A
Fascinação da Desobediência
Por
Adilson
Geraldo Routh
O Senhor Deus
colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo.
E o Senhor Deus ordenou ao homem: "Coma livremente de qualquer árvore do jardim,
mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá".
Gênesis 2:15-17
E o Senhor Deus ordenou ao homem: "Coma livremente de qualquer árvore do jardim,
mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá".
Gênesis 2:15-17
Quando a mulher
viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além
disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o
e o deu a seu marido, que comeu também.
Gênesis 3:1-6
Gênesis 3:1-6
A proposta de Deus era irrecusável, viver num ambiente livre de decepções,
fome, doenças, pecados e de todo tipo de mazelas que hoje conhecemos muito bem,
tendo eternamente à disposição o alimento, saúde, comunhão e paz. Parece
inacreditável que alguém trocaria tudo isso pela possibilidade de conhecer o
mal, pois o bem eles já conheciam. Nossa dificuldade em entender isso, vem da
falta de percepção da facinação que o desconhecido exerce sobre a alma humana.
Essa sedução começa a exercer influencia sobre nós, quando passamos a duvidar
do amor de Deus, “deve haver algo melhor que esse paraíso, e Deus está me
escondendo!”, poderia ter sido uma das indagações interiores de Eva. Duvidar do
amor de Deus abre a porta para todo tipo de abismo, passamos a crer que talvez
aja algo melhor ao desobedecer a Deus, mesmo que estejamos num paraíso.
Essa é uma prova que Deus nos fez livres, pois o amor tem de ser dado e
recebido voluntariamente, e o Senhor não aceita menos que isso. A confiança de
que o melhor está sendo dado e recebido, integra o conceito
do amor. Contudo a dúvida levou Adão
e Eva a cometer o pior erro da história da humanidade, pois a árvore “parecia
agradável ao paladar”, era “atraente aos olhos” e “desejável para se obter
conhecimento”, isso os afastou da ótica espiritual da comunhão com Deus e os
pôs rumo ao edonismo, narcicismo e racionalismo humanista, ou seja, tudo pelo
prazer, tudo por si, tudo pelo homem, assim já não havia mais lugar para eles
no Éden.
A desobediencia nos fascina, porém também nos afasta, tanto de Deus como
das pessoas, o retorno, portanto, depende de uma reestruturação de nossa
confiança no amor de Deus, e isso só encontramos quando entendemos o amor de
Cristo por nós na cruz, só ali encontraremos forças para não nos deixar levar
pela fascinação da desobediência.
Considere:
1.
Avalie sua comunhão com
Deus, sua confiança no amor dele por você, e tente identificar quais áreas de
sua vida estão vulneráveis à fascinação da desobediência.
2.
Olhe para a cruz, vá para
ela e renda-se ao amor de Cristo.
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