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domingo, 8 de maio de 2016

Dignidade emprestada




Dignidade emprestada
Por
Adilson G. Routh 


“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn 1.27)

        Ao nos criar à sua imagem e semelhança, Deus nos emprestou a dignidade, essa nos veio como reflexo daquilo que Deus é,  tornando-nos especiais, pois nos diferencia do restante da criação pela essência que fomos criados. Com a dignidade veio-nos a responsabilidade de mante-la nossos atos e reproduzi-la em nosso meio. O reflexo de Deus em nós torna-nos multiplicadores de sua glória, glória que por fim deve voltar como louvor ao próprio Deus.

         Ao sondar o coração, o homem percebe no seu íntimo sua origem divina. Toda bondade que se pode produzir  é um tênue vislumbre da magnífica bondade de um Deus, que  nos tornou participantes de sua própria glória.

        Um dos paradoxos do ser humano é que, ele nutre sentimento de fracasso e de baixa estima enquanto detêm a mais elevada posição intrínseca a sua existência. Esse sentimento é fruto da  percepção de que, não mais vemos dignidade em nosso atos nem a percebemos em nosso meio. Resta-nos retornar a casa de nosso Pai, onde novamente seremos apresentados a nossa origem de glória, ali confortavelmente a alma dos santos voltará a brilhar.

            Considere:

1.    Em Cristo podemos retornar à dignidade , pois  somos reconhecidos como filhos de Deus, é necessário uma entrega pessoal.

2.  Resgatar os valores de amor, santidade, verdade e graça,  pois somos reconhecidos como seus embaixadores.

3.   Deixar nosso ego do tamanho que realmente é, nem além, nem aquém de ser instrumento do reflexo do divino.


         Desafie-se:

1.   Aliste os vícios de caráter que destorcem a imagem de Deus em você,  trate-os em oração.

2.  Medite nos sentimentos depreciativos que o fazem sentir menos do que realmente é, trate-os à luz da dignidade que Deus o fez e o recriou em Cristo.

        



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