Dignidade Perdida
por
Adilson G. Routh
“Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua
descendência e o descendente dela; este ferirá a sua cabeça, e você lhe ferirá
o calcanhar". (Gn 2.15) Então disse o Senhor Deus: "Agora o
homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Não se deve, pois,
permitir que ele tome também do fruto da árvore da vida e o coma, e viva para sempre". “ Por isso o Senhor Deus o mandou embora do jardim
do Éden para cultivar o solo do qual fora tirado. ” (Gn 2.22 e 23)
Quando Adão caiu ele arrastou consigo toda a
criação, todo o equilíbrio do cosmos foi afetado, e com ele todos caíram, o
amargor da morte se apoderou de todos os nossos paladares, nossa pureza foi
contaminada, nossa comunhão foi quebrada e o Éden ficou para trás. Essa
tragédia tomou proporções cósmicas, pois até mesmo a criação geme aguardando o
resgate da corrupção em que agora todos estamos submetidos, por meio da herança
pecaminosa que recebemos e pelo fato de nos inclinarmos para o mal ao ponto de
irmos as “vias de fato”. A atitude de Adão afetaria a forma como todos os
homens lidariam com o mal, antes era apenas uma curiosidade, agora, porém se
tornara uma obsessão. Qualquer centelha de maldade poderia se transformar num
incêndio de corrupção, e o plano original de Deus de encher a terra com sua
imagem e semelhança poderia ser afetado, pois a terra poderia se encher da
maldade.
Mas em sabedoria eterna, Deus aponta a solução, o
“descendente” da mulher por fim feriria de morte a “serpente”. Ela como símbolo
de todo ciclo da maldade seria por fim aniquilada por meio do descendente da
mulher que fora enganada. O engano que deu origem a tragédia, não poderia ser
repetido diante desse descendente, que não só destruiria o engano, mas a
própria serpente e a consequência eterna do pecado. O futuro mostrou-nos Jesus
como o descendente da mulher que por meio de sua morte na cruz venceu
a serpente, diante da morte trouxe ressurreição, diante do pecado reconquistou a
pureza, não mais como condição natural, mas por justificação. Assim como todos
nós perdemos nossa dignidade na queda, podemos retoma-la na fé em Cristo, na
obra da cruz, onde nossa comunhão com Deus é reatada e somos mais uma vez
postos em direção ao Éden.
Considere:
- Buscar um sentimento de gratidão pela
obra de Cristo por você na cruz.
- Avaliar com sinceridade sua entrega
à Cristo por meio da fé.
- Anunciar à seus conhecidos próximos essa mensagem , para
que também retornem a dignidade da cruz. Escolha duas pessoas
para compartilhar até o fim desse mês. Anote os nomes e ore por eles.
Mas em sabedoria eterna, Deus aponta a solução, o “descendente” da mulher por fim feriria de morte a “serpente”. Ela como símbolo de todo ciclo da maldade seria por fim aniquilada por meio do descendente da mulher que fora enganada. O engano que deu origem a tragédia, não poderia ser repetido diante desse descendente, que não só destruiria o engano, mas a própria serpente e a consequência eterna do pecado. O futuro mostrou-nos Jesus como o descendente da mulher que por meio de sua morte na cruz venceu a serpente, diante da morte trouxe ressurreição, diante do pecado reconquistou a pureza, não mais como condição natural, mas por justificação. Assim como todos nós perdemos nossa dignidade na queda, podemos retoma-la na fé em Cristo, na obra da cruz, onde nossa comunhão com Deus é reatada e somos mais uma vez postos em direção ao Éden.
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