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terça-feira, 11 de setembro de 2018

Exposição em Êxodo Uma estratégia do Sinai para os nossos dias (Discipulado) Por Willes José da Silva


“E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
Então todo o povo respondeu a uma voz, e disse: Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E relatou Moisés ao Senhor as palavras do povo. “(Exôdo 19:7,8)


BOM DIA!!

Leia Êxodo 19. 7 a 9: Há um processo acontecendo neste momento ao pé do Monte Sinai que vai se tornar um modelo ao longo de todo o Velho Testamento e ser repetido e ordenado no Novo Testamento.

         O povo acampado ao longo da planície do Sinai aguardava o seu líder retornar do Monte onde estava sendo orientado por Deus. O Senhor disse a Moisés que se ouvissem a Sua voz e guardassem a Sua aliança, este povo se tornaria propriedade peculiar dEle, um reino de sacerdotes e uma nação santa. Que belíssima promessa e que valiosa aliança! Penso na alegria esfuziante no coração do velho líder ao receber essas palavras de Jeová. Com elas com certeza sentiu-se renovado e desejoso para descer e transmiti-las a todos que aguardavam no sopé do monte.

Mas tem-se um problema de logística. Como transmitir essas palavras a quase 2 000 000 de hebreus. Todos precisavam ouvir essas verdades. Embora a promessa tenha sido feita para a nação, a decisão de obedecer a Deus e ser fiel à aliança era individual. Na realidade a nação seria abençoada enquanto seus indivíduos fossem alcançados e ouvissem as Palavras do Senhor. Como líder Moisés tinha essa consciência. Ao descer, em vez de conclamar um ajuntamento solene, dividir o povo em grupos para, a seu tempo, conseguir falar com todos, Moisés juntou os anciãos. 

A sua estratégia foi transmitir a vontade do Senhor para esses líderes e eles se tornares reprodutores dela. Moisés ensinaria de forma fiel o que o Senhor lhe tinha falado e também de forma fiel, os anciãos retransmitiriam ao povo. Assim, todos os membros da nação foram alcançados. O resultado desse modelo de discipulado é que a uma, o povo respondeu: “Tudo o que o Senhor falou faremos”

Esse modelo continuou a ser usado ao longo da história bíblica. Deveria ser praticado no ambiente familiar, entre amigos, para trazer os crentes de novo aos caminhos do Senhor (como no livro de Esdras), na divulgação do Evangelho e amadurecimento dos crentes no Novo Testamento etc. Desde cedo o Senhor aponta para o discipulado como a forma que a sua Palavra deve ser ensinada. Como nação escolhida apresentamos muitas dificuldades para fazer as coisas de Deus da maneira de Deus.

         Nesse contexto, há necessidade do líder maior ser crível aos olhos do seu rebanho. Aquilo que ele ensinasse precisaria ser indiscutivelmente reconhecido como vindo do próprio Deus. Para que acreditassem em Moisés e porque ele tinha sido um fiel transmissor da sua mensagem, o Senhor disse que viria numa nuvem escura (diferente da coluna que os acompanhava) e falaria com Moisés de forma tal que o povo ouviria. 

         Hoje Deus não aparece em uma nuvem aos olhos do rebanho, mas a sua voz é reconhecida quando abrimos as nossas bocas e anunciamos as suas Palavras. A Bíblia é a garantia de que ao falarmos seremos reconhecidos como porta-vozes de Deus. A nossa fidelidade na transmissão das verdades e a ação do Espírito Santo nos corações dos ouvintes são as formas que Deus usa para mostrar que os seus mensageiros são idôneos e, por isso, críveis.

Medite nisso!

UM DIA ABENÇOADO PARA TODOS!!

Editorial: Pr. Isidro Neto, Vídeo do Youtube e Imagem da Internet

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