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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Aliança no Sofrimento



ALIANÇA NO SOFRIMENTO

  Por

Adilson G. Routh


"Morreu, pois, José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.  Depois os filhos de Israel frutificaram e aumentaram muito, multiplicaram-se e tornaram-se sobremaneira fortes, de modo que a terra se encheu deles.  Entrementes se levantou sobre o Egito um novo rei, que não conhecera a José.  Disse ele ao seu povo: Eis que o povo de Israel é mais numeroso e mais forte do que nos. Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e aconteça que, vindo guerra, ele também se ajunte com os nossos inimigos, e peleje contra nós e se retire da terra. 11 Portanto puseram sobre eles feitores, para os afligirem com suas cargas. Assim os israelitas edificaram para Faraó cidades armazéns, Pitom e Ramessés. (Ex 1.6 a 11) 23 No decorrer de muitos dias, morreu o rei do Egito; e os filhos de Israel gemiam debaixo da servidão; pelo que clamaram, e subiu a Deus o seu clamor por causa dessa servidão. 24 Então Deus, ouvindo-lhes os gemidos, lembrou-se do seu pacto com Abraão, com Isaque e com Jacó. 25 E atentou Deus para os filhos de Israel; e Deus os conheceu."  (Ex 2.23 a 25) 

          Para Repensar e Reagir:

       Ao lermos o relato bíblico, temos a impressão de que as promessas feitas por Deus a Abraão estariam em xeque, o povo de Israel estava cativo em trabalhos forçados, iniciava-se uma conspiração para aniquilar os bebês do sexo masculino.Todo benefício que José trouxe ao Egito fora esquecido, a opressão abatia-se sobre o povo a quem pertencia as promessas de Deus. 

        O sofrimento tornou-se fonte de clamor a Deus, depois de anos de acomodação Israel viu-se compelido pelo sofrimento a buscar a Deus. Esse foi o cenário propício para que Deus manifestasse todo seu poder e graça, fazendo com que os filhos de Israel compreendessem melhor quem era o Deus que eles serviam, assim, Deus do meio da dor e desesperança, trouxe graça e alegria, salvação e júbilo. 

         Deus lembrou-se da aliança que havia feito com Abraão e veio ao socorro, da mesma forma, ele socorre aquele que um dia, ao crer na cruz, participa de uma nova aliança com Ele. Seu poder e graça são vivenciados não pelo merecimento das atitudes religiosas, mas sim pela participação na nova aliança, conquistada pelo próprio descendente de Abraão, Jesus Cristo, aquele que agora é a base de nossa aliança e a oferece a todo aquele que crer.

      Considere: 

1. O sofrimento como forma de Deus chamar a atenção dos distanciados, para mais uma vez dar-lhes intensa comunhão. 
2. O sofrimento como oportunidade de experimentar a graça de Deus no processo de livramento da dor. 
3. Avalie sua própria fé na aliança na cruz, uma entrega pessoal é necessária.















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