BOM
DIA!!
Leia
Êxodo 20. 1 a 6: A obediência aos
mandamentos do Senhor não somente trazem bênçãos no presente, mas também para
as futuras gerações. Em contrapartida, a desobediência da mesma forma. Mas,
isso não tem nada a ver com bênçãos ou maldição hereditária. As palavras proferidas por Deus a Moisés
protegem algumas áreas da vida que são vitais, a primeira delas é a verdadeira Teologia e a outra o
verdadeiro culto.
O versículo 1 diz “Falou Deus todas as
Palavras”, por isso Moisés deu nome ao relato que vem a seguir de “Dez
Palavras” ou “Dez mandamentos”. De qualquer maneira isso coloca por terra
qualquer argumento em defesa de que os hebreus haviam apenas copiado leis de
outros povos contemporâneos.
Os mandamentos vieram do Senhor para
dar ao povo segurança em sua caminhada, não somente no deserto, mas na jornada
da fé. A primeira Palavra “não terás
outros deuses diante de mim”, vem para resguardar o povo de uma teologia falsa,
impregnada de influências pagãs e hábitos errados. Em seguida Deus orientou a forma de culto correta que deveria ser
praticado. Todas as vezes que Israel tirou os olhos de Deus e começou a
aceitar e a observar uma teologia mesclada de conceitos pagãos e mundanos,
entraram em conflitos sérios e tiveram que pagar um alto preço por isso. A
expressão que Deus usa neste primeiro mandamento “diante de mim”, pode
significar oposição ou resistência à ideia de um único Deus que seja alvo de
culto. É lógico que o tempo vivido no Egito traria consequências na prática
religiosa dos hebreus. Tanto é que registros posteriores falaram que muitos
trouxeram ídolos entre as suas bagagens durante a saída daquele lugar. Essa
ênfase na exclusividade a Deus veio acompanhada de orientações específicas
sobre a forma de como se relacionar com Ele e com a comunidade. Ter Jeová como único Deus significa
buscá-lo de forma devida em devoção particular e em culto coletivo, mas também
glorificá-lo através de atitudes corretas na vida em comunidade. Qualquer outra
coisa que possa roubar a exclusividade da nossa devoção (bens, trabalho,
família, afazeres, ministério etc.) e a expressão da nossa fé na vida do nosso
próximo significa idolatria, ou seja, substituição de Deus por outro. Na
realidade, infelizmente, os homens são tendentes a criarem ídolos no coração e
isso tem sido o maior impedimento para uma vida mais santa e agradável ao
Senhor.
Essas escolhas não trazem consequências
somente para as pessoas de forma individualizada. Os prazeres e delícias prometidos pelo pecado são desejados de forma
egoísta, para satisfação própria, mas suas consequências nefastas atingem a
todos ao seu redor ou até mais além. Da mesma forma, a escolha pela
obediência ao Senhor não traz somente a felicidade almejada para o indivíduo,
mas também abençoam outras pessoas. Quando Deus se refere a “visitar a
iniquidade dos pais nos filhos” e “fazer misericórdia até mil gerações” não
sustenta o que se chama hoje de maldição (e porque também não dizer bênção)
hereditária. Isso não quer dizer que os filhos serão punidos ou abençoados
pelas escolhas de seus pais, mas sim que estas impactam de tal forma a vida dos
filhos que eles acabam por incorporar as práticas dos pais. Pais idólatras
podem reproduzir filhos idólatras. Pais obedientes ao Senhor podem reproduzir
filhos obedientes. O pecado praticado e infundido por uma geração pode levar
várias gerações para ser revertido. De outra forma, a vida obediente e a busca
pela santidade podem enraizar tão profundamente estes princípios que várias
gerações ainda sentirão a repercussão dessas escolhas. Que escolhas temos feito? Medite nisso!
UM
DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!
Editor: Isidro Neto: Video do Youtube; Imagem da Internet; https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20
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