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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (... a verdadeira Teologia e a outra o verdadeiro culto...”) Por Willes José da Silva


E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.” Êxodo 20:6

BOM DIA!!

Leia Êxodo 20. 1 a 6: A obediência aos mandamentos do Senhor não somente trazem bênçãos no presente, mas também para as futuras gerações. Em contrapartida, a desobediência da mesma forma. Mas, isso não tem nada a ver com bênçãos ou maldição hereditária. As palavras proferidas por Deus a Moisés protegem algumas áreas da vida que são vitais, a primeira delas é a verdadeira Teologia e a outra o verdadeiro culto.
         O versículo 1 diz “Falou Deus todas as Palavras”, por isso Moisés deu nome ao relato que vem a seguir de “Dez Palavras” ou “Dez mandamentos”. De qualquer maneira isso coloca por terra qualquer argumento em defesa de que os hebreus haviam apenas copiado leis de outros povos contemporâneos.

Os mandamentos vieram do Senhor para dar ao povo segurança em sua caminhada, não somente no deserto, mas na jornada da fé. A primeira Palavra “não terás outros deuses diante de mim”, vem para resguardar o povo de uma teologia falsa, impregnada de influências pagãs e hábitos errados. Em seguida Deus orientou a forma de culto correta que deveria ser praticado. Todas as vezes que Israel tirou os olhos de Deus e começou a aceitar e a observar uma teologia mesclada de conceitos pagãos e mundanos, entraram em conflitos sérios e tiveram que pagar um alto preço por isso. A expressão que Deus usa neste primeiro mandamento “diante de mim”, pode significar oposição ou resistência à ideia de um único Deus que seja alvo de culto. É lógico que o tempo vivido no Egito traria consequências na prática religiosa dos hebreus. Tanto é que registros posteriores falaram que muitos trouxeram ídolos entre as suas bagagens durante a saída daquele lugar. Essa ênfase na exclusividade a Deus veio acompanhada de orientações específicas sobre a forma de como se relacionar com Ele e com a comunidade. Ter Jeová como único Deus significa buscá-lo de forma devida em devoção particular e em culto coletivo, mas também glorificá-lo através de atitudes corretas na vida em comunidade. Qualquer outra coisa que possa roubar a exclusividade da nossa devoção (bens, trabalho, família, afazeres, ministério etc.) e a expressão da nossa fé na vida do nosso próximo significa idolatria, ou seja, substituição de Deus por outro. Na realidade, infelizmente, os homens são tendentes a criarem ídolos no coração e isso tem sido o maior impedimento para uma vida mais santa e agradável ao Senhor.

         Essas escolhas não trazem consequências somente para as pessoas de forma individualizada. Os prazeres e delícias prometidos pelo pecado são desejados de forma egoísta, para satisfação própria, mas suas consequências nefastas atingem a todos ao seu redor ou até mais além. Da mesma forma, a escolha pela obediência ao Senhor não traz somente a felicidade almejada para o indivíduo, mas também abençoam outras pessoas. Quando Deus se refere a “visitar a iniquidade dos pais nos filhos” e “fazer misericórdia até mil gerações” não sustenta o que se chama hoje de maldição (e porque também não dizer bênção) hereditária. Isso não quer dizer que os filhos serão punidos ou abençoados pelas escolhas de seus pais, mas sim que estas impactam de tal forma a vida dos filhos que eles acabam por incorporar as práticas dos pais. Pais idólatras podem reproduzir filhos idólatras. Pais obedientes ao Senhor podem reproduzir filhos obedientes. O pecado praticado e infundido por uma geração pode levar várias gerações para ser revertido. De outra forma, a vida obediente e a busca pela santidade podem enraizar tão profundamente estes princípios que várias gerações ainda sentirão a repercussão dessas escolhas. Que escolhas temos feito? Medite nisso!
UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!



Editor: Isidro Neto: Video do Youtube; Imagem da Internet; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20

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