Parábolas em Lucas - A semente de mostarda ( Semente de Vida abundante) Por Isidro Neto

Parábolas em Lucas - A semente de mostarda

( Semente de Vida abundante)

Por

Isidro Neto

“E dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei?
É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu. (18-19)

                   O Reino de Deus, governo de Deus. Para os gregos “Basileia” (termo transliterado). Domínio de Deus; governo com soberania. Mateus em seu evangelho preferiu usar a expressão “Reino dos céus”, expressões sinônimas, pois como escrevia aos judeus. Mateus não usa o nome de Deus, pois para o judeu falar o nome de Deus, teria que ser em circunstância e contexto especial. Em sua proclamação, o Senhor Fez questão de falar abundantemente sobre o Reino de Deus:

·                               O reino de Deus é base do evangelho pregado por Jesus e ele afirmava que estava próximo e exigia dos seus ouvintes o arrependimento dos pecados e fé. “E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do reino de Deus, E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.” (Marcos 1:14,15).

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                    O reino de Deus, deveria ser desejado e fazer  parte de nossa oração diária, “... venha sobre nós o teu reino e que seja feita a sua vontade assim na terra como no céu...” (Mt. 6:10).

·                             O reino de Deus, o governo de Deus nas vidas, deveria ser buscado como prioridade. “... Mas buscai primeiro o reino de Deus...” (Mateus 6:33).

·                                        Paulo vai dizer o que não é, e o que é o Reino de Deus: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” (Romanos 14:17).

                   Nesta parábola Jesus compara o reino de Deus a uma semente de mostarda que embora sendo pequena, cresce e se faz grande com o poder de abrigar as aves. O que o Senhor quis dizer com essa comparação do reino de Deus? Quais as lições que extraímos desse escrito sagrado? E como aplica-la em nossas aflições e em tempo difíceis?

                   Podemos pensar sobre o poder de desenvolvimento do Reino de Deus comparado com a germinação das menores das sementes. Semente que revela-se sem importância inicialmente por causa de sua aparência singela, mas que ao ser nutrida, tem potencial que sobrepõe-se a muitas outras. Naquele momento inicial, o reino de Deus que chega ao mundo, resume-se ao mestre e alguns poucos seguidores, mas iria crescer e ser um abrigo para muitos.

                   Individualmente e pessoalmente, temos nos sentido com pouca força de vez enquando,  olhamos a nossa volta e não vemos tantas perspectivas. Não reconhecemos o quanto podemos crescer como parte desse maravilhoso reino de Deus. Jesus disse, usando a figura da videira:

“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” (João 15:5)

                   Estamos ligados ao reino de Deus por causa de Jesus. É ele quem é o rei, o dominador, o soberano e poderoso de toda a terra, os limites do seu domínio não tem fim. Somos parte de algo grandioso e maravilhoso. Não há espaço para nos sentirmos frágeis e sem importância, mesmo sob provas severas ou dificuldades, mesmo que pareçam persistentes, como disse Paulo: “ Em Cristo somos mais que vencedores”, e acrescentou:

“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro".
Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
(Romanos 8:35-39)

                   O Reino de Deus está sendo estabelecido no coração de homens e mulheres e cresce dentro de cada cristão confesso e submisso. A obediência ao reino nos faz seus súditos e o recebimento acontece na doçura e singeleza de corações puros:

“Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.
Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.”
(Marcos 10:14,15)

                   Tomar parte no Reino de Deus é a experiência mais fascinante e misteriosa, pois exige um renascer para uma vida nova sob o senhorio do eterno:

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.”
(João 3:3-5)

                   Para os que desejam tomar parte do Reino de Deus, é necessário agir com convicção e firmeza de fé entendendo sua prioridade e urgências:

“E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai.
Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus.
Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa.
E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus.”
(Lucas 9:59-62)

                   Muitos desejam ser parte do Reino de Deus, vivencia-lo, prova-lo, experimenta-lo, mas há exigências éticas e morais que nem todos estão dispostos a atender:

“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.”
(1 Coríntios 6:9,10)

                   Ao nos sentirmos desprovidos de qualificações e de condições de subsistência, quer material, emocional, psicológica, devemos entender algo que o apóstolo Tiago afirmou: (Fomos escolhidos apesar de nossas fraquezas).

“Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?”
(Tiago 2:5)

Responda agora:

Ø  O quanto você esta engajado no Reino de Deus?

Ø  Até que ponto você esta disposto a fazer parte dessa nova ordem de vida?

Ø  Você se sente ainda sem forças para enfrentar suas fraquezas?

Ø  Receba agora o poder do Reino de Deus e aceite tudo o que ele está disponibilizando pra você agora.