“E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas
estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o
Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo.
“(Exôdo 19:7,8)
BOM
DIA!!
Leia
Êxodo 19. 7 a 9: Há um processo acontecendo neste momento ao pé do Monte Sinai
que vai se tornar um modelo ao longo de todo o Velho Testamento e ser repetido
e ordenado no Novo Testamento.
O povo acampado ao longo da planície do
Sinai aguardava o seu líder retornar do Monte onde estava sendo orientado por
Deus. O Senhor disse a Moisés que se
ouvissem a Sua voz e guardassem a Sua aliança, este povo se tornaria
propriedade peculiar dEle, um reino de sacerdotes e uma nação santa. Que
belíssima promessa e que valiosa aliança! Penso na alegria esfuziante no
coração do velho líder ao receber essas palavras de Jeová. Com elas com certeza
sentiu-se renovado e desejoso para descer e transmiti-las a todos que
aguardavam no sopé do monte.
Mas tem-se um problema de logística.
Como transmitir essas palavras a quase 2 000 000 de hebreus. Todos precisavam
ouvir essas verdades. Embora a promessa tenha sido feita para a nação, a
decisão de obedecer a Deus e ser fiel à aliança era individual. Na realidade a nação seria abençoada
enquanto seus indivíduos fossem alcançados e ouvissem as Palavras do Senhor.
Como líder Moisés tinha essa consciência. Ao descer, em vez de conclamar um
ajuntamento solene, dividir o povo em grupos para, a seu tempo, conseguir falar
com todos, Moisés juntou os anciãos.
A
sua estratégia foi transmitir a vontade do Senhor para esses líderes e eles se
tornares reprodutores dela. Moisés ensinaria de forma fiel o que o Senhor lhe
tinha falado e também de forma fiel, os anciãos retransmitiriam ao povo. Assim,
todos os membros da nação foram alcançados. O resultado desse modelo de discipulado é que a uma, o
povo respondeu: “Tudo o que o Senhor
falou faremos”.
Esse modelo
continuou a ser usado ao longo da história bíblica. Deveria ser praticado no ambiente familiar, entre amigos, para trazer
os crentes de novo aos caminhos do Senhor (como no livro de Esdras), na
divulgação do Evangelho e amadurecimento dos crentes no Novo Testamento etc.
Desde cedo o Senhor aponta para o discipulado como a forma que a sua Palavra
deve ser ensinada. Como nação escolhida
apresentamos muitas dificuldades para fazer as coisas de Deus da maneira de
Deus.
Nesse
contexto, há necessidade do líder maior ser crível aos olhos do seu rebanho.
Aquilo que ele ensinasse precisaria ser indiscutivelmente reconhecido como
vindo do próprio Deus. Para que acreditassem em Moisés e porque ele tinha sido
um fiel transmissor da sua mensagem, o Senhor disse que viria numa nuvem escura
(diferente da coluna que os acompanhava) e falaria com Moisés de forma tal que
o povo ouviria.
Hoje Deus não aparece em
uma nuvem aos olhos do rebanho, mas a sua voz é reconhecida quando abrimos as
nossas bocas e anunciamos as suas Palavras. A Bíblia é a garantia de que ao
falarmos seremos reconhecidos como porta-vozes de Deus. A nossa fidelidade
na transmissão das verdades e a ação do Espírito Santo nos corações dos
ouvintes são as formas que Deus usa para mostrar que os seus mensageiros são
idôneos e, por isso, críveis.
Medite nisso!
UM DIA ABENÇOADO PARA
TODOS!!
Editorial: Pr. Isidro Neto, Vídeo do Youtube e Imagem da Internet
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