Dê-se nova chance!
“E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na
sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando;
E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque;
E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.” (Lucas 13:6-9)
E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque;
E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.” (Lucas 13:6-9)
Esta parábola, proferida por Jesus se encontra em um contexto de
ensino sobre julgamento, consequências e arrependimento. Nos versículos acima,
nosso Senhor, respondi aos discípulos, a respeito da comparação entre os
galileus que tiveram seu sangue misturado com os sacrifícios, por Pilatos, em
relação aos demais galileus que nada sofreram e de igual temática comparativa,
os que sofreram morte com a queda da torre de Siloé, ele diz: “Não, vos digo; antes, se não vos
arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” (Lc. 13:2-5). Os que sofreram agora, não eram, nem mais nem
menos pecadores que os demais. O Critério de aceitação na presença de Deus é o
arrependimento.
O Senhor da vinha, tinha em sua propriedade, uma
figueira, que nos últimos três anos procurava frutos nela e não encontrava. Ele
estava desapontado concluindo que não valia a pena tê-la em seus domínios,
consumindo cuidados e água, coisa rara naqueles dias e ocupando “sua terra
inutilmente”.
A “ausência de frutos”, (ausência entre “aspas”,
por que a palavra de Deus jamais voltará vazia, Is. 55:11), no ministério pastoral é desanimador. A
cobrança vem de todos os lados, a começar de você mesmo, passando pelos colegas
de ministérios e pela própria igreja, e denominação que são, em muitos momentos
até desrespeitosos, se nossos relatórios não são de progresso galopante,
colocando em julgamento se somos capazes, eficientes ou se estamos fazendo
corpo mole no trabalho. Na hora de falar biblicamente sobre nossa
responsabilidade com os frutos do nosso trabalho todos concordam como afirma
Paulo, que todos temos uma parte no serviço do reino: “Eu plantei, Apolo regou,
mas Deus deu o crescimento...”. (1 Co. 3:6), todos estamos envolvidos no
processo de cuidar de pessoas para o reino de Deus... “Somos cooperadores dEle”,
(1 Co. 3:9). Nossa responsabilidade tem limites, ... “o que se requer do
despenseiro é que seja encontrado fiel” (1 Co. 4:2).
Repensemos nossos passos, na vida pessoal e ministerial, tendo a
segurança que estamos no rumo certo. Stephen Covey, autor do livro “Os 7 hábitos
das pessoas altamente eficazes”, Recomenda:
“Se a escada não estiver apoiada na parede
correta, cada degrau que subimos é um passo a mais para um lugar equivocado.” “Plante
um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um
hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.” Stephen Covey
Jesus, afirma em nosso texto acima: “Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo
perecereis.” “Metanoia” – Mudança de
mente. O servo do senhor daquela vinha trouxe uma nova perspectiva para o
momento, sugerindo que seu senhor repensasse sua decisão de desistir de sua
figueira, momentaneamente infrutífera. Ele aponta para novos investimento e
cuidados que deveria ser feito e renova os sonhos do dono da vinha de ter
frutos em sua figueira. “E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor,
deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e,
se não, depois a mandarás cortar.” Paulo exorta aos romanos: “...Transformais-vos pela renovação da
vossa mente” (Rm. 12:1,2). Rever nossas crenças em relação ao ministério,
métodos, estratégias e foco. Nesse aspecto é preciso o pastor estar disposto a
abrir a mente e sair do comum e previsível. E, estudar algo que tenha sido
aprovado pelas escrituras e pela aplicação em nosso tempo. Muitos estão vivendo
um modelo ministerial que precisa ser
repensado. O povo, a denominação e nós mesmos queremos resultados de nosso
trabalho para o reino de Deus. . Alvin Toffler é um escritor e futurista
norte-americano doutorado em Letras, Leis e Ciência, Ele afirma:
“Os analfabetos do século 21, não serão aqueles que não sabem
ler, e escrever, mas aqueles que não podem aprender, desaprender e reaprender."
Muitos de nós temos estado desolados e angustiados com a pressão de grandes resultados no ministério. Isso é uma carga e responsabilidade que torna qualquer um com a saúde emocional abalada e até mesmo nossa espiritualidade é contagiada e tendemos nos deprimir tantas vezes.
Dê-se uma nova chance, o meu amigo, Paulo Cesar escreveu uma linda canção que nos estimula a olhar para frente e a desejarmos sermos aprovados em nosso ministério e a não desistirmos jamais.
Dê-se uma nova chance, o meu amigo, Paulo Cesar escreveu uma linda canção que nos estimula a olhar para frente e a desejarmos sermos aprovados em nosso ministério e a não desistirmos jamais.
“
“Você lembra quando foi, Que o Senhor o separou
Dentre todos os amigos, Dentre os entes mais queridos?
E lhe encheu a alma toda de paixão tão desmedida
Pelas almas, pelas vidas, Que não sabem pra onde vão?
Mas o tempo foi passando, E a paixão se esfriou...
Óh meu Senhor, Responda-me: Por que?
Você precisa se obreiro aprovado, E não ser acusado por ninguém.
Andar como meu filho andou, E amar com o genuíno amor
Que eu lhe dei. Mas... Se me buscar na Palavra, de coração na palavra,
Eu dou-lhe Minha palavra: Me achará, e aprovado será.”
“Você lembra quando foi, Que o Senhor o separou
Dentre todos os amigos, Dentre os entes mais queridos?
E lhe encheu a alma toda de paixão tão desmedida
Pelas almas, pelas vidas, Que não sabem pra onde vão?
Mas o tempo foi passando, E a paixão se esfriou...
Óh meu Senhor, Responda-me: Por que?
Você precisa se obreiro aprovado, E não ser acusado por ninguém.
Andar como meu filho andou, E amar com o genuíno amor
Que eu lhe dei. Mas... Se me buscar na Palavra, de coração na palavra,
Eu dou-lhe Minha palavra: Me achará, e aprovado será.”
(Obreiro Aprovado -
Grupo Logos)
Voltando ao aos versos que antecedem o nosso texto, “E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a
escave e a esterque; (V.8,9). Esta
é uma instrução textual que nos aponta para ações de cuidados com a arvore que
até então não havia dado os frutos desejados e esperados. Minha vida, sua vida,
a Igreja, nosso ministério requer constantes e ininterruptas ações que tornem
possíveis os resultados esperados. Marcel proust, auto do livro, “Em busca do
tempo perdido”, nos direciona afirmando:
“A sabedoria não se transmite, é preciso que nós a
descubramos fazendo uma caminhada que ninguém pode fazer em nosso lugar e que
ninguém nos pode evitar, porque a sabedoria é uma maneira de ver as coisas.” A verdadeira
viagem de descoberta, não consiste em procurar novas paisagens, mas em ver com novos olhos”
Nosso desafio diário é encontrar
meios e percepções em nosso campo de ação que façam surgir novas possibilidades
de crescimento e frutificação em nosso trabalho e em nossas vidas.
Pare um pouco e fale com o Senhor:
v Pergunte a Deus o que ele quer lhe ensinar neste dia acerca do
foco que você tem dado a sua vida e ao seus ministério.
v Tire um dia para ouvir o Senhor, jejue, e mantenha-se em atitude
de oração.
v Ore agora, encontre um lugar que seja tranquilo e você possa
falar com o Senhor sem ser interrompido.
Editorial: Isidro Neto, Vídeo do youtube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário