Estaremos postando por alguns dias alguns videos do Pr. Shedd, reconhecendo a grande importância da vida e do trabalho deste servo de Deus, para igreja de Jesus.
Pastor Russell Shedd morre aos 87 anos em São Paulo.
O pastor Russell Shedd, 87 anos, faleceu na madrugada de sábado, 26 de novembro, em decorrência de problemas de saúde. Shedd havia se submetido a um tratamento de câncer de próstata em agosto deste ano, e na última semana, ao receber uma visita de membros da Igreja Batista de Atibaia, afirmou que sentia-se próximo do fim de sua jornada terrena.
“Meus irmãos e amigos, realmente eu não sei o que dizer sobre sofrimento, por causa do fato que eu nunca sofri quase nada, até esses últimos três, quatro meses. Realmente, é uma experiência muito boa, porque a gente sente se desmamando do mundo e pronto para subir. Graças a Deus, Cristo sofreu em nosso lugar para que nós possamos, também, aproveitar a grandeza do Seu amor por nós […] II Coríntios, 4:16: o sofrimento deste mundo é muito pouco em comparação com aquela alegria que nós sentiremos na presença de Deus”.
“E
disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de
Israel: EU SOU me enviou a vós.”Êxodo 3:14
“E eu apareci a Abraão, a Isaque,
e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui
perfeitamente conhecido.”Êxodo 6:3
O nome mais sagrado para Deus é YHWH. A tradução
mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si
mesmo, que não tem princípio nem fim (Êxodo 3:14; 6.3). Seguindo o costume que
começou com a Septuaginta, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor”
como equivalente de YHVH (Javé). A versão bíblica João Ferreira de Almeira
Revista e Atualizada escreve “Senhor”. A forma Javé é a mais aceita entre os
eruditos. A forma Jeová (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é
recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de YHVH
(o Eterno) com as vogais de ADONAI (Senhor). (Dicionário da Bíblia Almeida).
É importante notar que Deus não especificou na Sua
Palavra que exista apenas um nome exclusivo pelo qual Ele deva ser adorado.
Pelo contrário, os nomes de Deus são apenas maneiras de nos lembrarmos de
aspectos de Sua atividade e Sua pessoa. O que Deus deseja realmente é a
reverência e a obediência daqueles que O amam:
“Agora, pois, ó Israel,
que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em
todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu
coração e de toda a tua alma, para guardares os mandamentos do SENHOR e os seus
estatutos que hoje te ordeno, para o teu bem?” (Deuteronômio 10:12, 13).
Os nomes de Deus utilizados na Bíblia servem como
um roteiro de aprendizagem sobre o caráter de Deus. Uma vez que a Bíblia é a
Palavra de Deus para nós, os nomes que Ele escolhe nas Escrituras têm o
objetivo de revelar a Sua verdadeira natureza para nós.
O meu ex professor, o Pr. Luiz Saião, em sua coluna
no site, http://prazerdapalavra.com.br/,
especialista em Antigo testamento e em línguas
originais, destaca algo curioso em relação ao uso que se faz comumente com os
nomes de Deus, ele afirma: “Portanto, os nomes
divinos não são “fórmulas mágicas” que funcionam de maneira pragmática. Não
podemos tratá-los como “varas de condão” que fazem as coisas acontecer. Esse
tipo de raciocínio equivocado têm levado muitas pessoas a acreditar que o
simples “pronunciar” de um nome divino “libera” alguma energia espiritual
poderosa. Nada pode estar mais longe da verdade. O nome divino tem real valor
por causa do próprio Deus. O uso mágico do nome de Deus ou de Jesus não
funciona, como não funcionou no caso dos filhos de Ceva (At 19.14-16).”
“Nem todos sabem que
diferentemente da visão bíblica, o pensamento mágico pagão acreditava no poder
autônomo da palavra mágica. A idéia pagã é que o mundo é regido por forças e
poderem ocultos que podem ser domesticados por quem descobre certas fórmulas
ocultas. Esta é a idéia do “abracadabra” e do “abre-te-sésamo”. No pensamento
bíblico é Deus quem age, e não o homem que o controla por meio de fórmulas.
