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sábado, 15 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo (...Aliança com Deus no Sinai... Aliança Bilateral e Condicional...”) Por Willes José da Silva


“E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo. “(Exôdo 19:7,8)

Bom Dia
Releia Êxodo 19.7 a 9: Todos os acontecimentos presenciados e vividos pelos hebreus os levaram a este ponto da sua história onde uma decisão precisava ser tomada. Esse era o tempo de se firmarem ou de exporem de uma vez por todas a sua incredulidade. Deus não daria as suas leis através de Moisés a um povo que não estivesse disposto a fazer uma aliança com Ele. A lei era de Deus e não de Moisés.

         Quantas histórias da ação de Deus podemos contar em nossas vidas! Aquele povo foi tirado do Egito com “mão forte”, venceu o deserto, foi sustentado por Deus e venceu batalhas não para que simplesmente fossem bem tratados e cuidados. Através das experiências que viveram puderam conhecer mais a Deus, assim também como nós nos aprofundamos no conhecimento dEle através das lutas e vitórias dadas pelo Senhor. Como disse Jó: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” (Jó 42 5). Assim sendo, em prosseguimento neste trato de Deus em fazer-se conhecido, o povo estava em condições de firmar uma aliança com Deus.

       Essa aliança precisava ser feita conscientemente e não de forma emotiva ou intempestiva. Essa era uma aliança bilateral e condicional: “se diligentemente ouvirdes... então, sereis” (v.5). Para responder com lucidez à proposta divina, antes os israelitas precisavam ter sua identidade ratificada como “casa de Jacó” e “filhos de Israel” (v.3), relembrando as suas origens e as alianças feitas no passado com os patriarcas; Saber quem Deus é: “o que fiz”, “vos levei” e “vos cheguei” (v.4); e as condições e benefícios da aliança: “ouvirdes”, “guardardes” e “sereis” (v.5). Logo a resposta dada “a uma” (v.8) pelo povo não foi de forma irrefletida. Normalmente, após um forte envolvimento emocional em alguma situação, as pessoas tomam algumas decisões que não se sustentam com o tempo. Vemos isso em alguns movimentos no meio evangélico. 
      A distância do Egito até o Sinai era de 350 km. Se considerarmos que Refidim fazia parte do território egípcio, a caminhada do povo até à planície do Sinai foi longa. Um período importante de reflexão sem a imposição emocional imediata dos acontecimentos de Refidim. Outra evidência de que essa foi uma decisão bem pensada foi a resposta de Deus a ela (v. 9). Logo em seguida à decisão, Deus se pronunciou anunciando o que faria para dar as leis, instruindo o povo quanto ao cumprimento da sua vontade. O nosso conhecimento do Senhor nos tem levado a uma maior obediência e desfrute da aliança com Ele? Com o tempo o nosso fervor espiritual tem aumentado ou diminuído?

         As leis eram de Deus e não de Moisés. Deus falou com Moisés de forma visível para que isso ficasse muito claro na mente do povo. Não eram ideias humanas. Como tais poderiam ser questionadas e até reformuladas dependendo do contexto. Vieram do próprio Deus em revelação de si mesmo e da sua vontade. Não poderiam acusar mais tarde Moisés de ter, ele mesmo, compilado a lei sem ter realmente se encontrado com o Senhor. Na história das religiões muitos grupos surgiram porque homens relataram ter tido encontros sobrenaturais com Deus ou algum anjo e por isso se tornaram emissários especiais de sua vontade. Aqui Deus mostrou que Ele mesmo era quem estava falando. Isso também trouxe um respeito especial ao líder Moisés pelo povo. Quando o líder fala em nome do Senhor, reproduz o que Ele diz em sua Palavra e o povo reconhece isso, acaba por conquistar uma consideração especial dos seus liderados. Não devido a ser alguém especial, mas pela fidelidade a Deus na transmissão da sua mensagem e pela instrumentalização que o Senhor faz da sua vida.

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!



Editorial: Isidro Neto, Imagem da Internet e Vídeo do Youtube

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