumpridos. O desejo de Deus era que esse povo se tornasse seu tesouro particular e assim pudessem ser um reino de sacerdotes e uma nação santa. Reino de sacerdotes porque teriam livre acesso a Deus. Poderiam contar com a sua presença constante e, toda vez que fosse buscado, eles seriam ouvidos.

Que preciosa garantia para uma nação que estava começando. O Senhor não estava apenas lhes dando um conjunto de regras, mas estava dizendo que, através da obediência, eles seriam tratados como algo extremamente valioso e que Ele se envolveria com o seu povo. Em segundo lugar, o desejo de Jeová é que eles se tornassem uma nação santa, ou seja, consagrada somente a Ele. O Senhor sabia que seriam muitas as atrações e até tentativas de retorno ao paganismo egípcio e que o envolvimento com outros povos fariam com que as tribos de Israel se esquecessem do seu Deus.

É importante perceber também que consagração se expressa através de uma vida de obediência. De pouco valor é alguém dizer-se consagrado ao Senhor se não busca obedecer-lhe em todo o tempo. As leis iriam orientar o povo nesta obediência que seria a forma de demonstrar que de fato era uma nação santa. Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!

Editorial: Isidro Neto, Video do Youtube e imagem da Internet

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Série: De Pastor Para Pastor: "Dê-se nova chance!" Por Pr. Isidro Neto





Dê-se nova chance!


“E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando;
E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque;
E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”
(Lucas 13:6-9)

Esta parábola, proferida por Jesus se encontra em um contexto de ensino sobre julgamento, consequências e arrependimento. Nos versículos acima, nosso Senhor, respondi aos discípulos, a respeito da comparação entre os galileus que tiveram seu sangue misturado com os sacrifícios, por Pilatos, em relação aos demais galileus que nada sofreram e de igual temática comparativa, os que sofreram morte com a queda da torre de Siloé, ele diz:Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” (Lc. 13:2-5). Os que sofreram agora, não eram, nem mais nem menos pecadores que os demais. O Critério de aceitação na presença de Deus é o arrependimento.

O Senhor da vinha, tinha em sua propriedade, uma figueira, que nos últimos três anos procurava frutos nela e não encontrava. Ele estava desapontado concluindo que não valia a pena tê-la em seus domínios, consumindo cuidados e água, coisa rara naqueles dias e ocupando “sua terra inutilmente”.

A “ausência de frutos”, (ausência entre “aspas”, por que a palavra de Deus jamais voltará vazia, Is. 55:11),  no ministério pastoral é desanimador. A cobrança vem de todos os lados, a começar de você mesmo, passando pelos colegas de ministérios e pela própria igreja, e denominação que são, em muitos momentos até desrespeitosos, se nossos relatórios não são de progresso galopante, colocando em julgamento se somos capazes, eficientes ou se estamos fazendo corpo mole no trabalho. Na hora de falar biblicamente sobre nossa responsabilidade com os frutos do nosso trabalho todos concordam como afirma Paulo, que todos temos uma parte no serviço do reino: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus deu o crescimento...”. (1 Co. 3:6), todos estamos envolvidos no processo de cuidar de pessoas para o reino de Deus... “Somos cooperadores dEle”, (1 Co. 3:9). Nossa responsabilidade tem limites, ... “o que se requer do despenseiro é que seja encontrado fiel” (1 Co. 4:2).

Repensemos nossos passos, na vida pessoal e ministerial, tendo a segurança que estamos no rumo certo. Stephen Covey, autor do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, Recomenda:

“Se a escada não estiver apoiada na parede correta, cada degrau que subimos é um passo a mais para um lugar equivocado.” “Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.” Stephen Covey

Jesus, afirma em nosso texto acima: Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” “Metanoia” – Mudança de mente. O servo do senhor daquela vinha trouxe uma nova perspectiva para o momento, sugerindo que seu senhor repensasse sua decisão de desistir de sua figueira, momentaneamente infrutífera. Ele aponta para novos investimento e cuidados que deveria ser feito e renova os sonhos do dono da vinha de ter frutos em sua figueira.  “E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.” Paulo exorta aos romanos: “...Transformais-vos pela renovação da vossa mente” (Rm. 12:1,2). Rever nossas crenças em relação ao ministério, métodos, estratégias e foco. Nesse aspecto é preciso o pastor estar disposto a abrir a mente e sair do comum e previsível. E, estudar algo que tenha sido aprovado pelas escrituras e pela aplicação em nosso tempo. Muitos estão vivendo um modelo ministerial  que precisa ser repensado. O povo, a denominação e nós mesmos queremos resultados de nosso trabalho para o reino de Deus. . Alvin Toffler é um escritor e futurista norte-americano doutorado em Letras, Leis e Ciência, Ele afirma:

“Os analfabetos do século 21, não serão aqueles que não sabem ler, e escrever, mas aqueles que não podem aprender, desaprender e reaprender." 

      Muitos de nós temos estado desolados e angustiados com a pressão de grandes resultados no ministério. Isso é uma carga e responsabilidade que torna qualquer um com a saúde emocional abalada e até mesmo nossa espiritualidade é contagiada e tendemos nos deprimir tantas vezes.

         Dê-se uma nova chance, o meu amigo, Paulo Cesar escreveu uma linda canção que nos estimula a olhar para frente e a desejarmos sermos aprovados em nosso ministério e a não desistirmos jamais.

“Você lembra quando foi, Que o Senhor o separou
Dentre todos os amigos, Dentre os entes mais queridos?
E lhe encheu a alma toda de paixão tão desmedida
Pelas almas, pelas vidas, Que não sabem pra onde vão?
Mas o tempo foi passando, E a paixão se esfriou...
Óh meu Senhor, Responda-me: Por que?
Você precisa se obreiro aprovado, E não ser acusado por ninguém.
Andar como meu filho andou, E amar com o genuíno amor
Que eu lhe dei. Mas... Se me buscar na Palavra, de coração na palavra,
Eu dou-lhe Minha palavra: Me achará, e aprovado será.”
(Obreiro Aprovado - Grupo Logos)

              Voltando ao aos versos que antecedem o nosso texto,E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; (V.8,9). Esta é uma instrução textual que nos aponta para ações de cuidados com a arvore que até então não havia dado os frutos desejados e esperados. Minha vida, sua vida, a Igreja, nosso ministério requer constantes e ininterruptas ações que tornem possíveis os resultados esperados. Marcel proust, auto do livro, “Em busca do tempo perdido”, nos direciona afirmando:

“A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas.” A verdadeira viagem de descoberta, não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos

            Nosso desafio diário é encontrar meios e percepções em nosso campo de ação que façam surgir novas possibilidades de crescimento e frutificação em nosso trabalho e em nossas vidas.

            Pare um pouco e fale com o Senhor:

v  Pergunte a Deus o que ele quer lhe ensinar neste dia acerca do foco que você tem dado a sua vida e ao seus ministério.
v  Tire um dia para ouvir o Senhor, jejue, e mantenha-se em atitude de oração.
v  Ore agora, encontre um lugar que seja tranquilo e você possa falar com o Senhor sem ser interrompido.

 

Editorial: Isidro Neto, Vídeo do youtube.