Talvez a maior confusão na prática esteja no mal uso da frase “o que vocês pedirem
em meu nome, eu farei” (Jo 14.14 – NVI). A palavra de Jesus não significa que
basta mencionarmos o seu nome, e tudo acontecerá automaticamente. Pedir alguma
coisa “em nome de Jesus” significa pedir alguma coisa segundo a vontade de Deus
(1Jo 5.14). Pedir em nome de Jesus é pedir o que Jesus pediria. Pedir em seu
nome é como “agir por procuração”: não é a minha vontade que será feita por
meio de Jesus, mas sim a vontade dele que se realizará por meio da minha oração.”
Os personagens bíblicos usam os vários nomes
bíblicos para referir-se a Deus; o mesmo podemos fazer. Nesta série estudaremos
mesmo que brevemente uma lista com os principais nomes encontrados na Bíblia
para nos referirmos a Deus:
Responda para si mesmo: Qual seu nível de
reverencia para Deus e seu nome santo? Lemos que não devemos tomar seu santo
nome em vão. Pense que você eu podemos ser melhores adoradores e
reverenciadores quando discernirmos, quem Deus é e o que Ele deseja ao se
revelar a nós através dos nomes que se apresenta na Bíblia Sagrada.
... Argumentando
desta maneira, não estou com isso desmerecendo o valor e a importância desses
homens e mulheres de Deus que deixaram suas pátrias para nos anunciar o
Evangelho. Não é este o ponto. Estou mostrando algo que o grande Sadu Sudah
Sing, o famoso Apóstolo dos Pés Sangrentos, disse certa vez: "Se querem
oferecer ao povo indiano a Água Viva, que a apresentem em um copo
indiano".
Porque estou
escrevendo isto? Escrevo para que vejamos que a FORMA pela qual o Evangelho é
apresentado é suscetível a mudanças. Estou procurando mostrar que uma forma que
hoje é largamente aceita pode se desgastar e perder o sentido para as gerações
futuras e pode ser necessário adaptá-la ou mudá-la. Desde que o conteúdo seja
preservado, desde que ele não seja adulterado, a forma de apresentá-lo, de
servi-lo pode ser mudada. Creio que era disso que o Senhor estava falando.
Falava da resistência gratuita que algumas pessoas tem a novas idéias, a
mudanças. Ele falava da perpetuação e santificação da forma em detrimento do
conteúdo.
Escrevo
sobre o assunto a fim de que nos alertemos para o fato de que os mais jovens
estão mais bem habilitados do que nós para perceber e acompanhar as
vertiginosas mudanças da nossa época. Devemos dialogar com eles para entender
como pensam os jovens de hoje, como podemos atingir os seus corações com
mensagens que façam sentido para eles. Devemos adaptar nossa forma de pregar,
nossa forma de argumentar sobre as verdades eternas da santa Palavra e nos
esforçar para apresentá-la aos que tanto necessitam da salvação. Creio que isto
está incluído no inspirado conselho de Paulo aos Romanos: "O que ensina,
esmere-se no fazê-lo".
A maior
parte das igrejas funciona baseada em uma estrutura que foi montada há muitos
anos. Esta estrutura que no passado foi eficaz pode não ser mais tão eficaz
assim nos dias de hoje. Em outros casos percebemos que a estrutura permanece,
mas o conteúdo parece ter ido embora há muito tempo. É preciso humildade para
reconhecer isso e, ao mesmo tempo, é preciso coragem para mudar a forma de
apresentar o conteúdo aos que nos rodeiam.
Um dos
maiores problemas de alguns pregadores do nosso meio é o fato de ainda estarem
respondendo perguntas que ninguém mais faz nos dias de hoje. Suas pregações são
para responder perguntas que foram feitas pelas pessoas que viveram há mais de
cem anos. Parecem desconhecer que cada época tem suas virtudes, defeitos e
necessidades específicas. Por isso não são ouvidos pelos de fora, por aqueles
que também precisam da salvação. Gostaram tanto da forma e das respostas que os
antigos pregadores usavam nas suas abençoadas prédicas, que nem ao menos pensam
em mudar, não a essência do Evangelho, mas a forma de apresentá-lo de maneira
que o torne relevante aos nossos contemporâneos. Observe e verá que a maior
parte dos membros da sua igreja é composta por filhos de crentes. Isto indica
que simplesmente não estamos conseguindo atingir os de fora! E não os atingimos
por não conseguir falar aos seus corações.
