A Marca da Aliança
por
Adilson Routh
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Adilson Routh
Esta é a minha aliança com você e com os seus
descendentes, aliança que terá que ser guardada: Todos os do sexo masculino
entre vocês serão circuncidados na carne.
Terão que fazer essa marca, que será o sinal da aliança entre mim e vocês.
Gênesis 17:10,11
Terão que fazer essa marca, que será o sinal da aliança entre mim e vocês.
Gênesis 17:10,11
Até então o que
Deus pedia a Abrão era a fé e a obediência, porém agora uma marca física era
exigida dele, a circuncisão. O Senhor repetidas vezes apareceu a Abrão e
reafirmou sua promessa, cada vez em que isso aconteceu um novo detalhe foi
revelado, nesse evento vários deles são acrescentados. Primeiramente Deus se
revela com um novo nome a Abrão: “Eu Sou o Deus Todo Poderoso” (Gn 17.1); muda
o nome de Abrão para Abraão, e o de Sarai para Sara. Isso indicava que uma nova
fase se iniciara na vida de Abraão e Sara. O nome “Abrão” significa “pai da nação”, esse significado foi
multiplicado com o nome “Abraão” que significa “pai de nações”. O nome “Sarai” significa “minha princesa” também recebe um significado mais abrangente, pois
“Sara” significa “princesa de Todos”.
O próprio nascimento de Isaque é predito, dentro de um ano o legítimo herdeiro
nasceria. Isaque significa riso, então primeiramente significou o riso
incrédulo de Sara diante da promessa, mas por fim transformou-se no riso da
alegria de ver a fidelidade de Deus em crumprir sua promessa.
Nesse contexto a circuncisão é requerida para que a
linhagem que herdaria as promessas e traria o Messias ao mundo fosse marcada,
visto que de Abrão surgiria várias nações uma delas deveria perpetuar esse
pácto. Tudo isso só seria possível, pois quem estava exigindo o pácto era o “Deus
Todo Poderoso”, essa era a garantia de que tudo ocorreria como de fato foi
prometido. O fato de Deus ser Todo poderoso faz com que ele detenha cada fração
de poder existente no universo. Cada gota de suor fruto do trabalho humano vem
do próprio Deus, por isso o Apóstolo Paulo afirma: “nele todos existimos”. A força das armas nucleares juntas, toda
ernergia produzida pelas estrelas, a força de uma tempestade ou de uma suave brisa,
tudo, absolutamente tudo, é poder de Deus coexistente em sua criação. Assim
aquele que fazia a promessa não era apenas Fiel, mas também era Capaz de
cumpri-la.
A circuncisão seria
a marca física de uma realidade
espiritual, o pácto com Deus. Esse pácto envolvia não só reproduzir uma marca
física nas gerações futuras, mas principalmente influencia-las a ter a fé e o
caráter de Abraão, para que a linhagem messiânica fosse dotada de valores
espirituais: “Pois eu o escolhi para que
ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, para que pratiquem a justiça e o
juízo, a fim de que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado”
(Gn 18.19). A marca física divorciada dos valores espirituais de justiça e juízo,
fé e obediência, não passa de uma marca, contudo quando aliada a esses valores
tornariam os descendentes de Abraão de fato uma bênção para todas as nações na
medida em que o conhecimento do Senhor fosse espalhado a todos os povos. Apesar
de ser um pacto exclusivo para Abraão, ele se tornaria inclusivo na medida em que
os descendentes de Abraão partilhassem o conhecimento do Senhor o Deus Todo Poderoso.
O mesmo se aplica
a Nova Aliança feita na cruz com todo aquele que crê, somos chamados a
reproduzir em nossa vida a própria vida de nosso Mestre Cristo, o Messias que
veio da linhagem de Abraão. A marca de nossa identidade com ele no batismo pode
se tornar vazia se não for acompanhada do caráter de Cristo em nós. Deus nunca
quis criar uma elite espiritual, ele sempre quis servos espirituais, que se
colocam a disposição de um mundo caído para levar-lhe o conhecimento do Deus
Todo poderoso, conhecimento esse que pode definir o futuro eterno daquele que
ainda não O conhece, e não há maior honra que essa.
Considere:
1.
Reproduzir as marcas de humildade e amor, graça e verdade em sua vida.
2.
Uma visão inclusiva, onde todas as nações da terra precisam ouvir o
evangelho, Adote um missionário.
3.
Levar o evangelho, não é levar só palavras, é levar um estilo de vida
onde Cristo é o centro. Seja a mensagem!
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