Série: Parábolas em Lucas - O Rico Sem Juízo
(Quando
o sucesso financeiro não é o bastante)
Por
Isidro Neto
“Então lhes contou esta parábola: “A
terra de certo homem rico produziu muito bem”.
Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’.
"Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens.
E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’.
"Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? ’
"Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus".
(Lucas 12:16-21)
Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’.
"Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens.
E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’.
"Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou? ’
"Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus".
(Lucas 12:16-21)
O acúmulo de bens materiais tem sido o sonho da
maioria das pessoas do mundo. Pois a riqueza material tem sido símbolo de
sucesso e prosperidade. A busca por riquezas é o que tem movido o mundo em
todos os tempos da história do homem. E a maioria tem feito desse
objetivo a razão e prioridade de suas vidas. Todas as forças, energias,
criatividade e foco de ação têm sido para atingir esse fim. Tudo o mais tem
tido importância secundária para eles. Destrói-se a fauna e a flora, o ar que respiramos
e dele dependem nossa sobrevivência é danificado com as queimadas e poluição
atmosférica pelas indústrias. A camada de ozônio que nos protegem dos intensos
raios solares tem sido destruída pelo mesmo motivo ganancioso, tudo tende e é
encaminhado para que não mais aja condições de sobrevivência no planeta terra,
para que estes possam criar riquezas pessoais.
Há um destaque especial que Jesus Cristo faz sobre a
quem é destinado a sua missão na terra, ele vai dizer que cumpre a profecia do
profeta Isaias com sua missão especifica de evangelizar aos pobres e cuidar dos desvalidos:
“O Espírito do Senhor é sobre mim,
Pois que me ungiu para evangelizar os
pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração,
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.”
(Lucas 4:18-21)
A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.”
(Lucas 4:18-21)
Nesta parábola do “rico
insensato”, como é conhecida, o mestre questiona ao homem rico e por tabela a todos
os que estão envolvidos no projeto de acumular e guardar riquezas:
“Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a
sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?” "Assim
acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus".(Versos
20,21).
O escritor russo
Fiodor Dostoiévski, do século 19, disse certa vez: “Há no homem um vazio do tamanho de Deus”. Ancorar-se na busca de
bens materiais, para compreender-se a si mesmo e resumir suas necessidades, tem
sido uma opção de muitos. Mas, o Apóstolo Paulo escrevendo a Timóteo, traz
alguns esclarecimentos sobre a questão da importância dos bens materiais:
“Porque nada trouxemos para este
mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” (1 Timóteo 6:7-11)
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” (1 Timóteo 6:7-11)
A realidade é
que segundo teologia bíblica, nem riqueza nem a pobreza, tem em si nenhum poder
para salvar o pecador, embora que em relação a fascinação pelos bens matérias,
Paulo esclarece, no texto acima, que pode distrair o pecador de suas reais necessidades e
priorizarem ações, sentimento e condições que lhe afastará do reino de Deus.
Quando o nosso Senhor questiona o homem rico na parábola, ele estava dizendo, “Ei, quero te dizer que você tem algo
mais valioso que os bens materiais que você tanto valoriza. Você tem uma alma
eterna e a qualquer momento você vai deixar tudo o que conquistou para trás e
seguir em frente em outro plano. Você precisa entender que deve ser rico para
com Deus”.
Claro que há
méritos no trabalhador que busca ganhar o sustento para si e para sua família e
até para ter como ajudar outros e ainda poder fazer uma reserva para os tempos
difíceis. Chega até ser uma ação de prudência. Lemos em provérbios:
“O que trabalha com mão
displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.” (Provérbios 10:4,5)
O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.” (Provérbios 10:4,5)
O foco do questionamento de Jesus aqui
nesta parábola é a total e exclusiva dedicação às riquezas em detrimento a
atenção a Deus e as necessidades espirituais. Jesus ainda orientou-nos:
“Não ajunteis tesouros na terra,
onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6:19-21)
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6:19-21)
“Ninguém pode servir a dois
senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e
desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” (Mateus 6:24)
Salomão
também percebeu os risco das riquezas:
“Há um grave mal que vi debaixo do
sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o seu
próprio dano;
Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo algum filho nada lhe fica na sua mão.
Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão.”
(Eclesiastes 5:13-15)
Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo algum filho nada lhe fica na sua mão.
Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão.”
(Eclesiastes 5:13-15)
Um pouco antes dessa
parábola, Cristo havia dado o
“xeque-mate” a respeito disso: “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na
abundância do que possui.”
(Lucas 12:15)
(Lucas 12:15)
Portanto, continuemos sendo
trabalhadores dedicados e não preguiçosos na busca pelo bem estar de nossas
famílias, e para ter com que ajudar outros, e sustentar o ministério de
proclamação do evangelho até os confins da terra, sem deixar de amar a Deus
acima de todas as coisas. Lembrando que riqueza material não é o bastante para o acesso ao céu.
Qual tem sido o foco de sua vida?
Qual tem sido a importância que Deus tem tido em sua vida?
Qual o seu tesouro maior O que você é ou suas ambições de possuir riquezas?
Imagem da Internet; Vídeo do Youtube; www.bibliaonline.com.br
Obrigado, amigo por mais uma bela reflexão!
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