Gostaria de
encerrar com algo que aconteceu no III CONCRISTO. Um grupo de jovens nos
procurou pedindo para apresentar uma peça teatral que haviam ensaiado. Depois
de ponderar sobre as implicações de incluirmos a peça na programação resolvemos
correr o risco e aceitamos a oferta. Era uma peça sem palavras que tinha como
fundo hino que falava da carência que as pessoas têm de Jesus e da necessidade
de as evangelizarmos. O cenário foi o painel do congresso que tinha um monte
com três cruzes vazias – a do meio representando a cruz do Salvador. Eles
estavam vestidos de negro e dos seus rostos foram eliminadas as expressões
faciais.
A peça
iniciou-se com a maioria deles prostrados e alguns poucos de pé. Então estes
começaram a se movimentar dando a idéia que estavam evangelizando os caídos. O
refrão do hino repetia: "precisam do Senhor, precisam do Senhor". Um
a um os caídos foram sendo erguidos pelo poder do Evangelho e passavam a
evangelizar os outros até que todos estavam de pé. A peça terminou com todos
apontando para a cruz central. Tudo isto sem uma palavra sequer!
O resultado
foi que toda uma família recebeu o Senhor como Salvador! Não houve apelos e nem
nada parecido. O congresso encerrou-se e todos voltaram para suas casas. Um ano
depois, no IV CONCRISTO, o pai da família procurou um de nós e nos disse que
naquela noite, ao encerrar a peça, a filhinha dele lhe disse: "Pai, é
disso que estamos precisando, estamos precisando de Jesus". A menininha
foi tocada e toda a família aceitou a Cristo como Salvador.
Uma forma
diferente de anunciar o Evangelho. O mesmo Evangelho, na sua pura essência, sem
ser diluído ou distorcido apresentado de uma forma bastante diferente da
convencional, mas apresentando resultado na salvação de almas.
Este é o
desafio que está diante de nós: conservar os princípios e os valores que os
homens levantados por Deus para iniciar o Movimento dos Irmãos nos legaram
enquanto repensamos a forma de apresentar a mensagem às pessoas da nossa
geração – confusas e perdidas – com as quais convivemos diariamente, pessoas ás
quais o Senhor nos enviou.
Que o mesmo
Senhor nos dê a graça necessária para levarmos tal desafio adiante: apresentar
um Evangelho vivo que faça sentido para as pessoas de um tempo novo!
"Em Lc
5:39, o Senhor Jesus nos diz que as pessoas, muitas vezes, preferem os velhos
padrões como maneira aceitável de fazer as coisas, a ter que enfrentar a
inevitável mudança do futuro. O vinho velho tem melhor sabor; mas o velho vai
acabar e pessoalmente nós o guardamos em quantidades cada vez menores até que o
terminamos completamente. O Nosso Senhor aconselha-nos a desenvolver sempre o
gosto pelo vinho novo em odres novos. A essência do evangelho ("vinho")
permanece a mesma, mas o modo em que é acondicionada e oferecida
("odres") mudará com o tempo e lugar" (Family Matters, p. 57).
Pensar
nestas coisas faz minha mente "viajar" aos anos 1825 -1830 no Reino
Unido e pensar sobre um grupo de irmãos (quase todos com menos de 30 anos) que
ousou mudar a forma de reunir e apresentar o Evangelho à sua geração.
Esclarecidos pela Palavra de Deus eles abandonaram as tradições vigentes nos
seus dias e iniciaram algo totalmente novo. Por isso aqueles jovens foram
taxados de revolucionários, de hereges e foram acusados de estarem quebrando os
costumes estabelecidos e aceitos pelos líderes cristãos da sua época. Foi este
grupo que iniciou o que ficou mundialmente conhecido como o Movimento dos
Irmãos, grupo do qual somos, por assim dizer, descendentes.
A sua
influência foi tão grande que, em poucos anos, os princípios que eles
redescobriram na Palavra de Deus revolucionaram não somente o seu país, mas
também a muitos outros. Não muito tempo depois de iniciado, o Movimento dos
Irmãos já tinha cerca de 3.000 missionários espalhados pelo mundo. Esta,
querido leitor, foi, sem a menor sombra de dúvidas, uma inovação abençoada por
Deus.
