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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Força e Valentia


Força e Valentia

Por

Adilson  Routh

1 Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas,
2 vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram.
3 Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.
4 Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.

A expressão “filhos de Deus” em contraste com a expressão “filhas dos homens” tem gerado debate na identificação desses “filhos de Deus”. Prefro sugerir a interpretação mais simples e coerente com o desenroalar do relato do livro do Gênises, de que Sete produziu uma geração de homens tementes a Deus, os “filhos de Deus”, enquanto Caim uma geração de ímpios. O objetivo era que, da geração de Sete viesse o descendente da mulher, Cristo, portanto era necessário a perpetuação de um estilo de vida de temor a Deus. O encontro das gerações de Sete com as descendentes de Caim, os “filhos de Deus” e a filhas dos homens”, colocou em risco esse estilo de vida, uma vez que a influencia de Caim se abatera sobre os descendentes de Sete. O tipo de homens que a antiguidade produziu é fruto dessa fusão das gerações, lembrando que Adão foi dotado do todos os genes que a raça humana poderia produzir, originando as características diversas que temos hoje, e as que porventura foram extintas, aliando isso às extraordinárias condições ambientais, alguns foram tomados de excessivo crescimento físico, os Nefilins ou gigantes. Lembrando que séculos despois ainda temos relatos do gigante filisteu que foi morto por Davi. A força bruta e valentia aliadas a um coração distante de Deus tornou a terra tomada por um estilo de vida impio, ao ponto do Senhor afirmar: “O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal”.
Temos poucos relatos desse período da história, provavelmente o dilúvio se encarregou de apagar, mas a expressão “varões de renome na antiguidade”, resume os grandes feitos desses homens, que com um misto de força física, sabedoria e valentia construíram o mundo antigo. Contudo vaalentia e força bruta não podem produzir a justiça de Deus, pelo contrário, produziram um mundo violento e pecaminoso, onde os propósitos de Deus foram esquecidos e a linhagem do messias colocada em risco, assim Deus teria de agir com um rigor inemaginável para aqueles primeiros moradores da terra.
Resta-nos tomarmos como exemplo o fato de não confiarnos excessivamente em nossa valentia e força, pois, “maldito é o homem que confia no homem e faz da sua carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor” (Jr 17.5). Que humildemente voltemos a dependencia do Criador, antes que não haja mais vestigios de Deus em nós, antes que tornemos o mundo pior do que já está.

Considere:

1.     Avalie onde sua confiança está depositada, em que seu coração está descansando.
2.     Declare conscientemente a Deus sua dependência, e peça-lhe que cuide de sua vida.

3.     Retorne aos valores de amor e bondade nas suas atitudes cotidianas, perpetue o bem.

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