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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (... o íntimo (coração) da lei ...”) Por Willes José da Silva


E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.” Êxodo 19:18

BOM DIA!!

Após todo o cerimonial de purificação e consagração, o que reforçou toda a importância do momento, Deus começou a anunciar as leis com um breve relato a respeito de si próprio e com o primeiro mandamento que vai se desdobrar nos demais.

              Em primeiro lugar Deus reafirma sua autoridade para elaborar e exigir o cumprimento das leis. Leis que refletem o caráter santíssimo do Senhor. Moisés afirma enfaticamente que todas as palavras vieram de Deus. Não houve participação humana na proposição das leis. Isso mostra a seriedade do que estava acontecendo. Se outro homem estivesse sendo o autor delas, poderia ser questionado quanto à legitimidade e vantagens pessoais que poderiam advir do seu cumprimento. Seu eu ou qualquer outra pessoa propõe uma lei, a nossa autoridade pode ser colocada em dúvida por ser infinitamente menor do que a de Deus. Ele próprio usa expressões muito fortes e incisivas para identificar os seus atributos que lhe conferem poder para legislar a partir de um pacto previamente estabelecido. 

          Ele primeiramente se refere a si mesmo como Senhor. Isso declara a sua soberania e domínio. Ele é Senhor absoluto do universo, das nações e daquele povo em específico. Como soberano, a majestade santa requer súditos compatíveis com o seu reino. De vez em quando alguém fala sobre a relação entre governo e povo o seguinte: “cada povo tem o seu governante que merece”. Interessante perceber que nessa relação de Deus com o seu povo, através das suas leis, Ele quer que os seus filhos sejam transformados para que se pareçam mais com Ele, refletindo a sua glória entre as nações. Outra expressão usada no versículo é “teu Deus”. Isso serve para lembrar a aliança feita no v. 8. Os hebreus não foram obrigados de forma alguma a aceitarem essas leis e a receberem Jeová como seu Deus. Ele os livrou, conforme a continuidade do versículo afirma, mostrou o seu poder e glória, mas a decisão última é do homem. Não adiantava de forma alguma eles cumprirem as exigências da lei se os seus corações não estivessem voltados para o Senhor.

             Em decorrência dessa preocupação, Deus introduziu as suas leis com a que diz: “Não terás outros deuses diante de mim”. O Senhor sabe que se a prática da lei for somente externa, a possibilidade de se voltar para outros deuses é enorme. Os judeus do tempo de Jesus exemplificaram isso muito bem. Observavam as leis e até as complementaram com outras exigências e explicações, mas estavam longe da vontade do Senhor. Idolatraram as leis e Moisés desobedecendo ao primeiro mandamento. Todos os outros mandamentos são em decorrência desse primeiro. É como se Deus estivesse afirmando o seguinte: “Não ter outros deuses, ou seja, ser um adorador exclusivo implica em ter um relacionamento correto comigo (mandamentos 1 a 4) e também com o próximo (mandamentos 5 a 10)”. Isso traz à memória o que Jesus respondeu quando indagado sobre o maior de todos os mandamentos: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo” Lucas 10:27.

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!

Editor: Isidro Neto; Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/19

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