Com tal pano
de fundo histórico, com tal herança histórica é de se estranhar que em muitas
"Casas de Oração" os jovens sempre sejam vistos com desconfiança. Em
algumas delas eles se foram (ou foram "idos"), pois não aceitando
mais as tradições não bíblicas não encontram um ambiente saudável para o seu
desenvolvimento espiritual. Um obreiro em tempo integral disse: "Foi a
inquietação com respeito à rígida estrutura e frieza de espírito que levaram os
Irmãos iniciais a romperem com os movimentos existentes. É a inquietação com
respeito a nossa tradicional estrutura e nosso espírito frio que está fazendo muitos
de nossos jovens desaparecerem" (Family Matters, p. 35).
Antes de
continuar, preciso dizer que a mudança à qual me refiro não é quanto ao
conteúdo do que nos foi legado. Este conteúdo é bíblico e precisa ser
preservado e, em alguns aspectos, precisa até mesmo ser resgatado. O que me
refiro é a forma com apresentamos este conteúdo.
Uma vez
estive em uma igreja e observei a pessoa que dirigiu o período de cânticos
estava nitidamente imitando um dirigente de louvor de uma destas novas
"Comunidades Evangélicas" carismáticas que proliferam nos grandes
centros. Ora, isto não pode ser considerado uma mudança necessária, mas sim uma
simples imitação. Mudanças, quando necessárias, são bem vindas, mas macaquices
não! Se aquelas podem trazer algum proveito, estas para nada ou para muito
pouco servem.
Alguns dos
missionários estrangeiros que vieram começar o trabalho dos Irmãos aqui no
Brasil (todos eles já partiram para a glória) trouxeram consigo costumes e
preconceitos culturais que não eram necessários à pregação do Evangelho.
Faltou-lhes sensibilidade quanto à nossa cultura e costumes. Eles viam com
certa desconfiança o nosso jeito de ser, nossa alegria, nossa espontaneidade
etc. Poderíamos tomar como exemplo disso o estilo musical europeu que eles
trouxeram. Em alguns lugares ele é tido como o único estilo aceito para entoar
louvores a Deus e como o único tipo de cântico que Deus aceita. Sei que estou
mexendo em um ponto nevrálgico, mas não vou me furtar de expor a verdade acerca
deste assunto para assim exemplificar a questão da forma e conteúdo. O que
muitos desconhecem é que em nossas reuniões cantamos algumas melodias que foram
compostas por pessoas incrédulas. Cantamos a música do hino nacional de pelo
menos dois países europeus e até mesmo melodia de músicas folclóricas de alguns
países estrangeiros. Mas como elas estão na forma (odres) que nos acostumamos e
achamos certa são largamente aceitas. Então eu pergunto: o simples fato de
terem sido compostas por europeus e nos padrões europeus as tornam sacras, ou
como algumas afirmam, inspiradas?
Pessoalmente
não tenho nada contra os tais hinos e canto-os com grande prazer para louvar ao
Senhor. Aliás, um dos meus preferidos se encaixa no exemplo acima e sua melodia
foi composta para expressar o amor entre dois seres humanos. Também não acho
que devemos fazer uma "caça às bruxas" e eliminar do hinário estes
hinos. Pelo contrário, creio que eles e outros são uma preciosa herança que
devemos preservar, pois fazem parte da nossa história. Não podemos e nem devemos
descartá-los! O que não podemos é dizer que somente as músicas e letras
contidas neles são aceitas por Deus. Nesta área, como em muitas outras, há sim
lugar para o novo. Ainda hoje alguém pode compor um cântico com uma melodia que
não se encaixe nos padrões europeus e este cântico pode ser usado para louvar a
Deus da mesma forma que os antigos.
Jesus começa
a falar de coisas velhas e coisas novas, costumes antigos e costumes novos.
Para tanto Ele recorre a duas coisas bem comuns a um lar judeu do Oriente
Antigo. Uma é a prática de remendar as roupas velhas que se rasgaram. Ele nos
diz que ninguém corta um pedaço de uma veste nova para remendar uma roupa
velha. Isto seria uma inutilidade, pois além de estragar a roupa nova o remendo
não combinaria com a velha. O prejuízo seria duplo, pois ambas ficariam
inutilizadas. Em Marcos 2:21, Jesus fala que um pedaço de pano novo usado como
remendo em uma roupa velha faria com que o conserto ficasse pior que o estrago.
Devido a sua maior resistência o pano novo faria com que o velho se rasgasse e
assim o buraco ficaria maior ainda que o original.
