Série: “Cristianismo reformado, reformando
minha vida hoje”
Soli
Deo gloria (glória somente a Deus)
Por
Pr. Isidro Moreira
Para Repensar e reagir:
Soli Deo gloria é o ensinamento de que
toda a glória é devida somente a Deus, pois a salvação é realizada
unicamente através de sua vontade e ação; e não só, da toda suficiente expiação de Jesus na cruz,
mas também o dom da fé em que a expiação, é criada no coração do crente
pelo Espírito
Santo. Os reformadores acreditavam que os seres humanos,
mesmo santos canonizados pela
Igreja Católica Romana, os papas e
a hierarquia eclesiástica não eram dignos da glória que lhes foi concedida,
isto é, não se deve exaltar tais pessoas por suas boas obras, mas sim louvar e
dar glória a Deus, que é o autor e santificador dessas pessoas
e suas boas obras.
Do
ponto de vista bíblico, como muitos homens de Deus homenagearam e se prostraram
a outros antes do advento do evangelho, mas a partir do ministério e doutrina
de Jesus Cristo, lê-se palavras contrárias a tais práticas: como Pedro e João
recusando receber honra após a cura do paralítico no templo, a recusa de Pedro
a Cornélio se prostrar a ele, ordenando fazê-lo somente a Deus, como Paulo e
Barnabé recusando receber sacrifícios e ofertas como deuses em Listra, após a
cura do paralítico (At.14:8-18), e o anjo que recusa a prostração honrosa de
João do Apocalipse dizendo: "Vê,
não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que
guardam as palavras deste livro. Adora a Deus."
(Ap.22:9) “Reafirmamos que, como a
salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos
glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus,
sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.”
A Adoração Bíblica: O Primeiro
Mandamento nos aponta a singularidade: “Não terás outros
deuses diante de mim” (Êxodo 20:3). Jesus Cristo esclarece o
objeto da adoração: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto”.
(Mateus 4:10: ) e responde quanto a questão do lugar, não há exclusividade geográfica,
(Jo. 4:20-24) e origem. A origem da adoração é o interior do adorador, em seu
espírito. “Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em
espírito e em verdade”. O profeta Isaías disse: “Todo o que é chamado pelo
meu nome, a quem criei para a minha glória, a quem formei e fiz.” (Is 43:7).
Nós fomos criados para dar glória a Deus. Portanto, devemos glorificá-Lo em
tudo o que fazemos com nossas vidas, como o apóstolo Paulo nos lembra: “A fim
de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua
glória.” (Ef 1:12).
Paulo também nos diz: “Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer
outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” (1Co 10:31). Ele diz também:
“Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo
de vocês.” (1Co 6:20).
Responda para si mesmo (a)
Você
foi criado para louvar e glorificar a Deus, de todo o seu coração, quanto de
atenção você tem dado a essa suprema razão de existir? Em sua vida particular? Em
sua vida cristã na comunhão do povo de Deus? Tens ido ao culto, cultuar?
Oração:
Grandioso e
maravilhoso Deus, único digno de adoração e de que nos prostremos diariamente!
Reconheço que tenho sido falho, com ações adoração insuficiente. Quero Pai
assumir minha missão de adorar e não perder nenhuma oportunidade de estar
diante de ti adorando-o em espírito e em verdade, em nome do seu Filho Jesus Cristo.
Amém.
Bibliografia usada na preparação:
Wikipédia; Sociedade Bíblica do Brasil.
(2003). Tradução Almeida Revista e Atualizada, com números de Strong.
As Institutas – João Calvino Criação e Consumação – Gerard von GroningenO ser de Deus – Rev Héber Carlos de Campos Razão da Esperança – Rev Leandro Antonio de Lima Teologia Concisa – J.I.Parker Teologia Sistemática* – Charles Hodge – Ed Hagnos Teologia Sistemática – Louis Berkhof; Declaração de Cambridge
As Institutas – João Calvino Criação e Consumação – Gerard von GroningenO ser de Deus – Rev Héber Carlos de Campos Razão da Esperança – Rev Leandro Antonio de Lima Teologia Concisa – J.I.Parker Teologia Sistemática* – Charles Hodge – Ed Hagnos Teologia Sistemática – Louis Berkhof; Declaração de Cambridge
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