Um Evangelho Vivo Para Um Tempo Novo
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III. O VELHO E O NOVO (36-38)
Jesus começa
a falar de coisas velhas e coisas novas, costumes antigos e costumes novos.
Para tanto Ele recorre a duas coisas bem comuns a um lar judeu do Oriente
Antigo. Uma é a prática de remendar as roupas velhas que se rasgaram. Ele nos
diz que ninguém corta um pedaço de uma veste nova para remendar uma roupa
velha. Isto seria uma inutilidade, pois além de estragar a roupa nova o remendo
não combinaria com a velha. O prejuízo seria duplo, pois ambas ficariam
inutilizadas. Em Marcos 2:21, Jesus fala que um pedaço de pano novo usado como
remendo em uma roupa velha faria com que o conserto ficasse pior que o estrago.
Devido a sua maior resistência o pano novo faria com que o velho se rasgasse e
assim o buraco ficaria maior ainda que o original.
A outra ilustração
vem dos odres e do vinho que neles eram guardados. Entenderemos melhor a
ilustração se soubermos como eram confeccionados os odres. Um animal
(normalmente uma cabra) era morto e eles removiam a carne e os ossos deixando
seu couro intacto. Então, depois de devidamente tratado, ele era usado como
recipiente para líquidos, inclusive o vinho. Quando novos, aqueles odres eram
bastante maleáveis e elásticos. Com o passar do tempo eles se ressecavam e se
submetidos a uma nova pressão rompiam-se. No que se referia ao armazenamento do
vinho a não observância desta regra levava ao rompimento do odre e a
conseqüência perda do vinho. Por isso Jesus é enfático: "vinho novo deve
ser posto em odres novos e ambos se conservam".
O vinho é
igual ao conteúdo è princípios e verdades eternas da Palavra de Deus. O odre é
igual ao recipiente è forma e modo de apresentar o conteúdo. O que o Senhor
quer deixar claro com estas ilustrações e que Ele não veio remendar o judaísmo
e nem moldar a Sua mensagem e comportamento aos velhos odres da religiosidade
judaica. Ele veio trazer um vinho novo e o vinho que trouxe deve ser
acondicionado em odres novos. Não é sem razão que Jesus não era visto com bons
olhos pelos líderes religiosos da sua época. Ele era visto como um revolucionário
que estava mudando as tão queridas tradições da religião judaica. Era isso que
os incomodava!
A verdade é
que o Senhor sabia que o Seu ensino não estaria em conformidade com o gosto dos
líderes religiosos, pois alguém que já se acostumou a beber o vinho velho nem
ao menos quer se dar ao trabalho de experimentar o vinho novo. O velho é que é
o bom, ele diz. Está tão acostumado e satisfeito com o velho que nem ao menos
se dá ao trabalho de parar por um momento sequer para avaliar o sabor do novo. (Continua no próximo post)
Editorial:
Responda para si mesmo (a): Você
entendi que a presença e a mensagem de Jesus Cristo, foi mais do que
questionadora para a estrutura, mensagem e vida religiosa da época? Foi, sobretudo, instrumento poderoso de Deus
para transformação de vidas. Aquelas vidas que aceitaram o vinho novo e se
tornaram odres novos, experimentaram a nova vida abundante oferecida por Jesus
e se tornaram participantes da salvação eterna. Entendendo que a experiência
dos discípulos de Jesus com essa vida abundante, tem significado de perdão abundante, segurança de
salvação eterna abundante, perseguição e ódio dos inimigos da cruz de Cristo
abundante.
Imagem da Internet;
Video do Youtube; http://www.jabesmar.com.br/index.php/evangelismo/42-um-evangelho-vivo-para-um-tempo-novo
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