A outra ilustração
vem dos odres e do vinho que neles eram guardados. Entenderemos melhor a
ilustração se soubermos como eram confeccionados os odres. Um animal
(normalmente uma cabra) era morto e eles removiam a carne e os ossos deixando
seu couro intacto. Então, depois de devidamente tratado, ele era usado como
recipiente para líquidos, inclusive o vinho. Quando novos, aqueles odres eram
bastante maleáveis e elásticos. Com o passar do tempo eles se ressecavam e se
submetidos a uma nova pressão rompiam-se. No que se referia ao armazenamento do
vinho a não observância desta regra levava ao rompimento do odre e a
conseqüência perda do vinho. Por isso Jesus é enfático: "vinho novo deve
ser posto em odres novos e ambos se conservam".
O vinho é
igual ao conteúdo è princípios e verdades eternas da Palavra de Deus. O odre é
igual ao recipiente è forma e modo de apresentar o conteúdo. O que o Senhor
quer deixar claro com estas ilustrações e que Ele não veio remendar o judaísmo
e nem moldar a Sua mensagem e comportamento aos velhos odres da religiosidade
judaica. Ele veio trazer um vinho novo e o vinho que trouxe deve ser
acondicionado em odres novos. Não é sem razão que Jesus não era visto com bons
olhos pelos líderes religiosos da sua época. Ele era visto como um revolucionário
que estava mudando as tão queridas tradições da religião judaica. Era isso que
os incomodava!
A verdade é
que o Senhor sabia que o Seu ensino não estaria em conformidade com o gosto dos
líderes religiosos, pois alguém que já se acostumou a beber o vinho velho nem
ao menos quer se dar ao trabalho de experimentar o vinho novo. O velho é que é
o bom, ele diz. Está tão acostumado e satisfeito com o velho que nem ao menos
se dá ao trabalho de parar por um momento sequer para avaliar o sabor do novo. (Continua no próximo post)
Editorial:
Responda para si mesmo (a): Você
entendi que a presença e a mensagem de Jesus Cristo, foi mais do que
questionadora para a estrutura, mensagem e vida religiosa da época? Foi, sobretudo, instrumento poderoso de Deus
para transformação de vidas. Aquelas vidas que aceitaram o vinho novo e se
tornaram odres novos, experimentaram a nova vida abundante oferecida por Jesus
e se tornaram participantes da salvação eterna. Entendendo que a experiência
dos discípulos de Jesus com essa vida abundante, tem significado de perdão abundante, segurança de
salvação eterna abundante, perseguição e ódio dos inimigos da cruz de Cristo
abundante.
Você pode encontrar mais histórias sobre o controle de Deus, adquirindo o livro "Pipa tem medo de voar?" pela página do facebook: www.facebook.com/HelenroseEscritora
Que o
Evangelho é vivo nenhum de nós duvida. Ele é o poder dinâmico de Deus para a
salvação de todo aquele que crê! O desafio que temos é de apresentar este
evangelho para pessoas que vivem uma nova realidade, um novo tempo. Devemos
reconhecer que nem sempre é fácil fazer isto.
Gostaria de
compartilhar com os irmãos uma passagem que fala da quebra de costumes e
tradições, que fala de uma mensagem e novas formas de apresentar essa mensagem.
O Senhor Jesus tem muito a nos ensinar sobre como lidar com os conflitos que
surgem pelas mudanças que inevitavelmente vêm com o passar dos anos. Para tanto
leiamos Lucas 5:30-39.
"Os
fariseus e seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando:
Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores? Respondeu-lhes Jesus: Os
sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim
pecadores, ao arrependimento. Disseram-lhe eles: Os discípulos de João e bem
assim os dos fariseus freqüentemente jejuam e fazem orações; os teus,
entretanto, comem e bebem. Jesus, porém, lhes disse: Podeis fazer jejuar os
convidados para o casamento, enquanto está com eles o noivo? Dias virão,
contudo, em que lhes será tirado o noivo; naqueles dias, sim, jejuarão. Também
lhes disse uma parábola: Ninguém tira um pedaço de veste nova e o põe em veste
velha; pois rasgará a nova, e o remendo da nova não se ajustará à velha. E
ninguém põe vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo romperá os odres;
entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão. Pelo contrário, vinho novo
deve ser posto em odres novos e ambos se conservam. E ninguém, tendo bebido o
vinho velho, prefere o novo; porque diz: O velho é excelente".
