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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A Fascinação da Desobediência


A Fascinação da Desobediência
Por
Adilson Geraldo Routh

O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo.
E o Senhor Deus ordenou ao homem: "Coma livremente de qualquer árvore do jardim,
mas não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá".
Gênesis 2:15-17
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.
Gênesis 3:1-6

A proposta de Deus era irrecusável, viver num ambiente livre de decepções, fome, doenças, pecados e de todo tipo de mazelas que hoje conhecemos muito bem, tendo eternamente à disposição o alimento, saúde, comunhão e paz. Parece inacreditável que alguém trocaria tudo isso pela possibilidade de conhecer o mal, pois o bem eles já conheciam. Nossa dificuldade em entender isso, vem da falta de percepção da facinação que o desconhecido exerce sobre a alma humana. Essa sedução começa a exercer influencia sobre nós, quando passamos a duvidar do amor de Deus, “deve haver algo melhor que esse paraíso, e Deus está me escondendo!”, poderia ter sido uma das indagações interiores de Eva. Duvidar do amor de Deus abre a porta para todo tipo de abismo, passamos a crer que talvez aja algo melhor ao desobedecer a Deus, mesmo que estejamos num paraíso.
Essa é uma prova que Deus nos fez livres, pois o amor tem de ser dado e recebido voluntariamente, e o Senhor não aceita menos que isso. A confiança de que o melhor está sendo dado e recebido, integra  o conceito  do amor. Contudo a dúvida  levou Adão e Eva a cometer o pior erro da história da humanidade, pois a árvore “parecia agradável ao paladar”, era “atraente aos olhos” e “desejável para se obter conhecimento”, isso os afastou da ótica espiritual da comunhão com Deus e os pôs rumo ao edonismo, narcicismo e racionalismo humanista, ou seja, tudo pelo prazer, tudo por si, tudo pelo homem, assim já não havia mais lugar para eles no Éden.
A desobediencia nos fascina, porém também nos afasta, tanto de Deus como das pessoas, o retorno, portanto, depende de uma reestruturação de nossa confiança no amor de Deus, e isso só encontramos quando entendemos o amor de Cristo por nós na cruz, só ali encontraremos forças para não nos deixar levar pela fascinação da desobediência.

Considere:

1.       Avalie sua comunhão com Deus, sua confiança no amor dele por você, e tente identificar quais áreas de sua vida estão vulneráveis à fascinação da desobediência.
2.       Olhe para a cruz, vá para ela e renda-se  ao amor de Cristo.

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