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sábado, 5 de novembro de 2016

Maturidade Cristã – 2/3 Escrito por Jabesmar A. Guimarães

Maturidade Cristã – 2/3


 “Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.  O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.”
(Fl. 3:18-19)

B. O Mau Exemplo (18-19)
Ele se refere àquelas pessoas que apesar de aparentarem ser cristãos, eram na verdade inimigos da cruz de Cristo. Não que o fossem abertamente, mas na prática seus ensinos iam contra as verdades básicas do Evangelho.
Paulo afirma que o fim destes é a destruição e dá três exemplos que norteia a existência destes indivíduos. Primeiramente há o fato de que o deus deles era o seu próprio ventre. A conotação é que eles eram egocêntricos, viviam para si mesmos. Viviam para satisfazer aos desejos da sua carne, eram os seus próprios deuses. Eram orgulhosos. Creio que cai bem aqui uma citação do livro o Pequeno Príncipe quando ele estava a visitar aqueles planetas habitados por uma só pessoa. Vejamos:
"No segundo planeta um vaidoso habitava. Ah! Ah! Um admirador vem visitar-me exclamou de longe o vaidoso, mal vira o príncipe. Porque para os vaidosos, os outros homens são sempre admiradores. Bom dia disse o principezinho. Você tem um chapéu engraçado. É para agradecer, exclamou o vaidoso. Para agradecer quando me aclamam. Infelizmente não passa ninguém por aqui. Bate as mão uma na outra, o vaidoso aconselhou. O principezinho bateu as mãos uma na outra. O vaidoso agradeceu modestamente, erguendo o chapéu. E (o principezinho) recomeçou a bater as mãos uma na outra. O vaidoso recomeçou a agradecer tirando o chapéu. (...) o principezinho cansou-se com a monotonia do brinquedo: E para os chapéu cair, perguntou ele, que é preciso fazer? Mas o vaidoso não ouviu. Os vaidosos só ouvem os elogios. Não é verdade que tu me admiras muito? Perguntou ele ao principezinho. Que quer dizer admirar? Admirar significa reconhecer que eu sou o homem mais belo, mais rico, mais inteligente e mais bem vestido de todo o planeta. Mas só tem você no seu planeta! Dá-me este gosto. Admira-me mesmo assim. Eu te admiro, disse o principezinho, dando de ombros. Mas como isto pode interessar-te? E o principezinho foi embora".
Em segundo lugar, Paulo afirma que a glória deles é a vergonha (desgraça - aiscuh), é uma glória oca, uma vanglória, uma vaidade (vacuidade). Por isso, no dia do julgamento seu destino será a desgraça. Agora eles ostentavam espiritualidade, porém, no futuros, seriam cobertos de infâmia. Toda "espiritualidade" que chama atenção para si próprio não é espiritualidade, é orgulho disfarçado, é farisaísmo. Cuidado com aqueles que ostentam uma espiritualidade que redunda em glória para si mesmos e não para o nosso Deus.
Em terceiro lugar fala acerca da visão espiritual deles que era um tanto quanto limitada, pois só consideravam as coisas deste mundo. Consequentemente seu deus, sua glória e sua espiritualidade só poderiam ser terrenas.
Em seguida Paulo traça o contraste entre a cidadania, a esperança e o futuro destes pseudo cristãos com a dos verdadeiros cristãos. Ai entraremos no segundo fator de encorajamento.


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