Diante do
comportamento do Senhor e seus discípulos os religiosos de plantão não perdem a
oportunidade de confrontá-los. Eles não se misturavam com aquela ralé de
pecadores e estranhavam que Jesus e seus discípulos se sentassem à mesa com
pessoas assim. Este comportamento estava fora dos padrões estabelecidos para
alguém que se dizia um mestre. Para alguém que realmente queria agradar a Deus.
Isto nos leva ao primeiro ponto deste artigo.
I. O QUESTIONAMENTO AO COMPORTAMENTO DOS DISCÍPULOS
(33)
Certamente
os escribas e fariseus achavam os discípulos de Jesus alegres demais. Não
ficavam com o rosto desfigurado e semblante abatido (como os hipócritas de
Mateus 6:1-8). Pois apesar da Lei só estipular o jejum no Dia da Expiação, o
texto nos mostra que os discípulos dos fariseus e os de João o praticavam com
freqüência. A pergunta traz implícito o fato de que os discípulos do Senhor
estavam quebrando uma tradição estabelecida e Ele parecia não se importar com
isso! Em lugar de jejuarem, como seria apropriado á sua condição de discípulos,
eles viviam comendo, bebendo e festejando. Ou seja, havia uma forma já
estabelecida e eles a estavam quebrando. Como diriam alguns hoje: "estavam
quebrando as tradições dos nossos princípios". Acontece que a tradição à
qual os escribas e fariseus se referiam era tradição que eles haviam criado e
que queriam estabelecer como divina A nenhuma destas tradições o Senhor
respeitou.
Eles também
são acusados de não orarem, mas os argüidores deveriam estar se referindo aos
horários preestabelecidos para a oração (mais uma tradição). Pela leitura
bíblica sabemos que tanto Jesus orava como ensinava os seus discípulos a
fazerem o mesmo. Tanto é verdade que oravam que o Senhor, apesar de admitir que
não jejuavam, não diz nada a respeito da acusação de não orarem. Fica claro
então que o problema não era o fato de não orarem e sim o de não orarem nos
horários estabelecidos pela tradição religiosa dos judeus. O questionamento dos
escribas e fariseus requer que o Senhor se posicione e é disto que trata o
próximo ponto.
II. A RESPOSTA DO SENHOR (34-35)
"Podeis
fazer jejuar os convidados para o casamento, enquanto está com eles o
noivo?" Uma resposta simples e direta, pois tendo em vista que a festa de
um casamento judeu durava sete dias, isto seria um contra-senso. Ninguém vai a
uma festa de casamento para jejuar! A presença de Jesus trazia para os
discípulos uma alegria bem maior do que a de uma festa de casamento! Seguir e
estar com Jesus era para eles uma experiência que lhes trazia profunda alegria.
Portanto, enquanto estivessem com Ele, os discípulos não tinham motivo para
jejuar e desfigurar o rosto. Porém, quando lhes fosse tirado o noivo (uma
referência a Sua morte) eles jejuariam.
Para
esclarecer esta questão de tradições e formalidades a serem cumpridas no culto
a Deus, o Senhor faz duas ilustrações. Passemos a analisá-las. (Próximo post)
Hoje iniciamos uma nova Série de Vídeos do nosso querido Pastor/Bpo. Pedro Luiz, com o tema ESTUDAR É PRECISO. São resposta claras e rápidas de textos bíblicos usados fora do seu contexto. O objetivo é ser fiel a Escritura Sagrada. Trazer de volta á Exegese. Dizer de fato o que o texto esta dizendo no contexto em que foi dito.
ESTUDAR É PRECISO ... Explica a importância de estudar a palavra de Deus, como está escrito em II Timóteo 2:15.
Série: “O Que Deus Procura em Sua Relação com o Homem?”
(5/5
– Deus procura Adoradores de verdade)
Por
Isidro Moreira
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o
Pai em espírito e em verdade; porque o
Pai procura a tais que assim o adorem.” (Jo. 4:23)
Deus procura adoradores de verdade! Será que ele
vai encontrar nesta geração? Somos uma geração comprometida consigo mesma. Homens
e mulheres que amam a si mesmos acima de todas as coisas. Inclusive a palavra
profética prevê esse tempo de absoluto egoísmo e de homens e mulheres
autocentrados. Buscando sempre a autopromoção. Tudo o que este homem faz é para
si e por si. Mesmo quando “adora”, este homem é o próprio objeto da adoração.
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos
trabalhosos. Porque haverá homens amantes
de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem
afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de
Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (2 Tm 3:1-5).
Esta época é
marcada por uma religiosidade em que se rejeita a verdade bíblica, a boa
palavra de Deus e os valores do reino de Deus.
Isso também é profético: “Porque virá tempo em
que não suportarão a sã doutrina;
mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão
para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os
ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4:3,4).
É
preciso parar tudo e revermos os nossos valores e conceitos. E alinharmos nossa
conduta e devoção a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
“Adoração significa prestação de honra ou homenagem
reverente. A adoração verdadeira do Criador abrange todo aspecto da vida da
pessoa. O apóstolo Paulo salientou isso ao dizer: "Quer comais, quer
bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei todas as coisas para a glória
de Deus." – (1Coríntios 10:31)
Uma das palavras hebraicas que transmite a idéia de adoração
('a.vádh ) significa basicamente "servir".Servir ou adorar a Jeová exige
obediência a todas as suas ordens, fazer Sua vontade como alguém exclusivamente
devotado a ele.”
Deus procura adoradores de verdade. Você é este
adorador? Ore agora e encontre o Senhor da sua existência e razão primária do
seu louvor. E tenha um tempo especial de encontro Adorador e Adorado!!
Imagem da internet; Vídeo do youtube; https://www.bibliaonline.com.br; http://ademartestemunhadjah.no.comunidades.net/adoracao-em-hebraico-e-grego
Série:
“O Que Deus procura em sua relação com o homem?”
(4/5
– Deus procura os Fieis da terra para que habitem com Ele)
Por
Isidro Moreira
“Os
meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda em
reto caminho, esse me servirá.”
(Sl.
101:06)
Deus procura os Fieis da terra! Será que
encontrará? Vivemos dias em que o homem tem centralizado seu coração e suas
motivações em si mesmo. Vivemos um compromisso de fidelidade conosco e com
nossos interesses pessoais. Até a religião e a adoração escolhida tem haver com
o bel prazer e interesses pessoais. A palavra profética prever tempos
especialmente difíceis concernentes à fidelidade a Deus.
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores,
incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados,
orgulhosos, mais amigos dos deleites do
que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela...”
(2 Tm 3:1-5).
Quando
leio a afirmação de Deus em sua palavra “Os meus olhos procurarão os fiéis da
terra, para que habitem comigo”, Meu coração se aflige e vendo a minha geração de homens e
mulheres, mesmo uma geração chamada de cristã, me angustio de modo
particularmente especial. Pois onde Deus vai encontrar os fieis da terra?
Fieis, digo, sob o crivo, critérios e perspectiva do Deus que procura fieis!!!!
O próprio Deus é exemplo, do que ele mesmo deseja
de cada homem e mulher. “Saibam,
portanto, que o Senhor, o seu Deus, é Deus; ele é o Deus fiel, que mantém a
aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e obedecem aos seus
mandamentos. “
(Dt.
7:9)
Dois
aspectos ressaltados no texto acima, 1.
Manter a aliança; 2. manter a Bondade para aqueles que o amam. Deus quer nossa
fidelidade a Ele. Que mantenhamos a Aliança com Ele ininterruptamente e a bondade
retributiva por seu amor e cuidado fiel conosco. O salmista fala das grandes
coisas que o Senhor fez, que era a razão de sua alegria. “Grandes coisas fez o
Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Sl. 126:30).
Paulo
agradece ao Senhor Jesus Cristo, por tê-lo tido por fiel: “E
dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério” (1 Tm 1:12). Sabemos que indiviualmente cada um prestará contas de sí mesmo a Deus.
Talvez
esta geração não leve a sério a fidelidade a Deus, mas a fé e fidelidade é
individual e pessoal. Os fieis da terra habitarão com Deus. “...Se fiel até a morte e dar-te-ei a coroa
da vida...” (Apoc. 2:10).
Você e eu podemos nos apresentar, como Paulo,
fiel a Deus. Mantendo a Aliança com Ele em toda forma de sermos, sentirmos, agirmos
e pensarmos e tendo um amor retributivo á Ele por tudo que faz segundo sua
fidelidade para conosco.
O nosso
Senhor a firmou em Mateus 16:10 “Aquele que é fiel nas
coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes...”, portanto comecemos ser fieis hoje desde as pequenas coisas.
Vivendo em todo momento a ética e os valores do reino de Deus. Porque está escrito: Como
eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua
confessará a Deus.De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo
a Deus. (Rm. 14:11-12).